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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Os amigos são - mesmo - a família que escolhemos

Ter amigos é a melhor coisa do mundo.

Lembro-me de, durante muito tempo (demasiado tempo) ter achado que já tinha os amigos suficientes. Lembro-me de ter sido educada neste sentido de que "os amigos são os que se contam pelos dedos de uma mão, que os outros são conhecidos e hão-de desiludir-nos à primeira oportunidade". De maneira que, durante muito tempo (demasiado tempo), desconfiei dos amigos, medi-os, auscultei-lhes as intenções, a presença, a assiduidade, a reciprocidade. Tinha urgência em fazer a destrinça entre os amigos verdadeiros, os tais que se contam pelos dedos, e os outros, os que me iam trair ao virar da esquina. Estava tão obcecada em separar o trio do joio que nem sequer queria abrir o peito para deixar entrar mais gente. A trabalheira que isso daria - mais trigo, mais joio, mais destrinça, mais análise esmiuçada.

Até que percebi que, na verdade, é bem possível que muitos dos nossos melhores amigos cheguem com a maturidade. É óbvio que há os outros, os que vêm da infância, da adolescência, dos primeiros empregos, e que são amizades longas e fortes, suportadas por um sem número de histórias em comum. Mas é quando chegamos a uma determinada idade, em que já acumulamos anos de experiência (e de tropeções e de aprendizagens várias), que se dá um encontro mágico com aqueles que podem ser os amigos mais sólidos da nossa vida. Aqueles com quem falamos a linguagem da vida adulta. Aqueles que se parecem mais com aquilo em que nos tornámos. Aqueles que melhor encaixam naquilo que somos.

Com o passar do tempo percebi que não é verdade que os amigos se contem pelos dedos de uma mão. Talvez aconteça com algumas pessoas - até para fazer amigos é preciso ter sorte. Mas não tem de ser assim. E não é credulidade ingénua minha. Por diversas vezes tive já ocasião de comprovar que tenho amigos que são capazes de mover céus e terra por mim (e eu por eles). E são precisos os dedos de várias mãos e pés para os contar. E isso é das constatações mais bonitas que já tive na vida.

Nos últimos tempos, por razões diversas, tenho observado o poder da amizade. Como ela cura. Como ela regenera. Como nos apoiamos uns aos outros. Como uns - mais fortes - dão força aos que estão (ou são, não há que ter vergonha) mais fracos. Como a união faz realmente a força. E nós - tantos - estamos unidos. E, assim, somos e seremos mais fortes. Não há como duvidar. 

Ainda bem que vieste, mãe!

Ontem o Mateus pediu-me para ficar lá com ele na cama. Geralmente digo que não porque já sei que abrir um precedente corresponde a, nos tempos seguintes, deixar de poder ir para a sala vegetar à frente da televisão ou ler um bocado. Uma vez dito que sim fica difícil explicar porque é que, nas vezes seguintes, será não. Mas pronto. Ando um bocado sensível e, se calhar mais por mim do que por ele, deitei-me ao seu lado. Sorriu muito e exclamou:

- Ainda bem que vieste, mãe. Mãezinha.

Demos a mão e adormecemos, se não ao mesmo tempo muito perto disso. 

Às vezes mais vale ceder ao amor do que deixar que as regras levem a melhor. 

Mada no seu melhor

Anteontem, depois do piano, a Mada esteve a fazer os trabalhos de casa. Depois de terminados os trabalhos, ela quis estudar inglês porque hoje havia teste. Pediu-me para lhe fazer perguntas e assim foi.

Às tantas, mandei-a lavar os dentes e ir para a cama. A chegar à cama, diz-me:

- Mãe, eu sei que já é tarde... mas posso ler mais um bocadinho da Bíblia?

Deixei, claro.

Como não deixar crescer esta peculiar semente que germina, contra todas as expectativas?

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Saúde é (mesmo) o mais importante

“Já aqui vos falei do Plano de Saúde Sempre Filhos, uma das valências do Automóvel Club de Portugal. Um plano tão bom que parece mentira. De resto, às vezes acho que o difícil mesmo é explicar a quantidade de vantagens que o ACP tem. Talvez por ter tanto seja por vezes difícil comunicar isso mesmo. Sabem aquela sensação de que "quando a esmola é muita o pobre desconfia"? Sinto que pode acontecer um bocadinho isso com esta instituição que conhecemos há tantos anos e que tem tantas vantagens que, num primeiro olhar, tendemos a achar que pode não ser mesmo verdade. Mas... depois vai-se a ver e é.

O Plano de Saúde Sempre Filhos permite, por apenas 8€ por mês, ter uma super proteção para os nossos pequenos heróis (dos 0 aos 17 anos). O que inclui? Médico em casa por 10€ a consulta (e o jeito que isto dá, por exemplo quando estamos a meio da noite, quando se percebe que não há a gravidade necessária para ir às urgências, evitando assim tirar a criança da sua casa, expondo-a a toda a bicheza que existe nos hospitais), enfermeiro em casa por 5€ (+ o valor dos tratamentos a serem feitos) e depois todo o tipo de consultas e exames com desconto direto nos melhores prestadores.

 

Mas há mais uma coisa que vos queria dizer. O ACP tem também uma solução para aqueles que, por terem uma idade avançada, geralmente não encontram quem os proteja. Chama-se Plano de Saúde Sempre Avós. A minha mãe, por exemplo, não tinha encontrado ainda um sistema que lhe desse os benefícios que este lhe dá. E vai até aos 120 anos, pelo que não exclui mesmo ninguém! (acho que se houver alguém com 121 eles também devem dar um jeitinho!)

Numa reunião que tive no ACP, para acertarmos os detalhes desta parceria, fiquei muito impressionada quando me disseram que este plano não lhes dá lucro, muito pelo contrário. Claro que os outros planos ajudam a compensar (nem mesmo uma instituição de utilidade pública como o ACP se pode dar ao luxo de ter soluções para perder dinheiro) mas eles fazem todos os esforços para manter o plano para os mais velhos e por prestar este "serviço público" porque sabem que se trata de uma resposta socialmente necessária.

Convido-vos a conhecerem o Plano de Saúde Sempre Filhos e os outros planos para os restantes membros da família!  

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 *post escrito em parceria com ACP

 

 

 

Consultório #3

A terceira edição do Consultório era para ter saído na semana passada mas, pelas razões que já todos conhecem, teve aqui este pequeno adiamento que espero que compreendam.

Hoje falamos de constipações, porque estamos mesmo na época delas e porque temos recebido várias questões à volta deste tema. 

Relembro que as perguntas nos chegam por email (vamos tentar responder a todas, mesmo que não seja por vídeo, ao menos como resposta ao vossso email - desculpem o atraso). O endereço para enviarem as vossas dúvidas ou inquietações é: perguntasconsultorio@gmail.com

De novo o agradecimento ao Dr. Paulo Oom, o pediatra que embarcou comigo nesta aventura, e à Luneta que é a produtora assim mais incrível de todos os tempos.

Daqui a 15 dias há novo Consultório!

 

 

 

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