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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Eu, mariquinhas me confesso

Esta história do meu joelho não tem importância alguma. Nada. Zero. 

Em princípio, se tudo correr bem, em breve estarei de volta às caminhadas, às corridas, e a tudo aquilo de que gosto de fazer. Ontem já consegui ir ao cinema sem canadianas.

Há pessoas que um dia perderam a capacidade de andar e que nunca mais o vão poder fazer. 

Essas pessoas, sim, são heroínas por ultrapassarem tamanhas adversidades que a vida lhes colocou.

Sim, eu fui mariquinhas e choramingas. 

Sabem que mais? Nem eu me reconheci. Ainda estou para perceber o que raio foi aquilo e por que razão me bateu tanto. Tenho andado para aqui danada comigo, porque me julgava muito mais forte do que isto. E afinal não. 

Já passei por coisas muito mais duras que ultrapassei de forma racional e inteligente e valente. E agora veio um menisco e trouxe toda esta frustração desproporcional, como se fosse o fim do mundo. Há cenas mesmo esquisitas. Mesmo esquisitas.  

Mas pronto. As coisas são como são e deve haver uma razão qualquer para eu ter sentido isto desta forma hiperbólica. Ou então era mesmo só o universo a querer mostrar-me que não sou tão tesa como achava que era. 

Ponto da situação actual: assumo a lição de humildade, aceito o meu pendor melodramático (apesar de não estar lá muito contente com ele), e cumpro todas as ordens médicas para voltar ao activo. Nomeadamente os 500 exercícios por dia, ao som dos estalidos que o sacana do joelho faz. 

 

 

 

 

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