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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Não há coincidências

Agora... querem saber de uma coisa incrível? Mas mesmo assim incrível?
Lembram-se daquela amiga de infância que eu procurava? Aquela amiga que não vejo há uns 25 anos, talvez mais? Aquela amiga que encontrei graças a ter posto aqui no blogue que andava à procura dela, porque uma amiga dela a reconheceu pela minha descrição?
Pois bem... depois de termos falado no Facebook e combinado um encontro para quando a Madalena estivesse melhor... eis que... vocês não vão acreditar. Eis que estou eu na sala de espera da Cuf Descobertas quando olho para trás. Vejo uma rapariga que podia bem ser ela. E pensei: «Caramba, que tu és mesmo de ideias fixas. Agora vais começar a vê-la em toda a parte, é?»
Nisto, ela fixou o olhar em mim. E, no instante seguinte, estávamos abraçadas em plena sala de espera, com uma enfermeira aos gritos: «Não podem, não podem! O filho de uma tem varicela, a filha da outra não se sabe o que tem!» E nós, quase em lágrimas: «Mas nós não nos vemos há vinte e tal anos!!!»
E agora digam-me. O que é isto? Coincidência? Nestes tantos anos, lembrei-me dela muitas vezes. Mas só agora tive a ideia de a procurar aqui no blogue. E só agora voltámos a contactar. E eis que, de repente, nos encontramos espontaneamente numa sala de espera de um hospital????
Nós só balbuciávamos. Arrepiadas com aquele encontro inusitado. Ambas a achar que parece destino, parece que a vida quer mesmo que nos encontremos, parece uma coisa de filme.
E foi assim que a minha noite e a minha manhã tormentosas tiveram um momento de felicidade inesperada. E cinematográfica.

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