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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Tutor T*

Fui convidada pela directora de um jardim de infância e creche aqui do bairro para ir conhecer o espaço e o trabalho que fazem e ser uma espécie de embaixadora da escola. Eu, que até conheço bem uma das educadoras, fui com muito gosto. E digo o seguinte: agora percebo uma grande amiga que, quando lá foi fazer uma visita, veio deslumbrada e a dizer maravilhas. 

Para começar, é bonito, espaçoso, com grandes janelas, muita luz a entrar por todo o lado. As salas são amplas e dão para um único corredor largo e comprido de onde se pode ver o que se passa em cada sala, através de janelões enormes. Há uma sala polivalente, onde fazem ginástica, que tem casinhas, tipo cenário, que me deram muita vontade de ser pequenina outra vez. Na parte de cima do edifício, há um terraço gigante com casinhas, escorregas, baloiços, pneus pintados e muitos outros instrumentos de brincadeira. E há uma horta maravilhosa de que todos tratam. Cultivam, regam, colhem. Simplesmente perfeita.

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Podia agora alongar-me sobre o que prometem (e acho que cumprem, porque conheço muitos pais que têm lá os filhos e adoram). Podia deter-me no facto de terem (e cumprirem) uma filosofia de porta aberta, em que os pais podem entrar sempre que queiram, podia falar no currículo das educadoras, no olhar individualizado para cada criança, no projecto educativo que sabe respeitar a infância. Podia tudo isso mas prefiro centrar-me no que acho que mais os distingue (se bem que o sucesso mede-se pela soma das partes e não apenas por uma parcela): os rácios. Ou seja, o número de crianças por sala. Foi isso o que mais me impressionou, sou franca. E é por isso que os preços desta creche são mais altos que os das outras creches aqui à volta. Sempre me tinha perguntado se seria apenas pelo espaço (que é realmente grande e bonito). Fiquei agora a perceber que, para eles, faz todo o sentido ter menos crianças do que o legalmente aceite em cada sala, e para isso - claro - têm de cobrar mais a cada uma. 

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Apesar de ter menos crianças do que a capacidade máxima legal, a creche manteve o tamanho das salas, o que faz com que, de facto, as áreas sejam impressionantes (já fui a creches onde até falta o ar, por estar tudo tão encafuado).

 

Também adorei o facto de as salas estarem divididas por meio ano (6 meses) até aos 3 anos de idade. Porque a curva de desenvolvimento nos primeiros anos de vida é muito íngreme e ali faz-se questão de que a abordagem de cada uma das salas seja o mais adequada possível ao estádio de desenvolvimento das crianças que a compõem. Acho isto mesmo importante, se querem saber. Este cuidado, este detalhe.

A creche Tutor T tem várias salas: para bebés (dos 4 meses à aquisição da marcha), para toddlers pequenos (da aquisição da marcha aos 18 meses, toddlers grandes (18-24 meses), twaddlers (dos 24 aos 30 meses), preppers (dos 30 aos 36 meses), PE1 (sala dos 3 anos), PE2 (sala dos 4 anos), PE3 (sala dos 5 anos).

 

A quem tenha filhos em idade pré-escolar e viva ou trabalhe no Parque das Nações recomendo vivamente uma visita. Esta não é, definitivamente, uma creche (e jardim de infância) qualquer. É um orgulho ser vossa "embaixadora".

 

*Post escrito em parceria com a Tutor T

 

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