Escola Vasco da Gama

Nem um aluno novo admitido, do 2º ao 9º ano. Nem um.

Uma escola pública numa das freguesias de Lisboa (se não mesmo do país) onde existem mais crianças.

Se calhar já terminávamos a construção da porcaria da nova escola, não?

31 comentários

Vanessa Dias 23.07.2015

Desculpa a pergunta, não sei se percebi bem. Não aceitaram alunos novos?
Anónimo 11.08.2018

Vanessa frequentar 11 o ano plano referido singular indicação meia - prima do betinho estilosa roupinha calças saldo descontados na loja zara colecções peças trata de uma especie grupinho das
amigas ás duas clubes virgens realidade arrogança frequente relações critica trabalharia bares dos
betos dona apoia aluna nova de turma vives com o primo

Olga Nunes 23.07.2015

Maria Inês,

as crianças que frequentam ambas as escolas não são só moradores de freguesia mas também filhos de pessoas que trabalham na freguesia. Até ao ano passado, estavam em igualdade de prioridade (não contando com quem tivesse irmãos a frequentar a mesma escola) entretanto a prioridade de trabalhador "desceu". A minha filha anda numa das escola, não sou moradora, mas sim trabalhadora (é-me impensável tê-la a estudar numa escola da minha área de residência) e luto conforme posso pela construção da II fase da EBPN. O que se está a passar é uma vergonha para o país, casa vez mais me convenço que só pode ser o lobby das privadas da zona, não há outra explicação para esta situação.
Maria Inês Noivo 23.07.2015

Olga,

Tem toda a razão, esqueci-me de o referir. Como disse, são prioridades diferentes.
Eu moro na área do Agrupamento Filipa de Lencastre, um dos mais concorridos de Lisboa, e a minha filha não entrou. Movi céus e terra e ela continuou sem entrar. A grande maioria das crianças que lá anda não reside nem trabalha; arranjam uma morada, colocam o morador como encarregado de educação, a criança entram e vão à secretaria mudar a tutoria. Escrevo isto com as mãos a tremer, pois isto revolta-me muitíssimo. Eu moro em frente, a minha filha é de Junho e todos os dias pego no carro para a levar à escola.
Chama-se... Chico-espertismo.

Cláudia 23.07.2015

Pois... é o costume. Moro praticamente ao lado da escola e tenho quase a certeza (tanta que ainda nem me apeteceu ir ver as listas de colocações) que o meu filho mais novo não vai entrar lá, para o primeiro ano. Já me aconteceu o mesmo com o mais velho há 2 anos. Em breve vou ter mais um e vou andar anos numa roda viva todas as manhãs a levar 3 a 3 sítios diferentes... O que acontece (também e não só) é que muitos trabalhadores da zona preferem colocar as crianças na zona onde trabalham, em vez de ao pé de casa, por as escolas terem boa "fama" e depois, claro, não há lugar para todos. Acho muito bem que as pessoas escolham o que pensam ser o melhor para os seus filhos (eu faço o mesmo) mas as infraestruturas não estão dimensionadas nem para as crianças que residem na zona quanto mais para esses e todos os outros...
Olga Nunes 23.07.2015

Cláudia,

compreendo a sua indignação. "Esses" e "outros" que fala por alguma razão forte os pais tentam inscrevê-los na escola cuja morada profissional o permite. A minha é uma "dessas" que com muita pena minha não pode frequentar uma escola da área de residência, uma vez que a minha vida profissional não o permite, moro longe, as escolas não têm serviço de CAF/ATL, não tenho familiares que me acudam na minha área de residência, logo, inscrevi-a e teve vaga (na pré, já a fazer seis anos, ou seja, "atrasou" um ano a entrada na primária"). Talvez também fosse interessante analisar o nº de pedidos de matricula em ambas as escolas há cerca de seis anos, qual a percentagem de moradores/trabalhadores que as solicitavam. Repito, percebo perfeitamente a indignação, para mim um morador tem sempre prioridade, mas "esses" e "outros" também devem contar na equação.
Cláudia 23.07.2015

Olga,
Escrevi o comentário à pressa e o final não ficou bem... Referia-me aos dois grupos, moradores e trabalhadores com "esses" e "outros". Como escrevi podia parecer depreciativo, mas não era. Não fico indignada pela Olga e outros trabalhadores terem lá os filhos e os meus não entrarem, morando lá. Percebo que as pessoas tenham razões pessoais para os terem ao pé do local de trabalho, ou até razão nenhuma e apenas preferência de escola. Acontece o mesmo noutros agrupamentos de Lisboa que têm escolas conhecidas pela sua qualidade de ensino, ambiente etc. É preciso é fazer as contas. E isso claramente não está a ser feito... simplesmente não há vagas, ficam imensas crianças por entrar. E com este post da Sónia fiquei com poucas esperanças de os vir a ter, a partir do 5ºano, ao pé de casa. O ridículo disto tudo é que as crianças (não sendo condicionais) têm de ser colocadas em algum lado. O meu filho mais velho foi colocado a 10km de casa num agrupamento também muito concorrido. Apesar de não termos fornecido nenhuma morada fraudulenta. Resumindo, houve meninos que, morando ao lado da escola onde ele anda, não entraram. E ele acabou por "lhes tirar o lugar". Os casos que a Maria Inês muito bem cita acima não são sempre chico espertismos. Este ano, sabendo que seria impossível ter os dois a estudar ao pé de casa, coloquei na primeira opção do mais novo a escola do irmão (ainda não sei se entrou ou não). Lá fui eu para a secretaria inscrevê-lo. Quando a Sra. me perguntou por moradas eu expliquei que não morava nem trabalhava no agrupamento, e que por isso não tinha. Tinha apenas a prioridade de ter um irmão a estudar na escola em questão. Para a 2ª e 3ª opção (Vasco da Gama e Parque das Nações) é que tinha o comprovativo de morada. Fui tão mal tratada. Não imagina! A Sra. ficou indignada, porque se não morava lá porque é que ali estava a tentar inscrever o mais novo e que fosse mas é para ao pé de casa. Lá tentei explicar que isso queria eu mas que, não sabia como, o mais velho tinha entrado ali e que, não tendo ele qualquer hipótese de transferência, gostaria de ter os dois no mesmo local, se possível, já que, como ela podia observar, em breve teria mais um bebé para deixar de manhã. Quando expliquei a Sra. lá percebeu, acalmou e recebeu a inscrição. Acrescentei que não seria difícil "arranjar morada", como sei que algumas pessoas fazem, tenho imensos amigos na zona, mas por uma questão de princípio nunca o faria. Por isso Olga, compreendo que tenha lá a sua filha, e não estou nada indignada com isso. Estou indignada com a falta de vagas, isso sim. Quando fala dos problemas de não ter familiares a quem recorrer para resolver questões logísticas, sei do que fala, também é o nosso caso. Não é nada fácil lidar com a "falta de rede de segurança". Peço desculpa, Sónia, pelo testamento. Beijinhos
Maria Inês Noivo 23.07.2015

Cláudia,

Os casos que referi são chico-espertismos. Eu sei, conheço tantos que, morando longe, dão moradas falsas.
O seu caso, que entrou a 10km de casa é diferente. É, aliás, igual ao da minha! Entram nas segundas opções e vão tirar lugar a crianças daquela área. Isso é diferente.
O despacho das matrículas mudou este ano. Fiquei contente por ter mudado, pois foi com base numa queixa que fiz à Provedoria de Justiça. Mas o que devia ter mudado era a morada ser a da criança e não a do encarregado de educação. Porque esse até o homem do talho pode ser (eu sei, conheço um caso assim).
Cláudia 25.07.2015

Maria Inês,
A sério? Sinceramente, não fazia ideia que houvesse tanta gente capaz de fazer isso! Achei até, que a maioria dos casos seriam resultantes de situações como a dos nossos filhos... Muitas pessoas, sabendo que não moramos nem trabalhamos na zona, já me perguntaram se dei a morada de algum amigo. Quando eu digo que não, ficam a olhar para mim, incrédulas. Fez muito bem em avançar com a queixa. Era tão fácil de resolver essa questão, era só, como diz, pedirem a morada da criança. Tenho uma amiga que mora na zona do agrupamento do Filipa e como o filho é de Setembro, nem o inscreveu na zona, avançou logo para a morada profissional do marido onde terá mais hipóteses de entrar. Agora percebo a opção. Em vez de se andar a enervar e como para ela é relativamente indiferente. Mas que é triste é. Um beijinho.
Anica 30.07.2015

Mas porque é que acha que a sua filha tem mais direito a frequentar uma escola do que outra criança só porque tem dinheiro para comprar uma casa de 300.00€ na zona e a outra não!? Existe livre arbítrio para escolha das escolas e ainda bem que assim é,para que essas escolas não sejam guetos de betonhos do parque das nações e das avenidas novas e tenham a heterogeneodade tão necessária na escola pública! Se tem dinheiro para morar na expo ou nas avenidas novas certamente terá para pagar um colégio! Por isso deixe lá a escola pública para quem tealmente precisa dela !!'
Sónia Morais Santos 30.07.2015

Não seja tonta. Há uma regra neste país que dá prioridade às crianças que vivem na zona para entrarem nas escolas da zona (ou cujos pais trabalham nessa zona). Quem vive/trabalha em Alvalade tem "supostamente" prioridade para entrar nas escolas de Alvalade, quem vive nos Olivais idem, quem vive no Parque das Nações idem. Além disso, eu pago muitos impostos (mas mesmo muitos) e tenho tanto direito como qualquer outro cidadão de dar educação gratuita aos meus filhos. Está na Constituição. Algo que, provavelmente, não sabe o que é.
Anica 30.07.2015

Eu sei o que é a constituição que defende precisamente a igualdade de oportunidades a tidos os cidadãos! Mss você pelos vistos não dabe o que é uma média ponderada nem leu o regulamento de admissão ao conservatório.inscreveu porque é bem,porque cultura musical por aí deve passar pelo anselmo ralph e david carreira.
O despacho 7-b de 7 de maio que regula as matriculas vem fazer com que 90% das crianças arranjem encarregados de educação residentes na área porque o sistema está feito precisamente para que as pessoas façam isso.porque raio é que o meu filho se viver no bairro das colónias tem que ir para a escola dos anjos!? Eu pago os mesmos impostos que você e tenho tanto direito a ir para a escola vasco da gama como você,percebe!?tenho direito a proporcionar uma boa educação ao meu filho porque pago para isso,igual aos novos ricos parolos que pululam na expo.
O meu filho até é de outubro e no sno passado preferi que fosse para o jardim de infância mais um ano em vez de ir para a escola,recisamente para acautelar a entrada.e sim entrou.e não,não dei morada falsa,mas respeito quem o faz porque eu faria o mesmo se necessário.
Sónia Morais Santos 31.07.2015

Não seja tolinha. Ler os seus comentários dá dó, palavra de honra. Só o facto de achar razoável fazer falcatruas para o seu filho entrar, deixando outros de fora que teriam prioridade, diz muito sobre si. Enfim. Ah, e esse seu ódio por quem tem dinheiro e vive bem devia ser tratado no divã de um psicólogo. Isso não é normal. Vá, juizinho nessa cabeça. (e não vale a pena tornar a responder porque o seu comentário irá directamente para o lixo, que já perdi muito tempo consigo)
Olga Nunes 23.07.2015

Claudia,
fiquei um pouco na dúvida se o comentário estaria a ser depreciativo, mas já percebi que não :-), peço desculpa por assim ter sentido. Continuo a dizer que compreendo perfeitamente e sou da opinião de que os moradores têm de ter sempre prevalência sobre os trabalhadores, embora me custe acredite que vejo claramente o "vosso" lado. O que se passou nesta escola (EBPN) foi, na minha opinião, uma grande embrulhada. A minha filha entrou para o JI EBPN em 2012 (a fazer os seis anos em Dezembro, pois no ano anterior não consegui vaga em nenhuma escola do PN e Olivais em JI e consequentemente não iria ingressar no 1º ano em 2012 pois era condicional)) num ano em que abriram 4 salas de JI, até meninos com 3 anos entraram nesse ano. No ano seguinte, com cerca de 40 ou mais crianças a terminar a pré, decidem abrir apenas 1 sala de 1º ano.... foi o caos . Pergunto-me então porque abrem 4 salas de JI se depois não os conseguem "escoar" ? Desde 2012 que conheço a realidade da EBPN e tem sido um luta inglória, uma vergonha social e politica. Teria tanto para desabafar...Quanto ao chico-espertismo., pois eu facilmente arranjava uma morada do PN, mas prefiro ser honesta. Se na transição para o 5º ano, a morada profissional não contar, resta-me ver a melhor alternativa, já que duvido muuiito que a construção da escola avance.
Obg e 1 beijinho
Cláudia 25.07.2015

Olga,
De facto, não ficou nada claro. Eu é que peço desculpa. :)
Eu soube dessa confusão da abertura das 4 salas de JI e do estrangulamento no ano seguinte. O ano seguinte foi o ano de entrada do meu filho. Foi uma vergonha, que depois tiveram de tentar resolver à pressa com contentores e afins... Se é mau que as crianças não tenham vaga para entrar é ainda pior que as coloquem no JI e depois no 1ºciclo os mandem embora. É cruel para os miúdos. Não fazem contas. Eu também não tenho muita esperança na construção da nova escola. Se nem para regar a relva há dinheiro... Pode ser que estejamos enganadas e os nossos filhos ainda se encontrem no 5ºano! :) Um beijinho.

Dona Foca 23.07.2015

Andamos a fechar escolas um pouco por todo o lado, mesmo onde fazem falta! Mas fazer novas escolas ou até (mais simples) abrir turmas (e consequentemente vagas) onde fazem falta é que não! Isto acontece nas zonas onde há muita população, mas também em aldeias onde não há assim tanta gente, mas onde (as poucas) crianças que há são obrigadas a ir para outras escolas porque sai mais barato deslocá-las que abrir novas turmas do 1º ano (distribuem-se os alunos pelas outras turmas que ficam mistas com alunos de vários anos e não se admitem alunos condicionados que fazem os 6 anos até ao fim de dezembro!).
Fico triste com a gestão escolar que tenho visto!
Aqui na minha zona, por exemplo, só há vagas no pré-escolar público aos 5 anos, antes disso é impensável e mesmo os de 5 anos não podem fazer anos muito no fim do ano porque correm o risco de não ter vaga!
E tanto Professor e Educador que há no desemprego!
- link do comentário
- responder

Comentar post

Pág. 1/2

CocoFit
Subscrever por e-mail

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
A Blogger
sonia.morais.santos@gmail.com
Sigam-me
Cocó Working
Email
sonia.morais.santos@gmail.com
Tags
mais tags
Arquivo
1. 2022
2. J
3. F
4. M
5. A
6. M
7. J
8. J
9. A
10. S
11. O
12. N
13. D
14. 2021
15. J
16. F
17. M
18. A
19. M
20. J
21. J
22. A
23. S
24. O
25. N
26. D
27. 2020
28. J
29. F
30. M
31. A
32. M
33. J
34. J
35. A
36. S
37. O
38. N
39. D
40. 2019
41. J
42. F
43. M
44. A
45. M
46. J
47. J
48. A
49. S
50. O
51. N
52. D
53. 2018
54. J
55. F
56. M
57. A
58. M
59. J
60. J
61. A
62. S
63. O
64. N
65. D
66. 2017
67. J
68. F
69. M
70. A
71. M
72. J
73. J
74. A
75. S
76. O
77. N
78. D
79. 2016
80. J
81. F
82. M
83. A
84. M
85. J
86. J
87. A
88. S
89. O
90. N
91. D
92. 2015
93. J
94. F
95. M
96. A
97. M
98. J
99. J
100. A
101. S
102. O
103. N
104. D
105. 2014
106. J
107. F
108. M
109. A
110. M
111. J
112. J
113. A
114. S
115. O
116. N
117. D
118. 2013
119. J
120. F
121. M
122. A
123. M
124. J
125. J
126. A
127. S
128. O
129. N
130. D
131. 2012
132. J
133. F
134. M
135. A
136. M
137. J
138. J
139. A
140. S
141. O
142. N
143. D
144. 2011
145. J
146. F
147. M
148. A
149. M
150. J
151. J
152. A
153. S
154. O
155. N
156. D
157. 2010
158. J
159. F
160. M
161. A
162. M
163. J
164. J
165. A
166. S
167. O
168. N
169. D
170. 2009
171. J
172. F
173. M
174. A
175. M
176. J
177. J
178. A
179. S
180. O
181. N
182. D
183. 2008
184. J
185. F
186. M
187. A
188. M
189. J
190. J
191. A
192. S
193. O
194. N
195. D