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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ver bem para aprender bem

Por mais que me custe, é uma evidência. As férias estão a acabar e Setembro está mesmo, mesmo ao virar da esquina. Só de pensar nisso embrulham-se-me as entranhas, fico com um humor de rato e sinto alguma vontade de fugir para Luang Prabang com a família e ficar lá, a viver da pesca, ou assim. Mas como é pouco provável que me passe mesmo da cabeça e vire as costas a tudo, o melhor é ir começando a preparar-me para o embate. Vem aí o regresso às aulas, vem aí mais um ano de trabalho, não tarda nada é Natal, e lá vem a chuva e o frio, e depois, muito mais depressa do que todos gostaríamos (pela absoluta voragem do tempo) é de novo verão e voltam de novo as férias, num ciclo que se quer infinito enquanto cá andamos.

Booooom. Mas falando em regresso às aulas, nunca é demais relembrar que esta é uma boa altura para verificar como está a visão dos nossos filhos. A visão tem, como sabemos, um papel crucial no sucesso escolar e na confiança das crianças. Não ver bem para o quadro implica que os apontamentos surjam incompletos, que se perceba apenas parte da matéria, que se vá ficando para trás sem sequer se compreender porquê (muitas vezes nem os pais nem os professores se lembram que tudo pode ter origem na visão).

É fácil perceber que os miúdos não se apercebam de que talvez não vejam bem. Se uma criança vê mal há algum tempo, essa é a sua realidade. Ou seja, para ela ver do modo como vê é o normal. Como pode ela saber que àquela distância do quadro era suposto que visse as letras todas? Quem diz as crianças diz os adultos! Nunca me esqueço do que o meu sogro disse quando finalmente passou a usar óculos. Estava à mesa, olhou para o prato, e exclamou: "Eishhhh! O arroz é tão grande!!!!" De tanto ver os bagos de arroz minúsculos, acreditou que eles eram efectivamente assim. 

Também é importante dizer a todos os miúdos que, se por acaso tiverem de usar óculos, não há cá complexos ou tristezas! Malta: usar óculos é cool! Até há quem os use sem graduação, como acessório. Definitivamente, hoje há tantas armações tão giras e diferentes que não há como não encontrar o modelo certo para se ficar mesmo bem. 

Em Setembro, a MultiOpticas vai olhar pelos pais e pelos filhos com a oferta da armação na compra de lentes e, claro, com as consultas de optometria grátis, como sempre. Assim, é fazerem o rastreio, perceberem se há por aí olhos a precisarem de ajuda e depois... aproveitarem esta ajuda. Porque toda a gente sabe que Setembro não é um mês fácil. 

E agora vou enfiar a cabeça na areia, que ainda tenho uns dias antes de voltar a bater com os costados na vida real. 

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Crédito Habitação: MTIC e TAEG, dois termos que não vai querer esquecer

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Comprar casa é uma decisão gigante e perceber a informação que obtém com um simulador de crédito habitação é fundamental para que possa tomar a melhor decisão. Porque, por um lado, é provavelmente a compra mais dispendiosa que vai fazer em toda a sua vida. Por outro lado, está a escolher o espaço onde muitas das memórias da sua família serão feitas durante muitos anos. E para que possa fazer a melhor escolha há 2 indicadores indispensáveis que vai encontrar em todas as simulações: o MTIC e a TAEG.

O que quer dizer MTIC?

Montante Total Imputado ao Consumidor, ou seja, este indicador apresenta não só o montante total do crédito a pagar, como também todos os custos associados a esse crédito. Que tipo de custos? Juros, comissões bancárias, impostos e outros encargos. E é exatamente por isso que é um indicador a que deve prestar particular atenção quando comparar diferentes simulações de crédito habitação, porque permite que tenha uma visão completa de quanto irá pagar a cada uma das instituições ao longo de todo o empréstimo.

E TAEG?

TAEG significa Taxa Anual de Encargos Efetiva Global e, à semelhança do MTIC, considera custos como os juros, as comissões bancárias que são pagas ao longo do processo (comissão de abertura, comissão de formalização, comissão de avaliação, comissão de processamento da prestação, por exemplo), outro tipo de despesas (impostos e registo da hipoteca, por exemplo) e, ainda, os seguros (seguro multirriscos do imóvel e, muitas vezes também o seguro de vida). Ao analisar a TAEG em diferentes simulações consegue por isso perceber qual a opção de crédito habitação que no global terá menos custos associados.

Olhar para o spread não é suficiente?

Não, de maneira nenhuma. E esta é uma ideia que é importante desmitificar, porque muitas pessoas ficam tão focadas no spread quando estão a tratar do crédito habitação que não prestam a atenção suficiente a outras informações muito mais importantes que constam nas simulações. Escolher a proposta de crédito habitação que tem o menor spread não quer dizer necessariamente que é a opção em que vai pagar menos, o spread é apenas a margem que a instituição financeira cobra pelo empréstimo, sendo por isso só um encargo entre muitos outros. E porque havia de tomar uma decisão tão importante com base num único encargo, ignorando os outros?

As regras de ouro

Aproveite bem a informação que obtém num simulador de crédito habitação. Leia-a com atenção, faça perguntas para garantir que percebe tudo e, para além do valor da prestação e do spread, compare o MTIC e a TAEG entre diferentes simulações, para que possa escolher o empréstimo que, contas feitas, lhe custará menos a pagar.

*post em parceria com UCI

O nosso Algarve à mesa

As nossas semanas de férias no Algarve são um dos momentos altos do ano. Porque estamos todos juntos, porque estamos com os amigos de sempre, porque passamos horas na praia a jogar à bola, a fazer construções, a descansar, a ler, a jogar às cartas, a jogar ao stop, a dar mergulhos. Há rotinas que gostamos de manter, restaurantes que são "obrigatórios" e até temos a filha de uma amiga (querida Mariana) que faz uma lista de todos onde temos de ir, ou nao fôssemos portugueses e o prazer do convívio não passasse por uma boa mesa. Assim, aqui ficam alguns dos nossos spots de paragem quase certa:

Zé Maria & Lita - Se vão à procura de glamour esqueçam. Não tem nada de bonito mas come-se uma mista de peixes grelhados que é de ir ao céu e voltar. A salada de tomate à algarvia é uma delícia e o vinho verde à pressão dá o entorpecimento que funciona como a cereja no topo deste bolo. Fica em Tavira.

Pezinhos n'Areia - Em plena Praia Verde, perdeu muito quando deixou de estar mesmo na areia (era tão, tão giro) mas continua a ser um lugar bonito, onde acabamos muitas vezes por marcar um jantar a dois (mesmo quando, no final, achamos que pagámos mais do que devíamos por uma refeição que já foi melhor do que agora). Fiquei tristíssima quando acabaram com o meu prato preferido (polvo panado) mas o Manel diz que não há nada que bata um prato de massas que lá têm (e que não sei de cor qual é).

Sem Espinhas - Um clássico. Sem o requinte dos Pezinhos n' Areia, tem a vantagem de se poder estar, efectivamente, na areia. Há mesas postas no areal e uma babysitter entretém as crianças enquanto os pais conversam. Tem alguns pratos muito bons como o arroz de lingueirão, a açorda de bacalhau ou a massinha de peixe e gambas (Praia do Cabeço).

Fialho - Aaaaaaah, que até se me saltam as papilas gustativas ao escrever este nome. O Fialho, que não o de Évora (se bem que o de Évora também me põe a babar), é outro restaurante sem mariquices mas onde se come divinamente. O arroz de marisco é sublime (prefiro-o ao de lingueirão) e vem nos tachos de barro a ferver. É dificílimo marcar porque nunca atendem o telefone, pelo que é preciso ir lá pessoalmente implorar por um lugar neste Olimpo degustativo. Fica em Luz de Tavira, mesmo junto à ria.

Noélia - Fica em Cabanas. A primeira vez que fui não compreendi a excitação com o local. Talvez por estarmos a ser atacados por um carreiro interminável de formigas em fúria, na esplanada, o que é certo é que saí dali com a sensação de que era mais fama que proveito. Depois, voltei. E percebi. Há pratos que são realmente hinos à gastronomia como a raia alhada ou as pataniscas de polvo com arroz de gengibre (entre outros).

O Infante - Fica na Praia Verde (e há outro, o original, na EN125, mesmo antes de chegar à Praia Verde) e come-se um belíssimo peixe com uma soberba vista de mar. É mais tradicional mas o que é tradicional é bom.

À Terra - Também fica na Praia Verde e tem sido um dos escolhidos para celebrarmos o nosso aniversário de namoro. É muito giro e pode-se optar por pizzas (em forno a lenha) ou por pratos mais sofisticados (e óptimos) como a massada de tamboril e poejo, o polvo panado com farinha de milho, o atum com beterraba fumada e relishe de coentro, entre outros. Tem um ambiente muito bom e é mesmo giro.

Petiscos de Cacela - Não tem nada que enganar. Quando estamos fartos de praia ou se está muito vento ou mesmo sem qualquer outra desculpa, é certo e sabido: lá vamos nós comer uma mariscada a Cacela. O problema? São 4 mesas e um milhão de interessados. Já ficámos que tempos na fila como também já aconteceu chegarmos e haver logo mesa para nós (raro). Seja como for vale sempre, sempre a pena. Ameijoas, conquilhas, ostras... e aquele pão, que é uma desgraça.

Capelo - Em Santa Luzia, nunca falhava. Agora temos passado anos sem lá ir. Nem sei bem porquê, mas acabamos sempre por ir a outros. De qualquer forma, se querem as melhores barrigas de atum... é ir aqui. 

Polvo, em Santa Luzia - É difícil eleger o melhor. Íamos sempre à Casa do Polvo mas  um dia estava a abarrotar e entrámos numa outra e... saiu-nos melhor que a encomenda! Não me lembro do nome dessa segunda opção que virou a primeira, mas acho que em Santa Luzia qualquer sítio é bom para comer polvo. Só que este sítio reinventou-o... e muito bem.

El Colesterol - Fomos a primeira vez no ano passado e pronto, passou directamente para a lista dos obrigatórios. Fica em Huelva (Espanha) e vale a pena a viagem. Tem carne que contém todos os predicados que consigam encontrar (positivos, bem entendido).

Pedro - Fica em Cabanas. Quando comecei a namorar com o Ricardo iamos sempre, sempre, sempre lá. Tem um arroz de lingueirão maravilhoso, entre outros pitéus. Mas houve um dia em que a maior barata do mundo apareceu numa parede e... pronto. Nunca mais lá fui. Eles não têm culpa, eu sei, todo o Algarve está minado desta bicheza (e Lisboa idem) mas aquela imagem não me saiu mais da cabeça e há coisas que não conseguimos mesmo contornar. Espero que desapareça porque o Pedro era mesmo (e acredito que continue a ser) muito bom.

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Pezinhos n'Areia

 
 

Tem óculos graduados que já não usa? Entregue-os a quem vai dar-lhes uma nova vida

A MultiOpticas tem, juntamente com a HELPO, uma missão muito interessante de que gostava de vos dar conta. Chama-se "Olhar por Moçambique" e visa chamar a atenção para a importância da saúde visual para o sucesso escolar, despertando para este problema de saúde mundial e permitindo o acesso de populações carenciadas a uma visão melhor.

Ora, em que consiste esta missão, na prática? Consiste na recolha de óculos graduados usados por todo o país, até ao final de Agosto. Por cada par de óculos entregue nas lojas a MultiOpticas vai doar mais um, levando depois para a região de Nampula, em Moçambique. Depois da recolha é feita a catalogação e limpeza dos óculos recolhidos.            

Em Outubro, Mês da Visão na MultiOpticas (o Dia Mundial da Visão é dia 10 de Outubro), vai ser enviada para Moçambique uma equipa de profissionais da MultiOpticas, incluindo optometristas e técnicos, que irão realizar rastreios visuais nas escolas da região de Nampula e distribuir os óculos recolhidos , já com novas lentes graduadas, às crianças e famílias que deles necessitem.

A HELPO é a parceira da MultiOpticas no terreno, tendo já vários anos de experiência na região. Associam-se também ao empreendedor, viajante e orador, André Leonardo que irá dar uma palestra e promover ações na Universidade de Nampula para os alunos do curso de optometria. A MultiOpticas irá ainda apoiar esta população em idade escolar com a oferta de 2 bolsas de estágio e equipamentos.  O objectivo é promover a saúde visual, apoiar e estimular o empreendedorismo das comunidades locais, através de formação a famílias, professores e alunos.

É ou não é espectacular? Empresas que não se preocupam apenas com o lucro (por muito que isso seja fundamental, como é óbvio) aquecem o meu coração e têm-me como cliente com um gosto redobrado.

Assim... quem quiser juntar-se a nós (eu também já me juntei e por isso posso falar na primeira pessoa do plural) basta entregar os óculos graduados que já não usa numa loja MultiOpticas. Sabem aqueles óculos que andam lá por casa e que já não servem para nada porque já têm outro par muito mais giro, ou porque entretanto mudaram a graduação e aproveitaram para mudar de look? São esses mesmo que podem ganhar uma nova vida, e oferecer uma nova visão a quem precisa. Vamos lá?

Podem encontrar mais informações aqui: https://www.multiopticas.pt/olhar-por-mocambique

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O jogo do Nep: quem já jogou?

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Alguém conhece o "Jogo do Nep"? É um jogo infantil online tão giro que até os crescidos são capazes de ficar por ali entretidos sem se darem conta do tempo passar. Bom, pelo menos foi o que me aconteceu a mim. Fui lá só espreitar, depois de receber o press release, e quando dei por isso estava desesperadamente a tentar passar de nível (shame on me!).

O Jogo do Nep foi lançado pelos hotéis Vila Galé e pode ser jogado no computador mas também em dispositivos móveis (o Nep é a mascote infantil da Vila Galé e dos Kids Club dos hotéis). Tem uma forte componente pedagógica (os níveis passam por limpar o lixo dos oceanos, construir um farol que será tanto mais alto quanto mais certeira for a colocação das peças, coleccionar "em linha" o maior número de objectos marinhos iguais, etc) e está especialmente vocacionado para treinar a destreza e a memória, para incentivar a consciência ambiental e para estimular a leitura (inclui um e-book). Tudo acontece numa ilha e o objetivo é ajudar os amigos do Nep a salvá-lo do pirata.

Com versões em português e em inglês, o link de acesso ao jogo está disponível através do site da Vila Galé.

Giro mas giro! Vão lá ver e depois digam se não ficaram a jogar um bocado.

Mais informações em www.vilagale.com

 

 

O Mateus sabe nadar, yô!

Durante as duas semanas em que estiveram em casa de férias da avó, o Martim meteu na cabeça que havia de ensinar o irmão a nadar. Para desespero da avó, foi-lhe retirando as braçadeiras e ajudando a bater as pernas e os braços em períodos curtos e distâncias ainda mais curtas. No fim de semana fomos lá e o Martim exemplificou. De repente... o Mateus fez uma piscina de um lado ao outro, deixando o próprio professor em choque. Primeiro na parte mais estreita. Depois a todo o comprimento. Sem braçadadeiras. A nadar. Que maravilha! Temos nadador. Temos professor de natação. Infelizmente o nosso espanto foi tão grande que nem registámos o momento.