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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Clube de leitura de Novembro

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É no dia 30, malta! Se ainda não começaram a devorar um livro, vamos a isso! Como sempre, às 19h, na FNAC do Colombo. E será a última reunião do ano porque depois vem Dezembro e toda a gente sabe que em Dezembro não se pensa noutra coisa que não seja o Natal. Depois... é cruzar os dedos e esperar que a FNAC nos queira acolher em 2019. 

Se ainda não escolheram o livro, a FNAC deixa algumas sugestões:

Fear, Bob Woodward, um relato sobre a Casa Branca de Donald Trump 

A Minha História, Michelle Obama. A biografia da ex-primeira dama dos EUA.

D. Maria I, Isabel Stilwell. O novo romance histórico da escritora. 

Princípio de Karenina, Afonso Cruz. O novo romance de Afonos Cruz leva-nos até à Cochinchina 

A Amante do Governador, José Rodrigues dos Santos. o novo romance de José Rodrigues dos Santos. Desta vez a acção passa-se em Macau.

 

Já sabem! 

30 de Novembro, às 19h, na Fnac do Colombo.

Conto convosco!

Não vou deixar formulário de inscrição porque a maior parte não liga nenhuma e aparece (e faz muito bem) e porque já percebi que há quem não apareça por achar que era preciso ter-se inscrito. Apareçam mas é!

This is us

Praticamente todas as pessoas que conheço me diziam para ver a série "This is us". Mas foram-se metendo outras séries pelo caminho e, além disso, acho que vimos um trailer qualquer que nos fez ficar com a sensação (errada) de que seria uma espécie de novela, de maneira que fomos protelando. Até que, às tantas, havia tantas pessoas insuspeitas a falarem sobre o assunto que já era como se fôssemos os únicos seres vivos no planeta a não terem ainda vislumbrado aquela que parecia ser a obra-prima das séries.

De maneira que nos iniciámos. E ainda bem. "This is us" é a história de pessoas que podíamos ser nós. Pessoas num mundo adulto que não é propriamente o que sonharam, vindas de infâncias que também não foram exactamente o que podiam ter sido. Cada episódio tem uma tristeza qualquer, mesmo quando não é triste. Difícil explicar. Há sempre um sentimento de imperfeição que perpassa cada personagem, cada momento da vida, justamente a imperfeição de que é feita a vida de todos nós. E, claro, depois há os acontecimentos mesmo tristes, que nos deixam de coração despedaçado. Escrito deste modo, creio que poderei estar a afastar potenciais espectadores, o que é pena. Porque a alegria e a leveza e a superficialidade estão claramente sobrevalorizadas. Haver uma série que nos faz ficar com aquele nó na garganta e que nos faz identificar, no bom e no mau, é de valor. Além disso, os diálogos estão muitíssimo bem escritos, as personagens têm - todas elas - uma coerência rara, a banda sonora é lindíssima, a realização contribui para que nos sintamos voyeurs de vidas que podiam ser as nossas.  

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Maria do Mar, Marisco, Matilde. Uma família um bocado disfuncional, enfim

Quando estava grávida do Mateus, durante um tempo achei - achámos - que seria uma menina. Quer dizer, dava jeito, o Manel e o Martim já eram os manos compinchas, em calhando era giro a Madalena poder ter uma irmã compincha também. De maneira que, durante um tempo, o Mateus foi Maria do Mar. 

Quando soubemos que era um rapaz, ainda lhe chamámos Maria do Mar um tempo, no gozo, mas depois o Manel começou a dizer que já que não era a Maria do Mar talvez lhe pudéssemos chamar Marisco, que também começava com M, e também provinha do mar. 

Quando nasceu, o Mateus foi chamado de Marisco pelos irmãos, mas também de... Matilde. Não me perguntem porquê Matilde e não Maria do Mar, que ainda faria algum sentido dado o histórico anterior. Na verdade, o modo como os irmãos carinhosamente lhe chamam Matilde (recordando os tempos em que ele "foi" uma miúda), não é bem Matilde, é "Matiudi" ou, em alternativa, "Matildaaaa". E foi ficando. Claro que lhe chamam maioritariamente Mateus, coitado, que é o seu nome, mas estas gracinhas continuaram pelo tempo fora e até aos dias de hoje. Às vezes até temos de lhes ralhar e pedir para não lhe chamarem isso nem em público nem em privado mas sobretudo em público, porque já houve pessoas a olharem para o miúdo confusas (e para nós, de lado).

No outro dia estávamos num edifício público e estava uma família a entrar para um elevador. Às tantas, um dos membros da família chamou "Anda, Matilde", e o Mateus entrou no elevador. Ou seja, o desgraçado, à conta de tanto ser chamado por "Matilde" pelos parvos dos irmãos já responde pelo nome. Foi preciso chamá-lo de volta, "Não és tu, Mateus!", para incredulidade dos presentes, que hão-de ter ficado intrigados com isto de um Mateus pensar que falavam com ele, quando chamaram Matilde. Escusado será dizer o quanto se riram os mais velhos com a trapalhada.

Definitivamente, ser o caçula ter coisas muito boas. Mas também tem uma boa dose de palermice apensa.

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 Foto: Inês CM, After Click

A Cocó fez anos (e que bom que foi!)

Gosto de fazer anos. Faço quase sempre festa, desde que me conheço. Aliás, lembro-me de ser adolescente e de fazer festas épicas - toda a gente gostava de marcar presença nos meus jantares, que eram sempre com muuuuuita gente e com animação até às tantas. Quando fiz 40, fiz um festão, com direito a banda, DJ, e bar aberto. Foi uma rambóia fenomenal.

Este ano, cá por coisas, não me apeteceu uma festa. E foi tão bom... Almocei com marido, filhos, mãe, pai, boadrasta, irmã, cunhado, sobrinhos. Fiz uma açorda de camarão que o Pedro Rolo Duarte me ensinou a fazer. Ficou líquida demais, mas boa. Fizemos mal as contas e pusemos um prato a mais na mesa. Dei por mim a pensar que até calhava bem. Se foi ele quem me passou a receita, um prato a mais na mesa podia ser bastante simbólico. E ali ficou o prato, servido com açorda para mais um que não veio (mas talvez tenha vindo, sabe-se lá).

A seguir ao almoço, a minha irmã tinha uma sessão fotográfica de família que lhe oferecemos no Natal passado. Foi desta que usufruiu dela. A ideia era irem à frente, tirando umas sozinhos e com os pais, e depois nós irmos lá ter e juntarmo-nos para fotos conjuntas (e algumas só nossas). E assim foi. Foi uma tarde divertida porque a Inês, além de uma excelente fotógrafa, sabe fazer as coisas, consegue sempre pôr toda a gente bem disposta. Uma sessão com ela nunca é uma seca, nem mesmo para os miúdos (para quem quase tudo é uma seca). 

Depois, não fiz festa. Fiz um jantar cá em casa, só com a minha irmã, cunhado, sobrinhos e um casal de amigos que são padrinhos também. Foi mesmo como tinha imaginado. É bom fazer anos. É tão bom estar cá!

(tenho tantas, tantas, tantas fotos lindas... hoje fica só uma amostra)

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 Fotos: Inês CM, After Click

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