O meu filho pequeno
Martim no carro, depois de um silêncio prolongado:
- Mãe?
- Sim, filho.
- Se eu fosse filho da dona Emília e se só pudesse pedir um presente ao Pai Natal pedia-lhe que ela tivesse um bom emprego.
Lá está. O meu pequenote, que parece ter sempre a cabeça na lua, que às vezes até parece desligado e desinteressado e até frio, o meu cavalo bravo é, no fundo, um poço de sensibilidade camuflada. É misterioso e fascinante. E eu adoro-o, pois claro.
(depois lá lhe expliquei que a dona Emília, apesar de não ter um emprego muito glamoroso nem extraordinário, fazia aquilo de que gostava, fazia bem e com brio, era essencial nas nossas vidas e muito bem tratada na nossa casa, logo, até tinha um bom emprego.)
- Mãe?
- Sim, filho.
- Se eu fosse filho da dona Emília e se só pudesse pedir um presente ao Pai Natal pedia-lhe que ela tivesse um bom emprego.
Lá está. O meu pequenote, que parece ter sempre a cabeça na lua, que às vezes até parece desligado e desinteressado e até frio, o meu cavalo bravo é, no fundo, um poço de sensibilidade camuflada. É misterioso e fascinante. E eu adoro-o, pois claro.
(depois lá lhe expliquei que a dona Emília, apesar de não ter um emprego muito glamoroso nem extraordinário, fazia aquilo de que gostava, fazia bem e com brio, era essencial nas nossas vidas e muito bem tratada na nossa casa, logo, até tinha um bom emprego.)