Fim da Europa
Foi a minha primeira vez na corrida do Fim da Europa. No ano passado o Mateus ainda era muito pequenino e eu tinha começado a treinar havia ainda pouco tempo. Antes disso já corria mas não estava ainda na fase de papar tudo o que é corrida organizada.
Gostei muito mas ainda me custa acreditar que subi aquelas estradas de Sintra onde até os automóveis parecem seguir em sofrimento. Foram 17 quilómetros, de Sintra até ao Cabo da Roca, muitos deles a subir e muitos deles a subir mesmo muuuuuito. As descidas souberam a chocolate, se bem que no final até a descida custou porque era muito íngreme e parecia infinita.
No final, custou horrores ver um participante caído no chão com uma paragem cardíaca. É uma daquelas coisas que pode acontecer a qualquer um (porque todos podemos ter patologias cardíacas que fogem ao controlo médico) mas é sem dúvida um wake up call para todos os que se metem a correr ou a fazer qualquer tipo de actividade física sem irem primeiro ver da sua saúde e, além disso, treinar e descansar e comer bem. Maltinha: se não andam a treinar, não se ponham a correr nestas provas duras. Se querem começar, façam-nos de forma gradual mas sobretudo façam-no depois de um check-up geral que inclua prova de esforço e demais exames cardíacos. Please.