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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ser VIP ou não ser, eis a questão



O Martim, meu filho mais novo, nasceu na Cuf Descobertas. Só tenho a dizer bem. É um verdadeiro hotel 5 estrelas. Quando mudei de médico, agora da gravidez da Madalena, estava toda triste porque achava que ele não fazia partos na Cuf Descobertas. E fiquei felicíssima quando soube que, afinal, ele fazia.
Escrevi então ao hospital. Perguntei se não teriam mudado a política de não deixar os pais assistir a cesarianas. Já tenho uma certa tristeza por ser cesariana, gostava ao menos de ter o meu homem ao meu lado num dos dias mais importantes da nossa vida.
Recebi então um email a dizer que sim, era a política da casa, "não podemos abrir excepções".
Só que, na mesma semana em que recebi esse bonito email, comprei uma revista cor-de-rosa que, na capa, trazia a notícia do nascimento de Karen (ex-Jardel) e Filipe Gaidão. O bebé nasceu de cesariana, na Cuf Descobertas e... surpresa das surpresas, o pai assistiu.
Fiquei possessa. Sei que há outros VIPs para quem foi possível "abrir excepções". Enviei um email para o gabinete do cliente. Mas nem se dignaram responder.
Estou chocada. Palavra de honra que estou.
O que é preciso para ter o pai ao lado, em caso de cesariana, na Cuf Descobertas? Aparecer na Caras? Ser colunável? E para isso é preciso o quê? Ter casado primeiro com um jogador de futebol e agora ser mulher de um ex-hoquista?

Por isso, deixo o desafio: se tiveram bebés de cesariana na Cuf Descobertas e o pai teve de ficar cá fora, comentem. Zanguem-se. Sintam-se discriminados. Como eu. Passem a palavra, a ver se encontram mais gente a sentir-se assim. Talvez possamos todos pedir o livro de reclamações ao mesmo tempo. Porque se não há excepções para uns, não pode haver para outros. Ou não é?

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