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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Queridas avós:

Quando levarem os vossos netos convosco, por favor, não esqueçam de ter sempre por perto o vosso telemóvel ou o telefone de casa. E, se tiverem uma casa com piscina, por favor, levem ainda mais a sério este pedido. Ninguém desconfia das vossas capacidades, ninguém duvida que estão a tomar conta dos vossos netos melhor ainda do que os pais das criancinhas tomariam. Mas nós, os pais das ditas, começamos a trepar pelas paredes quando ligamos uma vez, duas vezes, e às tantas estamos a ligar há 40 minutos e do outro lado... nada. Não é por mal. É só porque os filmes começam a ser realizados na nossa cabeça e no nosso peito, mesmo sem o nosso consentimento. E são filmes de terror. Não é falta de confiança. É só porque os nossos filhos, como vocês avós bem sabem, levaram com eles o nosso coração. Porque ter filhos é mesmo viver com o coração fora do peito. E o meu, neste momento, já nem sei se bate. Acho que não.

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