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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Envelhecer

Acabo de dar os parabéns a uma amiga, pela filha dela que hoje faz 12 anos.
A vida tem-nos afastado e, por isso, nunca mais vi a miúda, com quem andei muito ao colo. Ela e o meu filho Manel eram unha e carne, quando eram bebés. Fartaram-se de trocar chuchas e beijos e dormir sestas um ao lado do outro. Bom. Não vejo a filha desta minha amiga há uns 5 anos. Agora, como resposta aos meus parabéns, ela mandou-me uma fotografia da aniversariante. E eu... larguei-me a chorar. Sempre disse que ia envelhecer mal. E já está a acontecer. Ver aquela miúda feita uma mulherzinha, já sem qualquer vestígio de criança, foi como receber com uma moca na cabeça. Eu também tenho cá em casa um exemplar e, às vezes, quando olho para ele também sinto esse choque. Mas é diferente porque a ele vejo-o crescer devagarinho, todos os dias. Já ela...  foi como se me surpreendesse que tivesse crescido. Como se esperasse que, quando nos voltássemos a ver, ela tivesse o mesmo ar de menina. E não tem. Damn! Não tem mesmo.

Aiiiiiiiii... isto vai ser mais difícil do que esperava.

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