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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

As meninas e os pais

A Madalena já entrou na fase do amor pelo pai. Eu, quando a vejo ao colo dele, toda entregue, com a cabecinha encostada ao seu ombro, ou quando observo o modo como ela anda com ele de mão dada, ou oiço a forma como pronuncia «o meu pai», quase a explodir de vaidade, sinto uma felicidade que se aproxima da comoção. Porque sei a sorte que ela tem, de ter o pai que tem, que a ama e que, mesmo que me deixe de amar a mim, não deixara jamais de a amar a ela (bom, a gente nunca sabe o que se passa na cabeça das pessoas mas quero acreditar que não).
Eu lembro-me de sentir o mesmo prazer e o mesmo orgulho de ir na rua, de mão dada com o meu pai. Infelizmente, as coisas não me correram bem pela vida fora. E, por isso, hoje vingo-me neste amor de pai e filha, satisfaço-me com o prazer e a felicidade dela (e refiro-me a ela porque ela é menina, como eu era. Que o amor dos outros filhos pelo pai, e vice-versa, é também imenso).

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