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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Putos que se passam... com estilo

Um puto australiano de 12 anos discutiu com os pais e decidiu ir espairecer as ideias.

Vai daí e pegou no cartão de crédito da família, marcou viagens, e lá foi ele para um hotel de 4 estrelas em Bali, na Indonésia.

Nível, percebem? Nível. Podia ter saído e ir dormir a casa de um amigo. Podia ter adormecido a chorar num banco de jardim. Podia ter apanhado o metro ou o autocarro para casa dos avós ou de uma tia amiga. Mas não. Vai de apanhar dois voos até Bali para pôr a cabeça em ordem. Tau!

(Notícia completa AQUI).

 

Miudagem cá de casa, atenção! Se levarem o meu cartão de crédito são capazes de não passar da Trafaria. Só para avisar.

 

Bebés nascidos em Abril, ainda têm uns dias para se inscreverem!

O Cocó em colaboração com a Galp (e a propósito da campanha "A Luz dos Portugueses") está a oferecer uma sessão de Baby Art a um bebé nascido em cada mês deste ano. Para quem ainda não sabe, as sessões de Baby Art com a Raquel Brinca são aquelas fotos deliciosas de recém-nascidos todos enroladinhos que apetece levar para casa.

Já temos várias inscrições para Abril mas, como o mês ainda não acabou, estou aqui para vos recordar! 

PAIS DE BEBÉS NASCIDOS EM ABRIL... ENVIEM O VOSSO EMAIL PARA SONIA.MORAIS.SANTOS@GMAIL.COM

O vencedor será escolhido por Random.

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Os melhores fins-de-semana são estes

Às vezes andamos tão cansados que não apetece sair, não apetece fazer jantares em casa, não temos força para mais. Mas depois, quando nos arrancamos desse estado de inércia, percebemos que são todos esses encontros com os nossos amigos que nos fazem felizes, que fazem sentido. Na quinta-feira, depois do lançamento do livro do Paulo Duarte, só tivemos tempo de orientar as coisas em casa e saímos logo para uma corrida-surpresa. Um amigo tem estado fora de circuito e, nessa noite, foi o seu regresso às lides. Pensava ele que ia correr só com um amigo e, de repente, começámos todos a sair dos carros. Éramos 16. Há poucas coisas que me emocionem mais do que a amizade.

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Na sexta, tive cá a minha irmã, cunhado e sobrinhos (de raspão mas tive), almoçámos na sexta e o João dormiu cá em casa de sexta para sábado. Nessa noite tivemos um jantar de aniversário (só os crescidos) em Cascais e a minha irmã aproveitou para ir jantar a dois (o João ficou cá em casa com os primos e a Alice ficou nos avós). No dia seguinte, eles foram para um casamento e nós tivemos um jantar cá em casa (2 casais, oito crianças).

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Cada convidado na casa dos condes de Manique tinha um cartão destes.

Os condes de Manique são gente que sabe receber

 

Deus como Tu

Ontem foi o dia da apresentação do livro "Deus como tu", do meu amigo Paulo Duarte. Acho que concordarão comigo se disser que só um padre muito especial convidaria uma não crente para apresentar o seu livro. Só alguém que está muito à vontade com a sua fé para entregar o seu "filho" nas mãos de quem, possivelmente, poderia não saber apreciá-lo como desejaria.

Porém... o livro do Paulo comoveu-me. Tocou-me. Fez-me sentir integrada, acolhida, algo que nunca tinha sentido. Tal como disse, a concluir a apresentação, nunca senti a fé de uma forma tão tangível. E isso, para um não crente que vive na esperança de crer em alguma coisa... é dizer muito.

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 A Liliana Valpaços, editora da Matéria-Prima, e o Paulo

 

Obrigada à minha Inês CM, à Ana Barão e à Mafalda Gonçalves Henriques, que apareceram para aquele apoio especial.

"Deus como Tu" está à venda nas livrarias de todo o país. 

Recomendo muito.

Não vivo numa casa. Vivo numa espécie de hostel

Gosto desta casa em que nunca se sabe bem quem entra, quem sai, quem está. À hora do almoço, por exemplo, quando oiço a chave na porta não sei se é o Ricardo, se é o Manel, se é a D. Emília. O almoço é feito sempre na perspectiva de poder comer mais um, ou dois. Ao fim do dia, a minha casa é muito mais uma residencial do que uma casa. Entra o Martim. Entra o Manel. A seguir vem a Madalena e o Mateus. Sai o Manel para a explicação. Sai o Martim para a guitarra. Podem chegar amigos de um ou de outro. "Está cá o Manel?", pergunto eu, porque já perdi a conta. O Manel não responde. "O Manel já saiu para a explicação", relembra a D. Emília. Chega o Ricardo. Sai a Madalena para o atletismo. Sai o Martim para passear o Mojito. Entram todos os que estavam fora. E o jantar começa, na algazarra costumeira.

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Rota da Saúde #3: Os brinquedos influenciam o futuro das crianças?

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Quando a McDonald’s Portugal decidiu passar a oferecer brinquedos unissexo nos menus Happy Meal, as caixas de comentários à notícia encheram-se de opiniões de pais a favor e contra a decisão. Para uns era uma decisão ridícula, uma cedência ao politicamente correcto, para outros era apenas o assumir de que os tempos mudaram e essa ideia do rosa para as meninas e o azul para os meninos já não faz sentido. 

Sandra Borges, pedopsiquiatra no Hospital Lusíadas Porto, refere que a discussão não é nova e que divide a própria comunidade científica: “As questões relacionadas com as diferenças de género e entre os cérebros masculino e feminino são ainda muito polémicas. Alguns estudos referem interações neuronais entre hemisférios específicas do cérebro feminino, outros sugerem que apenas existem diferentes tipos de cérebros independentemente do género”.

Para a médica, a questão é bem mais simples do que parece: “O mais importante é a criança ter acesso a estímulos variados e poder escolher com liberdade se quer brincar com a bola, o bebé ou o carrinho”. Ou seja, se o seu menino gosta de brincar com bonecas não vem daí mal ao mundo, e se a sua filha gosta de brincar com carrinhos é deixá-la à vontade. O importante é essa liberdade de escolha e perceber que não são os brinquedos que definem o género ou a orientação sexual.

Brincar é muito importante e os estudos científicos comprovam-no. Os brinquedos estimulam o desenvolvimento, quer no que diz respeito à motricidade e ao raciocínio, quer no que concerce o treino das competências sociais. Para a pedopsiquiatra Sandra Borges, avessa a condicionalismos de marketing e consciente do papel didático dos brinquedos, a questão não deve ser sobrevalorizada. Muitas vezes, “menos é mais”, e é importante que os pais tenham noção de que com os objetos do dia a dia e até “num passeio no parque, a brincar com pedrinhas e folhinhas, se podem trabalhar as mesmas competências”, afirma. Seja como for, para a especialista a decisão da McDonald’s “faz todo o sentido”, e é positivo que os pais exerçam um papel regulador, assegurando que no quarto do filho existe uma cozinha ou há dinossauros na estante cor-de-rosa da filha. Não adianta ter Barbies de todas as cores se o comportamento dos próprios pais e da sociedade denota uma postura racista – “as crianças são peritas a detetar incongruências”, alerta. 

Ver o artigo completo AQUI.

(esta rubrica é uma parceria com a Lusíadas Saúde)

Casas onde a Cocó não se Importava de Morar #98

São 275m2 de esplendor. Esta casa pombalina fica no Chiado, num prédio com elevador (porém em garagem). A sala de estar tem 51m2, a sala de jantar com lareira mede 35m2. A cozinha é mais modesta (8m2). Tem dus suites, 1 suite com closet, 1 escritório, 1 wc social, um páteo com 22m2. Os azulejos são do século XVIII, os tectos trabalhados são lindos de cair no chão, tem ar condicionado e vidros duplos. Custa 1.700.000 euros.

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Arrecadação: um buraco-negro de saudade

Ontem foi dia de arregaçar as mangas (literalmente) e mergulhar (literalmente, de novo) na arrecadação.

A minha arrecadação é mais que uma arrecadação. É um salto no tempo. É uma espécie de buraco negro, onde se entra de uma maneira e de onde não se sai igual. Por razões várias, tenho evitado lá ir. Umas vezes porque não tenho tempo, outras porque aquilo está tão cheio que procurar seja o que for se reveste de dificuldade extrema, e as restantes por receio desse contacto com o meu lado nostálgico (que não é bem um lado, é o meu ser inteiro que é nostálgico).

Andávamos para lá ir há que tempos e, um certo dia até chegámos à porta com a determinação de nos atirarmos àquilo mas, perante o cenário dantesco (caixotes empilhados, cadeiras, brinquedos, roupa, malas, sacos, até ao tecto), fechámos a porta em silêncio e voltámos para casa.

Ambos tínhamos acordado que a empreitada devia ser feita num dia escuro e chuvoso, para não sentirmos que estávamos a desperciçar o sol e todas as possibilidades que oferece no exterior, de maneira que ontem pareceu-nos perfeito.

Correu tudo muito bem, despachámos 7 sacos de roupa de bebé para a Ajuda de Mãe (Marisa, não te preocupes, ainda cá ficaram 3 ou 4), mas... e o que me doeu encontrar o bibe do Manel, de quando andava na Academia dos Miúdos (3 anos)? E quando encontrei o bibe do Martim? E quando o Ricardo puxou o cordel à caixa de música que embalava o Manel? Meus amigos, foi um fartar vilanagem. O que eu chorei, meus amigos. O-que-eu-chorei! É que nem foi chorar, foi mesmo soluçar. 

E ainda não cheguei às agendas, aos cadernos, às cartas, aos dossiers, às fotografias, aos DNAs...

É melhor levar uma garrafa de vinho, quando chegar a essa parte.

Eu bem vos dizia que a minha arrecadação não é apenas uma arrecadação. É uma máquina infernal que nos catapulta para o passado deixando-nos um nó na garganta gigante quando voltamos ao presente. 

Agora que penso nisso, não sei se lá volto.