Nova Iorque: dia 5
Começámos o dia a arriscar a vida. Vá, a vida talvez não (se bem que uma quedazinha bem dada pode sempre dar para o torto) mas pelo menos os dentes. Fomos patinar ao Rockefeller Center. Já o tínhamos feito há 6 anos, mas desta vez correu bem melhor. Acabámos a parecer uma dupla de patinadores artísticos (ou então talvez não 😂).
Estávamos leves e bem dispostos. Mas o programa que se seguia prometia acabar com isso tudo. E acabou. Fomos ao memorial do 9/11 e ao museu. O memorial já tinha visto, o museu ainda não. E foi absolutamente devastador. Se forem a Nova Iorque não percam o museu. Dói para caraças. Mas está tão bem feito, tão bem feito, que não fica a faltar nada.
Estivemos lá duas horas e tal. Para o final, eu já só queria que aquilo acabasse. Não por estar farta ou por achar chato mas porque emocionalmente me sentia incapaz de continuar. Estava fisicamente indisposta. Nauseada. É de facto fortíssimo. Mas está feito com um profundo bom gosto e sobriedade, sem diminuir o realismo e a brutalidade do que aconteceu.
Saímos dali atordoados, já sem luz do dia. Tivemos de nos sentar num café a digerir o que não é digerível.
Metemo-nos no metro, para ir até ao hotel. E encontrámos uma pérola.
Antes de subir, mais uma visita a Times Square (parecemos os mosquitos, atraídos pela luz).
Descobrimos uma cena gira, em que cada pessoa pode deixar a sua mensagem ou desejo para o novo ano nos papelinhos que serão lançados em Times Square na Passagem de Ano. Como temos ambos um desejo muito forte e muito concreto, nem hesitámos. Quando baterem as doze badaladas sabemos que aquele nosso desejo vai voar naquele sítio mágico.
A seguir fomos jantar. Encontrámos um japanese barbecue que nos pareceu interessante e onde acabámos por jantar mesmo bem.