Unhappy End
Depois de um lanchinho querido, correu tudo mal. Quando o pai chegou do trabalho, tarde, perguntou se queria ir dar uma volta no bólide novo, beber um café ao Pão de Canela. Disse que sim. Os miúdos estavam lá fora a brincar e, quando o pai os chamou, largaram aos gritos, "O que é? O que é que foi??! Já??!", num ataque de má criação que nos pôs à beira de um ataque de nervos. O pai puxou a orelha do Manel, que aquilo não eram modos de falar connosco, e a seguir foi tudo de mal a pior, com respostas tortas e choro e tudo.
Já não fomos a lado nenhum, eles lavaram os dentes e foram para a cama, eu meti-me na cama também, com aquela sensação de que ser mãe e pai deve mesmo ser isto: dar tudo e receber pouco em troca (quando não é nada).
Hoje amanheceu, eles estão de castigo, já me deram mil beijinhos e pediram desculpa centenas de vezes, e estão bem comportados como dois Bambys, mas eu continuo triste. Acho que o fim das férias misturado com os acontecimentos de ontem e mais uma altura difícil do mês fizeram baixar em mim uma neura tenebrosa. Saiam da frente, que isto até ferve.
Já não fomos a lado nenhum, eles lavaram os dentes e foram para a cama, eu meti-me na cama também, com aquela sensação de que ser mãe e pai deve mesmo ser isto: dar tudo e receber pouco em troca (quando não é nada).
Hoje amanheceu, eles estão de castigo, já me deram mil beijinhos e pediram desculpa centenas de vezes, e estão bem comportados como dois Bambys, mas eu continuo triste. Acho que o fim das férias misturado com os acontecimentos de ontem e mais uma altura difícil do mês fizeram baixar em mim uma neura tenebrosa. Saiam da frente, que isto até ferve.