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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Porque nao nos doem as saudades?

Aqui sao agora onze da noite. Amanha logo pela manha vamos de barco ate Mahle, apanhar o aviao para Frankfurt, e depois outro para Lisboa. Nada nesta ideia me da alegria. O que me conduz a outra questao: Quando viriam as saudades dos nossos filhos? Em que momento seria doloroso continuar aqui, sem eles? Temi fazer a pergunta em voz alta. Quem me conhece sabe que sou uma mae galinha, sempre a contar os episodios das crias, sempre pronta a largar tudo por eles. Mas... agora, aqui, sinto que podia ca continuar. Ate quando? Enchi-me de coragem e perguntei em voz alta: Quando viriam as saudades dos nossos filhos? Em que momento seria insuportavel continuar longe deles? Para meu sossego, o Ricardo respondeu que tambem ja se tinha feito essa pergunta. So nao tinha tido coragem de a verbalizar. Acho que acabariam por vir, essas saudades feitas dor, dor na barriga e no peito e no corpo todo. Das outras vezes sentimos mais a falta deles, e certo. Mas a verdade? A verdade e que nao estavamos no paraiso.

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