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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Medo

É oficial. Estou em pânico.
Primeiro foi a minha barriga, a inchar e a avermelhar, transformando-se numa coisa monstruosa, incapaz de caber em quaisquer calças disponíveis no meu armário. Culpou-se um rissol de camarão que, coitado, não tinha culpa nenhuma. Depois da barriga e dos dois pés imensos, foram as pernas. Uma noite sentada numa cadeira de um tecido tipo carpete e foi o suficiente para ficar com bolhas entre o encarnado e o branco nas duas coxas.
A seguir foram os dedos dos pés. Um fim-de-semana no Algarve, umas havaianas nos pés e foi o que bastou para os meus dedos, aqueles dois que seguram o fio de borracha, ficarem três vezes maiores. As dores, sempre que incho, são consideráveis.
Depois dos dedos dos pés, foi a anca esquerda. Uma cueca um nadinha mais apertada de lado e... eis-me a aumentar. Fiquei com uma bolha tumefacta. E a comichão? Indescritível. Esta semana, já depois de ter ido à médica de família (que ficou com uma cara aterrada perante as minhas fotografias e relatos), inchou-me a cabeça de um dedo da mão. Só a pontinha. Anteontem foi o calcanhar do pé esquerdo. Encarnado, dorido, enorme.
Ontem foi a planta do pé direito. Hoje não consigo pousar o pé no chão. Calçar uns sapatos é mentira. Nem as barcas maiores que tenho recebem a minha pata de elefante. Não posso ir para o trabalho. Estou cheia de medo e conto os dias para ver o resultado das análises. O que é que eu tenho? Irei quinar? O que inchará a seguir? Não podem mandar-me o Dr. House cá a casa, se faz favor?
Agora vou dormir. Quem gosta de drogas podia bem ficar-se por um anti-histamínico. A pedrada que isto dá, canário!

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