Coisas que aprendemos (ou aprofundámos) com o nosso guia #2
O império Mogol começou em 1526, entrou em declínio a partir do início do século XVIII e foi extinto pelo poderio britânico em 1857. Começou com Babar, que teve muito que lutar para manter o seu poderio e morreu muito cedo. Diz a lenda que, ao ver o seu filho Humayun gravemente doente, Babar deu 9 voltas à sua cama e pediu para ficar doente, em vez do filho. Por coincidência, contágio ou destino, Babar adoeceu e morreu em 1530. Humayun sucedeu ao seu pai. Mas também não teve vida fácil, rodeado de inimigos que queriam o trono de Delhi. Entre eles, havia um afegão chamado Sher Shah Suri, que lhe deu muito trabalho. Para sorte de Humayun, o engenhoso Sher Shah morreu de um disparo acidental. E Humayun pôde sossegar mais um pouco. Mas… não muito. Quatro anos depois, o filho de Babar teve uma queda fatal das escadas da sua biblioteca (pareciam embruxados).
Subiu então ao trono, com apenas 13 anos, o neto de Babar e filho de Humayun, Akbar. É o meu preferido dos mogois pela imensa abertura a outras religiões que não a sua (muçulmana). Era um diplomata e um conciliador. A Índia mogol desenvolveu uma economia forte e estável. Akbar gostava de literatura e arte e criou uma biblioteca com mais de 24 mil volumes escritos em sânscrito, hindi, persa, grego, latim e árabe. Akbar criou verdadeiros centros de arte e discussão. Desiludido com o Islão ortodoxo e cheio de vontade de agradar a todos, Akbar criou inclusivamente um novo culto, uma mistura entre islamismo, hinduismo e cristianismo, que provocou a ira nos muçulmanos mais radicais.
Durante o seu tempo, o império mogol triplicou em tamanho e riqueza.
Seguiu-se o seu filho Jahangir (de quem sei pouco) e depois Shah Jahan (o apaixonado e responsável pela construção do Taj Mahal. Por fim, o império mogol terminou com o odioso Aurangzeb, um impiedoso e fervoroso muçulmano que não só prendeu o próprio pai como matou os irmãos, rivais na disputa pelo trono. O seu fanatismo levou-o, ao contrário do avô Akbar, a perseguir os hindus. E isso acabou por se revelar fatal para o império mogol.
Subiu então ao trono, com apenas 13 anos, o neto de Babar e filho de Humayun, Akbar. É o meu preferido dos mogois pela imensa abertura a outras religiões que não a sua (muçulmana). Era um diplomata e um conciliador. A Índia mogol desenvolveu uma economia forte e estável. Akbar gostava de literatura e arte e criou uma biblioteca com mais de 24 mil volumes escritos em sânscrito, hindi, persa, grego, latim e árabe. Akbar criou verdadeiros centros de arte e discussão. Desiludido com o Islão ortodoxo e cheio de vontade de agradar a todos, Akbar criou inclusivamente um novo culto, uma mistura entre islamismo, hinduismo e cristianismo, que provocou a ira nos muçulmanos mais radicais.
Durante o seu tempo, o império mogol triplicou em tamanho e riqueza.
Seguiu-se o seu filho Jahangir (de quem sei pouco) e depois Shah Jahan (o apaixonado e responsável pela construção do Taj Mahal. Por fim, o império mogol terminou com o odioso Aurangzeb, um impiedoso e fervoroso muçulmano que não só prendeu o próprio pai como matou os irmãos, rivais na disputa pelo trono. O seu fanatismo levou-o, ao contrário do avô Akbar, a perseguir os hindus. E isso acabou por se revelar fatal para o império mogol.