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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Long live the Liiv

A Liiv é uma nova publicação online que acabou de nascer. Saiu das mãos de uma amiga mas não é por isso que falo dela aqui. Ok, é também por isso. Mas é sobretudo porque fui mesmo surpreendida por esta novidade, porque não sabia de nada, porque ela esteve caladinha a fazer isto acontecer. E porque está linda, bem escrita, bem feita e já está na minha lista de favoritos para ir descobrir temas novos, coisas interessantes para ler. A Liliana Valpaços é uma das pessoas mais inteligentes que conheço, dona de um sentido de humor rápido e mortal, capaz de um pensamento lógico e estruturado que é tão contrário ao caos onde me movo que não deixa de me deslumbrar.

Cliquem na imagem para irem directamente até à novíssima Liiv

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Parabéns, Lili (e Sílvia Baptista, que isto é das duas).

Jantar do Clube de Leitura

Foi há uma semana e juntou as pessoas que já participam no clube. Chovia a cântaros mas mesmo assim éramos 23. Houve algumas pessoas que não puderam ir, como sempre acontece, mas é sempre um prazer enorme reunir tanta gente em volta dos livros. Tudo começou assim mas a verdade é que já temos aqui uma pequena comunidade que existe para lá dos livros, para lá do clube, para lá de mim, que o criei. É um corpo vivo, autónomo, e isso é o melhor de tudo.

No fim deste mês lá nos encontraremos, numa reunião aberta a todos os que queiram participar. O local do convívio ainda não está definido, pelo que vão lendo os vossos livrinhos e, em breve, darei pormenores sobre o ponto de encontro.

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Já sabem o que fazer no Dia dos Namorados?

Sugiro uma escapadinha até ao Convento do Espinheiro, em Évora, para uma noite romântica (ou, quiçá, um fim-de-semana). Já lá estive várias vezes e é um daqueles hotéis que não falham. 

Desta vez estivemos a convite e a experimentar um dos packs disponíveis justamente para comemorar em grande o S. Valentim. Ficámos na Suite Garcia de Resende, toda decorada para o efeito, e tivemos um jantar mesmo ali, na suite, servido por um mordomo (calhou-nos o Francisco Lino que era simpatiquíssimo e que tinha sentido de humor, que é algo que sempre se aprecia: despedia-se de nós, entre cada prato, dizendo: "dentro de 11 minutos estarei de volta" ou "desta vez voltarei dentro de 17 minutos"). Sim, celebrámos antecipadamente o dia, mas o São Valentim é como o Natal, quando a gente quiser (e nós para namorar estamos sempre prontos).

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Para jantar... só coisas boas:

Começámos com um lombo de atum braseado, couve-flor e beterraba, acompanhado por um espumante especial Convento do Espinheiro. O prato de peixe foi Bouillabaisse de robalo com lagostim, aipo e emulsão de ostra (vinho branco EA). Para limpar o palato, antes da carne, o Francisco Lino serviu-nos um sorbet de gengibre com espuma de açafrão e depois veio o peito de pato assado e a sua perna crocante com marmelo, cassis, cheróvia e amêndoas (vinho tinto Comenda Grande). Para sobremesa, Ruibarbo, chocolate branco e framboesa. E para dar a estocada final na dieta (como se fosse possível fazer dieta nestes sítios!), lá veio o café com uma selecção de chocolatinhos. Jasuuuuus!

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Fomos no sábado depois do almoço e voltámos no domingo antes do almoço. Foi mesmo uma escapadinha rápida mas soube tão bem (sabe sempre). O Convento do Espinheiro é lindíssimo, é um ex-convento do século XV (classificado como monumento nacional) e há história em cada detalhe. Eu, que sou uma alma antiga... adoro. Adoro a decoração clássica, adoro os tectos em abóbada do restaurante Divinus, o Spa, o piano de cauda numa das salas... No verão é óptimo porque tem duas piscinas exteriores onde se está que é uma maravilha, mas no inverno continua a ser óptimo porque há um silêncio que convida à leitura e oferece paz.

Se quiserem ver os pacotes que o Convento do Espinheiro tem ao dispor para o Dia dos Namorados, estão AQUI. É sempre um bom presente para oferecerem à vossa cara-metade (com a enorme vantagem de ser um presente egoísta, uma vez que também vão usufruir dele - sim, não mandem a cara-metade sozinha, que assim não tem graça!). 

Obrigada, Convento do Espinheiro! 

Obrigada aos melhores amigos do mundo, que ficaram com os nossos filhos para irmos namorar. 

O meu filho criou uma revista (e eu estou a rebentar de orgulho, desculpem lá)

O Manel andava há meses à volta de um projecto. Não desvendava nada, dizia apenas que era "um projecto". Na sexta-feira mostrou-nos do que se tratava. E nós, os pais, chegámos a comover-nos. O Manel criou uma revista digital de futebol que foi publicada hoje. Tem 17 anos e pensou-a, desenhou-a, escreveu-a de uma ponta à outra. Ele não quer ser jornalista mas eu vejo aqui a mesma paixão por comunicar que eu sempre tive (mas direccionada para o futebol, que é aquilo de que sabe mais na sua ainda curta vida). Estou a babar de orgulho e gostava muito que fossem lá espreitar. 

Cliquem na imagem para verem a revista completa.

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@ Rede

Viram a reportagem @ Rede, no Jornal da Noite da SIC? Foi feita em três partes (três dias) e é absolutamente imperdível. Se não viram vejam. É a história de um homem que se vê enredado num esquema maluco, que se vê envolvido por uma mulher que não existe (a imagem dela existe mas a personalidade e toda a vida é inventada por outra pessoa), por quem se apaixona, com quem fala ao telefone (com ela, com a mãe, com a irmã, com amigas - e, afinal, era sempre a mesma pessoa a fazer vozes e personalidades distintas). E não é só ele que é envolvido. São várias pessoas. Inclusivamente a pessoa por quem ele se apaixonou, que não fazia ideia de que a sua imagem estava a ser indevidamente utilizada.

A autora desta brincadeira é professora do ensino Básico, é mãe, e tem mais de 40 anos. O que leva alguém a fazer isto só pode ser um profundo desequilíbrio. E todos nós, que estamos na rede, podemos cair nesta ou noutras teias. As novas plataformas online são ferramentas muito úteis e têm inúmeras vantagens. Mas não há bela sem senão e este é um dos lados negros da internet.

A reportagem está muitíssimo bem feita. Muitíssimo bem contada. E olhem que não era fácil, que aquilo é uma teia do catano. Os meus parabéns à Conceição Lino e à sua equipa. Aquela história é arrepiante, aflitiva, doentia. Foi como assistir a um episódio do Black Mirror mas sabendo que é realidade. E é, também, um espelho da sociedade chalupa que estamos a construir. 

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