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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

E pronto. Cumpri. Custou-me mas está feito

Depois do verão tinha de me meter na ordem. Voltar às rotinas que me fazem bem ao corpo e à mona. Correr nem sempre me sabe bem quando saio de casa, é verdade. Vou reformular: correr quase nunca me sabe bem quando saio de casa. Mas quando chego, depois de correr, sinto-me capaz de conquistar o mundo. Com a sensação de dever cumprido, com mais energia, toda contente. 

Há quem corra sem dar cavaco a ninguém. Nada de relógios, iphones, aplicações, partilhas de quilómetros com quem quer que seja. Acho lindo. De louvar. Eu, porém, sou uma pessoa mais fraquinha. Estou ainda num estágio inferior do desenvolvimento. Preciso do alento de conhecidos e estranhos (vale tudo, na verdade) para me motivar a palmilhar essas estradas e caminhos, correndo, arfando e suando as estopinhas. É a vida. Cada um usa as ferramentas que tem à mão.

Posto isto, informei o pessoal lá do Instagram que me propunha a fazer 100km no mês de Outubro. E o que é certo é que ainda bem que o fiz, caso contrário tinha-me ficado aí por metade. Tive um mês completamente maluco de trabalho, com filmagens diversas e entrevistas múltiplas, com idas ao norte para conferências e reportagens, e conseguir encaixar a corrida no meio de tudo foi uma aventura. Hoje, último dia do mês, concluí os últimos 7km. E pronto. Tudo está bem quando acaba bem.

Agora estou indecisa sobre se me comprometo com alguma quilometragem para Novembro ou se me calo bem caladinha. Vou ter amanhã um dia de reflexão sobre o assunto. E sobre se me inscrevo numa maratona para o ano ou não. categories-100KM.jpg

 

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