Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

À Espera

Já estou mais refeita do susto, obrigada pelas muitas mensagens queridas e de partilha de sustos parecidos, parecendo que não isto é quase uma terapia de grupo, a gente sente-se mais acompanhada e a coisa passa melhor. Façam o favor de olhar bem pelas vossas crias, que como se viu por tantos relatos, elas piram-se enquanto o diabo esfrega um olho, e se quando éramos pequenos o máximo que podia acontecer era perdermo-nos e ficarmos aflitos, hoje o drama é outro, e a verdade é que há por aí gente má, com apetites sinistros por pessoas pequeninas, que são as nossas pessoas pequeninas, mas as maiores pessoas da nossa vida. Os meus olhos vão estar seguramente mais atentos. E o meu coração mais apertadinho.

Ontem foi a festa de final de ano do Manel e eu consegui lá estar. A Madalena mostrou-se solidária e lá o vimos, tão fofo, de camisa de xadrez e boina verde, a cantar "Uma Casa Portuguesa" e a jogar Jogos Tradicionais com os amiguinhos. As minhas hormonas também fizeram o favor de se aquietar, de modo que consegui não verter uma lágrima pirosa por ver o petiz em cena, a água manteve-se nos olhos poupando-me ao embaraço, sendo que a única demonstração de lamechice maternal foram os óculos embaciados, por culpa dessas lágrimas ali tão bem contidas.

Amanhã é a vez do Martim. A ver se a Madalena, já agora, me deixa estar presente em mais esta exibição, que o pequenito não ia achar gracinha nenhuma a não ter a mãe a dizer-lhe adeus e a tirar fotografias e a limpar uma lagrimita teimosa, por culpa de uma irmã de quem ele ainda gosta assim-assim, e a quem não deve dar o direito de nascer num momento tão importante para ele. Porém, assim que a festa terminar, Madalena, podes pôr-te ao fresco, se fazes favor. Assim que a festa acabar vamos ter com o Dr. Fernando Cirurgião, e tu podes logo fazer um "cucu" ou apertar-lhe a mão em jeito de cumprimento, quando ele fizer o toque (que, diga-se, feito por ele não custa nada, nadinha, nadinha de nada).

E pronto. Esperar é uma ciência que não domino. Estou para aqui, meia amiba, debaixo deste tempo nublado que me troca os parafusos. Se não for antes, amanhã há notícias, lá mais para a noite. Ando a ver se convenço o super pai a vir aqui postar aquando do nascimento da criaturinha, mas ele enche-se de pudores e diz que o blogue é meu, que não, que coiso, que depois eu posto, e tal. Logo se vê. Agora vou ali ver mais um episódio do Serviço de Urgência, a rezar para que não repitam o de ontem, como às vezes fazem, mas isso dá para outro post sobre os senhores do AXN, que são uns grandes queridos mas que têm coisas que fazem trepar pelas paredes uma pobre pessoa circunscrita ao seu lar.

27 comentários

Comentar post

Pág. 1/3