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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Família de (pouco) acolhimento

Por favor, este é um pedido de esclarecimento a quem saiba esclarecer. Porque eu não sei mesmo a resposta e pode ser que a resposta me ajude a perceber. Porque sem saber a resposta eu só acho a lei idiota, completamente desprovida de sentido. Mas pode ser por não estar a ver bem a lógica, a razão, o enquadramento.
A minha dúvida, agora, não tem nada que ver com o "caso Alexandra". É uma dúvida geral: Porque raio não podem as famílias de acolhimento acabar por adoptar as crianças que acolhem e com quem estabeleceram laços? É que não podem! Ou seja: uma família decide ser família de acolhimento. Pronto. Pensa: Ok, vamos ajudar esta pobre criança a não estar enfiada numa instituição e vamos aqui mostrar-lhe o que é uma família. Tudo começa assim, sem grandes ligações afectivas e tal. Mas depois, com o tempo, todos criam laços fortes. E esta família pensa: "é pá, e se a gente adoptasse esta criança, que é já como se fosse nossa, no nosso coração?" E depois vai-se a ver e não podem. As famílias de acolhimento não podem adoptar aquela criança que acolheram. Mas isto faz sentido para alguém? Alguém consegue explicar-me porquê, que eu não estou a chegar lá? Então é melhor para a criança ser abandonada duas vezes? Pela família de origem e pela família de acolhimento? É o quê, isto? Um jogo? O jogo do "vamos lá ver quantas vezes conseguimos destruir a vida a este puto?"
Muito agradecida a quem me guie nas teias desta lei que não entendo. Muito agradecida.

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