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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Educar dá um trabalho do caraças (se calhar é por isso que há tanto malcriado por aí)

Ontem cá em casa houve cena. Cena da grossa. Com direito a três ou quatro (ou terão sido seis ou sete?) berros e uma palmada bem dada no rabo e tudo. Dois rapazes de castigo e uma rapariga com uma reprimenda séria (mas menos grave do que a dos outros dois, que já têm consciência do que fizeram). Deu direito a manchas no peito, uma pontada na cornadura, e tremeliques e tudo. Hoje a conversa foi mais mansa mas ainda assim assertiva. E o castigo mantém-se.
Educar, meus filhos, é cansativo. Dói. A gente perde as estribeiras, a gente inquieta-se, a gente descabela-se. Há momentos em que é mesmo preciso que a gente se passe. Porque eles precisam disso. Precisam que lhes relembremos as regras, os valores, e sobretudo quem é que ainda manda nesta porra toda.
Hoje dói-me um bocado o corpo e dei por mim, caminhando junto ao Apolo 70, meia nostálgia porque foi ali perto que fiz o curso de preparação para o parto do primeiro filho. Sorri com a lembrança desses tempos, tão felizes, tão distantes de preocupações reais, de pequenos dramas domésticos. Educar é difícil, desgasta, suga energias. Só espero que, entre os erros e os acertos, consiga fazer desta malta gente como deve ser.

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