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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Sobre os ovários

Ter ovários pode ser lixado. O meu ovário esquerdo decidiu infernizar-me a vida e ontem cheguei a ir à Cuf da Lapa mas como não havia urgência ginecológica voltei para casa dos meus sogros, agarrada à barriga e a ganir como um cão.
Provavelmente foi um quisto que decidiu ensandecer, que os quistos, já se sabe, são matéria que ensandece muito. Ou então foi outra coisa qualquer, quem sabe se não terá sido o ovário esquerdo chateado com a vida, raivoso com o direito ou assim.
É pena que o nosso corpo não seja transparente, tipo máquina de lavar roupa. Doía, a gente espreitava e dizia: Lá está, é o quisto que ensandeceu. E pronto. Resolvia-se. Está mal feito e, se acreditasse em Deus, aborrecia-me com ele pelo trabalho mal pensado. E, claro, pedia-lhe que não me desse tantas dores no ovário.
(Gosto mesmo da palavra ovário. Ovário, ovário, ovário.)

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