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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

O trabalho é duro: bebam que nem uns cachos!

No ano passado, um camião do lixo de Oliveira de Azeméis despistou-se. Os dois funcionários (o que conduzia o camião e o que recolhia o lixo) estavam alcoolizados. A empresa despediu o empregado que recolhia o lixo por ter uma taxa de alcoolemia de 2,3 gramas por litro de sangue. 
Agora, o Tribunal da Relação do Porto obrigou a empresa a reintegrar o funcionário. Porquê? Porque não há nenhuma regra na empresa que diga que os funcionários não se podem enfrascar. Deixo aqui um pedacinho do acórdão, tão bom que parece mentira. Parece uma coisa do Inimigo Público, palavra de honra:
“Vamos convir que o trabalho não é agradável. Note-se que, com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões, e por isso, na alegria da imensa diversidade da vida, o público servido até pode achar que aquele trabalhador alegre é muito produtivo e um excelente e rápido removedor de electrodomésticos”.

A minha pergunta é: não seria prudente alguém fazer uns testes de alcoolemia a certos juízes?


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