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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Uma noite do catatau

A minha noite não foi má. Foi péssima. A Mada a tossir sem parar, três horas e tal seguidinhas sem um segundo de intervalo e nós a pensar vamos ao hospital, não vamos, vamos, não vamos. Às tantas, ela desata a cuspir uma massa nojenta das entranhas e... com sangue. Acho que nunca me vesti tão depressa para a levar ao hospital mas, nesse instante, ela adormeceu profundamente, finalmente sem tossir nem um bocadinho, e então resolvemos deixá-la descansar e perguntar hoje ao pediatra se o sangue era normal. Dormi mal e porcamente, a imaginar cenários terríveis, mas hoje o médico lá explicou que tanta tosse, às vezes, dá em sangue e para continuarmos com a medicação a ver como evolui.
De maneira que estou em casa, com três crianças, vendo todos os meus bonitos planos irem pelo cano, eu que queria ir com eles à praia, à Kidzania, andar no autocarro dos turistas, visitar museus... aqui estou, com um humor tenebroso, fechada em casa com este sol e, pior ainda, tendo sabido hoje que para a semana vai começar a chover como se fosse Novembro. E nós com tudo combinado para irmos para o Algarve. Mas que grande merda. Não há outra palavra, é mesmo merda. Mas, claro, há coisas piores, como os terramotos no Japão, o turismo sexual na Ásia, o cancro em todo o lado e, para nem ir mais longe, Portugal - aqui mesmo - a ir ao fundo. Por isso, vou fazer uma cara feliz e agradecer pela sorte que tenho, que isto é só uma bronquiolite, há mais noites para dormir, e a chuva passa, e na verdade tudo está bem, obrigadinha.

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