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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ora então...


A minha irmã casou hoje. O anúncio foi na quarta. Sim, esta quarta que acabou de passar. Éramos poucos, muito poucos, quase todos ainda a sair do choque do anúncio e do convite. Nenhum dos dois tem uma doença terminal, ela não está grávida, não vão viver para o estrangeiro, nenhum deles é imigrante ilegal e tem de casar para ganhar a nacionalidade. Foi um vaipe que lhes deu: ah, e tal e se casássemos no dia em que fazemos 8 anos de namoro? Ah, boa ideia! E pronto. Eu e o Ricardo fomos padrinhos. Os meus filhos conheceram o avô, o que foi estranho e triste e tocante. Eu revi o meu pai, sete anos passados desde o último avistamento, mas tudo decorreu com elegância, educação e civismo. O almoço foi agradável, os noivos estavam felizes e isso é que importa. Desejo que tenham um casamento tão maravilhoso como o meu, já que mais maravilhoso me parece francamente impossível. Adoro o meu cunhado de paixão, tenho a certeza que é um bom homem, assim como o meu (o que é raro). E adoro a minha irmã, apesar de ter ficado, de quarta-feira até ontem à noite, com muita vontade de lhe bater. Mas hoje deitei tudo para trás das costas. Porque o que importa é a sua felicidade. E hoje era o seu dia. Que sejas muito feliz, irfilha. Que sejas muito feliz, cunhado.

Ah, e comprei os sapatinhos da Zara que muita gente me aconselhou a não comprar. Demo-nos muito bem, por acaso. Nada de dores excruciantes.

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