Nova Iorque: dia 7
E pronto... chegou o último dia. Snif, snif, snif...
Além das voltinhas pelas ruas que ainda queríamos revisitar, fomos ao MoMa.
Tal como disse no início, esta viagem chegou numa altura difícil. Impossível, diria. Estava marcada desde Fevereiro e chegámos a pensar desmarcá-la. Ainda bem que não o fizemos. Foi mesmo bom termos ido. Foi a melhor forma de sair um bocadinho de um novelo de tristeza que estava a consumir-nos. Nada como viajar, de facto.
Agora estamos de volta, um ano novo aproxima-se, e a esperança em relação a um problema de saúde de um grande amigo é a nossa candeia para os próximos tempos. A dor da perda do meu Pedro continua cá e continuará até ao fim. Uns dias custa menos, outros dias custa mais. Mas parece que a vida é mesmo isto: perder umas pessoas, ganhar outras, ficar com feridas no coração e procurar nos que ficam - e que amamos e nos amam também - o consolo para as suportar.