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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Crónica de uma tristeza anunciada

Nunca mais postei porque tenho tido umas férias perfeitas, sem tempo para me alongar em palavras, que não sejam as dos outros, lidas com paixão. Gonçalo M. Tavares e Aprender a Rezar na Era da Técnica; Philip Roth e o seu Património; Mário de Carvalho e Era Bom que Trocássemos Umas Ideias Sobre o Assunto.
Agora, que as férias estão a acabar e eu deprimo devagarinho, não posto nada mais além disto porque me sinto capaz de cortar os pulsos com a ideia de regresso. Vou ficar assim, silenciosa e quietinha, a rezar para que o Euromilhões amanhã me termine com as angústias, ou então que o tempo e as suas conhecidas propriedades curativas me sarem esta melancolia desgraçada e inútil, tão parva quando comparada com desgraças diversas que agora não vêm para o caso. Adeus aos que gostam do cocó. Aos outros, o meu respeitável desdém.

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