A Maratona de Lisboa e a minha vocação
Hoje descobri a minha vocação, nisto das corridas. Eu sou boa a aplaudir. A dizer: «Força!», «Boa!», «Está quase!», «Falta pouco!», «Bora!»
Sou muita boa nisso. Deu-me um gozo bestial aplaudir desconhecidos e ver como me sorriam de volta, tão agradecidos. Houve um senhor que disse: «Obrigado! Sabe tão bem!» E eu até me comovi. E continuei. Até me doem as mãozinhas. Mas foi muito fixe.
Adorei ver passar o Ricardo (Arrumadinho), a Ana Caldas Lopes, a Mariana (gralha), o João Campos, o querido pediatra dos putos, Jaime Marçal (ganda Jaimeeeee!), o Bruno (Correr Lisboa).
Estão todos de parabéns e eu sinto um orgulho do caraças de todos. 42 km é só para alguns. Para mim não. Eu sou boa é a aplaudir.
Sou muita boa nisso. Deu-me um gozo bestial aplaudir desconhecidos e ver como me sorriam de volta, tão agradecidos. Houve um senhor que disse: «Obrigado! Sabe tão bem!» E eu até me comovi. E continuei. Até me doem as mãozinhas. Mas foi muito fixe.
Adorei ver passar o Ricardo (Arrumadinho), a Ana Caldas Lopes, a Mariana (gralha), o João Campos, o querido pediatra dos putos, Jaime Marçal (ganda Jaimeeeee!), o Bruno (Correr Lisboa).
Estão todos de parabéns e eu sinto um orgulho do caraças de todos. 42 km é só para alguns. Para mim não. Eu sou boa é a aplaudir.
Quando o Bruno Claro chegou ao quilómetro 40 já só estava eu a aplaudir. A minha turma já tinha desertado. A Madalena com febre e os outros fartos de palmas.
Só eu não me fartei. É o que eu digo: nasci para isto