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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um dia destes...

... ele morre-me. A continuar neste stress, corro mesmo o risco de ficar sem ele. Se lhe telefono, desliga, se tenho a sorte de me ligar de volta fala telegraficamente, afogueado. Sai cedo, chega tarde, dorme mal, tem um ar exausto. Hoje, então, até me fez impressão olhar para a criatura, no regresso do trabalho. As veias do pescoço saltavam e estava ruborescido, dir-se-ia que ia explodir a qualquer instante. E eu não quero ficar sem ele, que é o grande, o único amor da minha vida. Aquele com quem quero ficar até me esquecer dos dias, até me sumir daqui, serenamente, de preferência no mesmo dia e à mesma hora que ele, os dois velhinhos e queridos, apagados em simultâneo como duas velas incapazes de se manterem acesas uma sem a outra.
De maneira que hoje estou a pensar deixar cair um ansioliticozinho na sopa, a ver se o bicho sossega.
Ai, euromilhões, euromilhões...

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