Jaipur: Forte Amer, Observatório, Palácio da Cidade, Palácio do Vento
Tantas coisas para vos dizer, tantas.
Acordámos às 6.30, tomámos banho, vestimos roupa nova (aaaah, alívio!), tomámos o pequeno-almoço e fomos para o Forte Amer, situado em Amber, a 11 quilómetros de Jaipur. Amber era a capital do estado do Rajastão, antes de Jaipur. O forte foi construído em 1592 pelo Marajá (ou Rajá) Man Singh I, em rocha e mármore e o lago Maotha dá-lhe um charme especial.
Subimos em elefante. Eu confesso que estava sem grande vontade. Acho que é uma daquelas coisas para a turistada bastante dispensável (por um lado), um inferno para os pobres bichos (por outro lado), e um problema para quem tem algumas vertigens (por fim). Mas, claro, quando dei por mim já lá estava, que aqui acontece tudo muito depressa.
Aqui dentro visitámos um templo (que não se podia fotografar), onde estavam alguns hindus em oração. Uma das coisas curiosas que eles faziam era colar migalhas de pão em todas as várias cabeças da deusa da sua adoração. Todos saíam com um risco na testa, sinal de meditação, protecção e respeito.
Também ficámos a saber a história de Ganesh. O deus Shiva e Parvati casaram e ela engravidou. Logo a seguir ele partiu para a floresta, para meditar, sem saber que ia ser pai. Entretanto, nasceu Ganesh. Um dia, já Ganesh era um rapazinho, a mãe pediu-lhe para ficar a tomar conta da porta de casa e não deixar ninguém entrar (a fechadura estava estragada) porque ia tomar banho. Ganesh assim fez. Nesse momento, chegou a casa (ao fim de vários anos), Shiva. Sem saber quem era aquele rapazinho, Shiva tentou entrar em casa. O menino disse-lhe que não podia porque a sua mãe estava a tomar banho e tinha impedido qualquer pessoa de entrar. Furioso, e sem saber que aquele era o seu filho, Shiva cortou-lhe a cabeça. Os gritos da criança assustaram a mãe, que veio a correr. Quando o viu sem cabeça, a pobre mulher ficou desesperada. Então, Shiva ordenou aos soldados que fossem buscar uma cabeça para que ele pudesse fazer renascer o filho. Trouxeram-lhe uma cabeça de elefante. E assim ficou o deus Ganesh, menino com tromba e orelhas de elefante.
O Ganesh é um deus que dá sorte. Antes de comprar uma casa, um carro ou qualquer outra coisa, os indianos compram uma imagem ou estatueta de Ganesh para lá pôr.
Vimos o Palácio da Água, que está fechado. O governo quer aceitar as ofertas de algumas cadeias hoteleiras mas o caso está em tribunal porque, dessa forma, os indianos deixarão de ter acesso ao palácio.
A seguir fomos ao Observatório. Há muitos observatórios no mundo mas o Jantar Mantar é considerado um dos maiores alguma vez construídos. O marajá Jai Singh II, o fundador da cidade cor-de-rosa (como é chamada Jaipur), era um grande estudioso e incrível astrónomo. Estudou filosofia, astrologia, arquitectura e religião em várias escolas. No ano de 1718, quis construir um observatório de renome. E, não contente em construir um, mandou erguer cinco por toda a Índia. Hoje, só o de Jaipur (que é o maior do país) está aberto. Tem vários instrumentos que precisam a hora e os minutos, a altura do sol, a posição das constelações e outros fenómenos. Uma dessas construções é o maior relógio de sol do mundo, o Samrat Yantra (em baixo).
Depois, seguimos para o Palácio da Cidade e para o Palácio do Vento (assim chamado porque foi feito todo aos buraquinhos, para deixar passar o ar e, assim, refrescar nos dias de calor tórrido - Jaipur pode tranquilamente chegar aos 48ºC).
Subimos em elefante. Eu confesso que estava sem grande vontade. Acho que é uma daquelas coisas para a turistada bastante dispensável (por um lado), um inferno para os pobres bichos (por outro lado), e um problema para quem tem algumas vertigens (por fim). Mas, claro, quando dei por mim já lá estava, que aqui acontece tudo muito depressa.
Aqui dentro visitámos um templo (que não se podia fotografar), onde estavam alguns hindus em oração. Uma das coisas curiosas que eles faziam era colar migalhas de pão em todas as várias cabeças da deusa da sua adoração. Todos saíam com um risco na testa, sinal de meditação, protecção e respeito.
Também ficámos a saber a história de Ganesh. O deus Shiva e Parvati casaram e ela engravidou. Logo a seguir ele partiu para a floresta, para meditar, sem saber que ia ser pai. Entretanto, nasceu Ganesh. Um dia, já Ganesh era um rapazinho, a mãe pediu-lhe para ficar a tomar conta da porta de casa e não deixar ninguém entrar (a fechadura estava estragada) porque ia tomar banho. Ganesh assim fez. Nesse momento, chegou a casa (ao fim de vários anos), Shiva. Sem saber quem era aquele rapazinho, Shiva tentou entrar em casa. O menino disse-lhe que não podia porque a sua mãe estava a tomar banho e tinha impedido qualquer pessoa de entrar. Furioso, e sem saber que aquele era o seu filho, Shiva cortou-lhe a cabeça. Os gritos da criança assustaram a mãe, que veio a correr. Quando o viu sem cabeça, a pobre mulher ficou desesperada. Então, Shiva ordenou aos soldados que fossem buscar uma cabeça para que ele pudesse fazer renascer o filho. Trouxeram-lhe uma cabeça de elefante. E assim ficou o deus Ganesh, menino com tromba e orelhas de elefante.
O Ganesh é um deus que dá sorte. Antes de comprar uma casa, um carro ou qualquer outra coisa, os indianos compram uma imagem ou estatueta de Ganesh para lá pôr.
Vimos o Palácio da Água, que está fechado. O governo quer aceitar as ofertas de algumas cadeias hoteleiras mas o caso está em tribunal porque, dessa forma, os indianos deixarão de ter acesso ao palácio.
A seguir fomos ao Observatório. Há muitos observatórios no mundo mas o Jantar Mantar é considerado um dos maiores alguma vez construídos. O marajá Jai Singh II, o fundador da cidade cor-de-rosa (como é chamada Jaipur), era um grande estudioso e incrível astrónomo. Estudou filosofia, astrologia, arquitectura e religião em várias escolas. No ano de 1718, quis construir um observatório de renome. E, não contente em construir um, mandou erguer cinco por toda a Índia. Hoje, só o de Jaipur (que é o maior do país) está aberto. Tem vários instrumentos que precisam a hora e os minutos, a altura do sol, a posição das constelações e outros fenómenos. Uma dessas construções é o maior relógio de sol do mundo, o Samrat Yantra (em baixo).
Eu e o meu signo, assinalado no Observatório (bem como todos os outros, está bom de ver)
Depois, seguimos para o Palácio da Cidade e para o Palácio do Vento (assim chamado porque foi feito todo aos buraquinhos, para deixar passar o ar e, assim, refrescar nos dias de calor tórrido - Jaipur pode tranquilamente chegar aos 48ºC).