A Covid-19 e o que mudou na nossa vida
Ao contrário de muitas pessoas, nunca fui nada stressada com germes e demais bicheza. Sempre adorei ver os miúdos a brincarem na rua, a sujarem as mãos, a roupa, e nunca fui a correr metê-los na banheira para eliminar potenciais bichos maus. Calma, também não sou porquinha! Sempre lhes dei banho (ah ah ah), sempre reforcei a obrigatoriedade de lavar as mãos antes das refeições, enfim, essas coisas. Mas nada de grandes nervos com vírus e bactérias - acho que sempre fui uma mãe bastante descontraída.
Com a Covid-19... a coisa mudou um bocadinho. Houve ali uma fase em que parece que tinha nojo de tocar nas coisas fora de casa, como se o coronavírus fosse assim gosmento e pegajoso. Comecei a notar em coisas que nunca tinha notado até então: que as superfícies são tocadas, de facto, por muitas mãos, mãos que estiveram sabe Deus onde, a tocar sabe Deus em quê, e às tantas dei por mim um bocado inquieta com estes pensamentos que, em bom rigor, nunca me tinham ocorrido (exceção para os varões dos autocarros e do metro, que sempre tentei segurar com uma manga da camisola a cobrir a mão, e para os corrimões, que também sempre me meteram alguma repugnância - às vezes até estão assim oleosos de tanta mão lhes tocar, blhéc).
Comecei a sentir que a casa era uma espécie de porto seguro e a querer que continuasse assim. E, por isso, os sapatos passaram a ficar à porta. Já achava que era uma ideia inteligente, mas nunca tinha posto em prática. Foi preciso a Covid para levar isso para a frente. Comprámos uma sapateira, montámo-la atrás da porta da rua, e pomos lá os sapatos antes de avançarmos pela casa adentro (o pior é que é pequena demais para tantos pés e tantos sapatos e acabam os sapatos a ficar dentro e fora e nos arrebaldes, e está montada uma confusão à entrada que me anda a consumir os nervos, mas isso agora não interessa nada). Comecei a reforçar mais a lavagem das mãos, a desinfeção com álcool, a lavagem da roupa depois de uma utilização.
Até que me convidaram para ser embaixadora da Lysol, marca nº1 em desinfeção nos Estados Unidos (e em outros países). Já conhecia e fiquei muito contente pela confiança. Mas mais contente fiquei quando percebi que, dentro da vasta gama de produtos, todos eles altamente eficazes a eliminar vírus e bactérias, há vários que eliminam a Covid-19. Pistola de casa de banho, Pistola multiusos, um desinfetante líquido para a roupa e - o meu preferido - o aerossol que se pode utilizar em todo o lado: maçanetas, sofás, tapetes e... (a minha ideia preferida)... sapatos! Incomodava-me um bocado estar a pedir aos convidados (que neste momento são raros, mas ainda vem cá uma pessoa ou outra de vez em quando) que tirassem os sapatos e ficassem de meias, e agora, com o aerossol, sinto-me na maior para lhes pedir para darem uma sprayzada (acabei de inventar uma palavra que me dava jeito) na sola dos sapatos e seguirem viagem para o interior da casa. É mesmo prático para tudo. Uso e abuso.
E depois, além de sabermos que estamos a usar produtos rigorosamente testados há anos e anos (a marca tem mais de 100 anos), fica aquele cheirinho a lavado, um cheirinho bom, nada daqueles horrores que às vezes cheiramos por aí em álcool géis da treta. Adoro mesmo, e acho que se nota que escrevo sobre isto sem esforço nenhum. Quando um produto tem qualidade, têm-me lá na primeira fila para aplaudir e partilhar. Ter a minha família protegida deixa-me mais descansada. É óbvio que qualquer um de nós pode apanhar o bicho em qualquer lado - a vida continua, eles vão à escola, eu continuo a jantar e almoçar fora, a ir às compras, a ir ao cinema e ao teatro - acho muito importante, se não mesmo crucial não nos deixarmos tolher por medo. Desde que cumpridas as normas de segurança, é vital continuar a viver, e viver é fazer o que gostamos, o que nos faz felizes. Mas, se dentro da nossa casa pudermos evitar dar livre acesso ao "animal"... acho que já cumprimos a nossa parte.
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