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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Love this city




Cheguei ontem e parece que cheguei há uma semana. Não que o tempo demore a passar, que até passa bem depressa, mas porque já fiz, vi e senti tanta coisa que não parece caber em dois dias.
Hoje entrevistei três pessoas, todas elas com percursos interessantes, com imenso para contar.
Incrível como tenho sentido mesmo aquilo que disse no post anterior. Uma pessoa vive a sua vida, na sua zona de conforto, trabalha e vai para casa e sai com os amigos e trabalha e vai para casa e sai com os amigos, e é preciso uma viagem destas para despertar os sentidos, para nos lembrar que há mais mundo para lá do nosso mundo. Aqui é outro mundo, de facto, queira-se ou não. A energia é vibrante, há uma urgência e uma febre criativa que impele. Apetece inventar novos projectos, apetece criar coisas, apetece lançarmo-nos em algo novo e extraordinário. Nem dá vontade de dormir.
Depois da primeira entrevista fui até ao V&A ver uma exposição que inaugurou há pouco tempo: "British Design: 1948-2012 - Innovation in the Modern Age». Quando entrei, antes mesmo dessa, ainda vi outra: «Britain Creates 2012: Fashion + Art Collusion». A moda ao longo dos anos, retratada por alguns dos maiores criadores, estava muito completa. Amei um vestido do Cristóbal Balenciaga e trazia-o para casa hoje mesmo, se pudesse:

É tão lindooooo!




Quanto à exposição com a história do design britânico... era brutal. Mobiliário, posters, jóias, sinalética de ruas, fotografia, filmes, videoclips, roupa e acessórios, carros, capas de discos (onde se inclui a língua original para o logótipo dos Rolling Stones, de John Pasche), capas de revistas (onde se inclui uma capa da revista Nova, de 1971, cujo tema principal era: «How to undress in front of your husband»), maquetes de edifícios, logótipos importantes (nomeadamente o dos Jogos Olímpicos de 2012, criado por Wolff Olins). Um mundo, portanto. Pena não se poder tirar fotos...

A minha segunda entrevista decorreu em pleno Soho, numa esplanada, a beber um vinho branco. Depois, fui a correr para o café da Foyles, onde tinha a terceira entrevista, mas pelo caminho conheci a Felicity, uma miúda amorosa a quem tive a sorte de perguntar o melhor caminho para lá chegar. Quando chegámos ao destino, trocámos abraços e cartões, como se já nos conhecêssemos há muito. Há coisas assim. 
Amanhã há mais. Três entrevistas e museus, pelo caminho. A exposição da Yoko Ono, a do Edvard Munch e a do Damien Hirst.
I definitely need more culture in my life. Eu não sabia. Mas estava mesmo sedenta.

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