Resultados do inquérito sobre a perda de um amigo
Na semana passada lancei um daqueles inquéritos altamente científicos, desta vez sobre a tristeza que é a perda de um amigo, não por morte mas por desentendimentos, conflitos ou afastamento puro e simples. A ideia surgiu depois de ler uma reportagem na 2, do jornal Público, e de perceber, pelos vossos comentários, que de facto isto de perder amigos é duro e nem sempre é falado, o que torna tudo ainda mais difícil.
Assim, e com o intuito de fazer uma espécie de terapia de grupo, em que todos podemos chorar em conjunto a trágica experiência da perda de um amigo, e rirmo-nos também um bocado - que rir é o melhor remédio - partilho agora convosco os resultados do jeitoso inquérito que vos deixei aqui no blogue.
Basicamente podemos concluir que já quase toda a gente perdeu um amigo, que a maioria das pessoas considera que a culpa foi dos dois (e muitos outros acham que a culpa foi do amigo), que está equilibrada a percentagem entre os que sofreram horrores e os que não chegaram a perder o sono. Quase ninguém pensou recorrer a ajuda psicológica para ultrapassar esta perda e a maior parte das pessoas duvida que fosse possível retomar a amizade depois deste desaire.
Responderam 3666 pessoas. Relembro que 666 é o número do demo, pelo que suponho que seja um sinal de que os amigos que perdemos eram na verdade autênticos diabinhos e podem ir para o inferno (brincadeirinha, que sejam muito felizes, que eu não sou rancorosa).