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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Dia Mundial da Prematuridade

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A todos os pais de bebés prematuros, que lutam neste momento pela vida, um abraço muito, muito apertado.

A todos os que já passaram por isso, outro abraço muito apertado.

Quando estive grávida do Mateus, temi passar pelo mesmo, felizmente não passou de um susto. 

Já fiz reportagens sobre o assunto e nunca me esquecerei daquela mãe que nunca mais conseguiu ouvir aquele bip do código de barras a passar nos supermercados sem ter o calafrio de recordar o bip das máquinas que ligavam o seu filho à vida. 

Tenho algumas amigas que passaram pelo drama de terem grandes prematuros (25 semanas, 26 semanas) e nunca esquecerei o que viveram, já para não falar de todos os sentimentos: é hoje que morre, afinal não, hoje correu bem, amanhã como correrá, e como é que agora vou para casa e o deixo aqui, e de repente nova cirurgia de urgência, e as máquinas a apitar, e se fica cego, e se fica com problemas neurológicos, e se não anda, e se?

Hoje celebra-se o Dia Mundial da Prematuridade. Cerca de 10% dos bebés portugueses nascem antes do tempo. Segundo a Sociedade Portuguesa de Pediatria, as crianças que nascem antes das 28 semanas de gravidez têm uma sobrevivência de 70% (sendo que a evolução científica e tecnológica já permite considerar viável um prematuro a partir das 24 semanas). Já as que nascem antes das 30 semanas, têm uma taxa de sobrevivência de 80%. As crianças sobreviventes têm tendência a sofrer de paralisia cerebral, problemas visuais ou problemas auditivos.

A gravidez completa dura entre 37 e 42 semanas. Considera-se "prematuridade" sempre que o bebé nasce antes das 37 semanas de gestação.

Factores de risco? Hipertensão, prematuridade anterior, malformação fetal, patologias do útero, infecções maternas, gestação de múltiplos, idade materna, incidência alta de cesariana, posicionamento da placenta, tabagismo, alcoolismo e stress físico e/ou emocional.

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