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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Clube de Leitura: foi na sexta e o próximo é dia 27 de Julho

Cada mês é um prazer redobrado. Cada livro lido, cada história partilhada, cada noite de conversa. 

Desta vez tivemos duas pessoas novas, que foram muito bem acolhidas, e aproveito para dizer à Margarida para me enviar um email (sonia.morais.santos@gmail.com) se quiser ficar registada no nosso grupo de WhatsApp, que já vai com 33 participantes (saiu mais cedo e não deu para lhe pedir o número e serve o blogue como mensageiro).

Uma maravilha tornar a receber a Inês, de 16 anos, que apesar dos exames nacionais leu em Junho 6 livros, dando uma abada a todas nós (na enumeração, abaixo, estão apenas quatro porque ela não se lembrava dos outros). 

Também foi bom contar com a presença do Francisco, filho da Luísa, e saber que era um miúdo que não lia nada e que agora anda sempre de livro atrás, tendo já aviado uma série deles com verdadeiro gosto. Pode haver conquista maior do que a de estimular os miúdos para a leitura? A satisfação que isto me dá nem vos passa pela cabeça.

Passo então aos livros lidos.

Paula - "Do Telemóvel para o Mundo", Daniel Sampaio; "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "A Bicicleta que Tinha Bigodes", Ondjaki.

Joana - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte

Lurdes - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "Toda Vestida de Branco", Mary Higgings Clark; "A Carne", Rosa Montero; e um livro que Lurdes considerou "uma porcaria", pelo que nem merece ser nomeado! 😂

Isabel S.- "O Túnel", Ernesto Sabato; "Um Dia Sonhei que Voava", Taichi Yamada; "As Ondas", Virginia Wolf; "Laços de Família", Clarice Lispector

Inês - "Jerusalém", Mia Couto; "O Retrato de Dorien Gray", Oscar Wilde; "O Carteirista que Fugiu ao Tempo", Francisco Moita Flores; "O Velho que Lia Romances de Amor", Luís Sepúlveda.

Margarida - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "História de Quem Vai e de Quem Fica", Elena Ferrante

Diana - "Boy", Roald Dahl

Didi - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "Que Importa a Fúria do Mar", Ana Margarida de Carvalho

Luísa - "História de Quem Vai e de Quem Fica", Elena Ferrante

Francisco - "Diário de um Bananda - Assim Vais Longe", Jeff Kinney

Beatriz C.- "O Pintassilgo", Donna Tartt

Ana - "A Noite do Oráculo", Paul Auster; "A Família de Flora", Annette Audrey e Patrice Barton (mais um livro infantil sobre a adopção)

Beatriz M. - "Essays in Love", Alain de Botton; "Call Me By Your Name", André Aciman; "A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar", Ricardo Araújo Pereira.

Cristina - "A Filha da Fortuna", Isabel Allende

Sara - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "Corpos Perfeitos", Jane Robins

Eu - "Não Respire", Pedro Rolo Duarte; "Os Meus Sentimentos", Dulce Maria Cardoso (ainda não concluído).

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O próximo encontro é dia 27 de Julho, na Fnac do Colombo, às 19h.

Vamos ler todos o mesmo livro (ou pelo menos um de dois à escolha):

- O Estrangeiro, de Albert Camus

- Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar

 

Inscrevem-se, pessoas! Conto convosco!

 

Mateus no seu melhor II

Se Freud fosse vivo e acaso conhecesse o Mateus ficaria satisfeitíssimo por assistir a um Complexo de Édipo tão bem acabado como o dele. O Mateus está absolutamente apaixonado pela mãe e tem pelo pai sentimentos ruins. Não o deixa aproximar-se, rosna-lhe amiúde, repele-o nas mais variadas circunstâncias. Tento contrariar o mais que posso mas a coisa está difícil. Não deixo de achar admirável a capacidade de encaixe que o pai tem porque se eu fosse tão rejeitada já tinha desistido de me chegar a ele, choramingando pelos cantos, sentindo semelhante desprezo como punhaladas no coração.

De todo o modo, os momentos de luta do pai por uma atenção podem proporcionar a quem assiste momentos de alguma hilaridade. Neste fim-de-semana, por exemplo, aconteceu duas vezes. Da primeira, no sábado, o pai lá estava, suplicante, à espera de um beijinho, de volta dele. Às tantas, farto daquilo, o miúdo disse:

- Aiiiiiiiii! Vai lá dar beijinhos a outros meninos!

 

Da segunda vez, no domingo, ele tinha acabado de acordar e veio a correr para o meu colo. Enroscado, querido, aos beijinhos. O pai a olhar. E às tantas perguntou:

- Então e não há um bom dia ao pai?

- Tu não és o pai. Tu és um mosquito!

😳

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