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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Martim, o perseguido

Acordar com a voz de um filho à beira da cama a dizer:
- Eu não vejo… eu não vejo…
Acender a luz e constatar que o filho se transformou num peixe-balão, quase sem olhos, apenas umas frestas. Dar um salto da cama, vestir qualquer coisa à pressa e voar para o hospital, em pânico sobretudo depois de o ver agarrado ao pescoço, inchadíssimo, com ar de quem vai deixar de respirar no próximo minuto.
Pequeno peixe-balão levou anti-histamínico por via intramuscular e saiu do hospital ligeiramente melhor mas ainda com a cara toda deformada e o corpo todo cheio de borbulhinhas. Alguma coisa que comeu, dizem. Temos de nos manter alerta e, se não melhorar, teremos de voltar nos próximos dias.
A minha vida não é própria para cardíacos. Nem para grávidas.

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