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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Nova Iorque: a chegada

O dia da partida foi feito com um nó na garganta. Era o dia da festa de Natal do Mateus e o dia em que a Mada ia receber o prémio de excelência pelo seu desempenho no ano anterior. Sim, tudo marcado para o dia da nossa partida, sendo que nós tínhamos a viagem marcada desde Fevereiro (foi o meu presente de aniversário para o Ricardo). Ainda tentámos adiar a partida um dia mas pediam-nos uma pequena fortuna (mais de 600 euros) por isso paciência. Explicámos tudo muito bem e assegurámos que ambos teriam toda uma claque na assistência. E assim foi: duas avós, os irmãos todos, uma namorada, um avô, uma tia, dois primos. A Mada orgulhosíssima na cerimónia, a família naturalmente a babar, e de seguida zarparam todos juntos para assistirem à festa de Natal onde, ao contrário das nossas expectativas (ele costuma fechar-se em copas quando se mistura escola e família), o Mateus alinhou em tudo, cantou e dançou e acenou à família, todo contente. 

Nós, enquanto tudo isto acontecia, voávamos. Com o tal nó na garganta. Por estas duas razões mas sobretudo por outras. A morte recente de alguém que é insubstituível na minha vida, e a notícia fresca da doença de um grande amigo logo a seguir. Foi uma viagem quase arrancada a ferros. Nem um nem outro estávamos minimamente com espírito para viagens, para diversão. Mas ir foi - como já se previa - o melhor que fizemos.

Chegámos a Manhattan e nevava. Fomos só pousar as coisas no hotel (que ficava no cruzamento da 8ª com a 44) e descemos para Times Square, onde fofos flocos de neve pareciam dar-nos as boas-vindas. Épico.

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Chegar a Nova Iorque e nevar é assim uma espécie de duplo presente. Parecíamos dois saloios, embasbacados. E já é a nossa terceira vez naquela cidade mágica. Mas o espanto é sempre o mesmo. Pergunto-me, de resto, quantas vezes seria preciso passar na Times Square para passar a olhá-la com normalidade, com o desinteresse (ou, pelo menos, a ausência de deslumbramento) com que olhamos tantas vezes para aquilo que já faz parte de nós.

Apesar de estarmos estafados, tínhamos um musical logo marcado para o dia da chegada. Começava às 20h, ou seja, à uma da manhã no nosso fuso horário. Os meus olhos queriam fechar-se mas eu não deixei, até porque o espectáculo foi o mais incrível que já vi. The Phantom of The Opera. Um clássico que ainda nunca tinha visto. E garanto-vos que vale mesmo a pena. Absolutamente imperdível. Os cenários, o guarda-roupa, as canções, as vozes, as interpretações... maravilhoso. 

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Compre 2 garrafas, doe 1 refeição!

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Post em parceria com P&G/Fairy

 

Quando as marcas  se envolvem em prol de quem precisa ganham logo um sem número de pontos no meu coração. No caso de Fairy, eu enquanto consumidora fico mesmo contente por saber desta campanha. Ainda por cima porque faz todo o sentido. Fairy sempre sublinhou como "cada gota conta", afirmando que uma gota do seu produto dá para muito! Ora, por essa razão, esta campanha - "Compre 2 garradas, doe 1 refeição" - tem mesmo toda a razão de ser. A ideia é apoiar a Fundação do Gil na sua missão diária de promover o bem-estar clínico, social e emocional das crianças que se encontram em tratamentos hospitalares e em situação desfavorecida.

Até dia 31 de janeiro, procure pela campanha Fairy com a Fundação do Gil disponível nos pontos de venda aderentes: por cada duas garrafas incluídas na campanha de FAIRY, a marca vai doar uma refeição às crianças da Casa do Gil. O grande objetivo da campanha é conseguir garantir, pelo menos durante um ano, as refeições diárias das crianças que a Casa do Gil acolhe atualmente.

 

Inaugurada em 2006, a Casa do Gil é o único Centro de Acolhimento Temporário Infantil com cuidados pós-hospitalares. Recebe crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos de idade, devidamente sinalizadas e provenientes dos hospitais, e que se encontram em risco clínico e/ou social.

A campanha FAIRY “Compre 2 Garrafas, Doe 1 Refeição”* está disponível nos pontos de venda aderentes (mais de 1400 lojas). 

Vamos garantir um ano de refeições às crianças da Casa do Gil?

https://www.facebook.com/FairyPT

 

Rádio Recreio: as melhores playlists para os pequeninos no YouTube!

Quem é que já ouviu falar na Rádio Recreio? Ui... é coisinha para a criançada aí de casa ficar maluca! Este canal de Youtube foi lançado oficialmente no dia 11 de Dezembro e promete ser muito requisitado cá por casa pelo senhor Mateus, porque tem playlists que são actualizadas periodicamente com vários vídeos, e vai ter lá tudo o que ele mais gosta: as melhores músicas do Panda e os Caricas (vi-ci-a-do), com tudo o que elas têm: músicas para brincar, para aprender, os animais, a natureza, os números, as profissões, comer é fixe!, Feliz Natal, A minha Festa de Aniversário... E depois também está lá o melhor da Xana Toc Toc, o Mundo da Sara, A Sónia e as Profissões, Serafim & Companhia, etc. Basicamente,  todas as músicas favoritas dos mais pequeninos, vão estar lá!

Ao subscrever este canal, pais e filhos têm acesso não só às playlists temáticas como também a surpresas e passatempos. E depois tem a enorme ventagem de ter playlists com alinhamentos breves e temáticas úteis na aprendizagem. Sim, porque a vertente pedagógica está sempre presente, mas sempre na óptica da diversão (que é a melhor forma de se aprender).

Força nisso, pais! Este é um daqueles canais com o qual não terão de se preocupar. Tudo o que lá está foi pensado para os mais pequenos. É só clicar em subscrever! AQUI

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*Post em parceria  

 

 

Montanha russa em Nova Iorque

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Quando o Ricardo fez anos, em Fevereiro, ofereci-lhe uma viagem a Nova Iorque para agora. Já tínhamos vindo a Nova Iorque duas vezes, sempre no Inverno (a última foi exactamente por esta altura), e achei que ia ser óptimo voltar. Entretanto, a nossa vida complicou-se, não só com a morte do Pedro, como com outros acontecimentos um bocado violentos (isto quando é para disparatar desata tudo a disparatar ao mesmo tempo) e, quando a data se começou a aproximar, a vontade de vir era zero. Mesmo. Como raio podia eu ir para uma cidade frenética se o que mais me apetecia era ficar enroladinha sobre mim mesma? Bom... mas estava tudo pago e a verdade é que não adiantávamos nada ficando em casa, a carpir mágoas. Viemos. E ainda bem. Esta cidade electrizante tem conseguido distrair-me. Não a 100%, claro. Às vezes pareço bipolar: ora estou a sentir uma felicidade incomensurável por estar aqui ora largo num pranto porque me lembro das coisas más. Estou numa fase montanha russa e acho que, mais do que combater isto, é aceitar que não somos feitos de borracha e podemos acumular sentimentos - alegria, tristeza, desespero, esperança. Tudo ao mesmo tempo, ou com apenas minutos de diferença. Por exemplo, estava em Times Square e começou a nevar muito. Fiquei inundada de uma felicidade inesperada. De repente, veio-me à memória uma situação complicada por que está a passar um querido amigo e.... pufff, a neve, as luzes e aquilo tudo deixou de ter um pingo de graça. Outro exemplo: estávamos no Woodbury, o outlet onde se fazem compras com descontos que valem mesmo a pena, e sentia-me contente (sou mulher, não fujo ao estereotipo de gostar de compras - não me chateiem, claro que também há homens que gostam e também há mulheres que não gostam, eu sei). De repente vi o restaurante "Yo! Sushi" e larguei-me a chorar. Porque foi o Pedro que mo apresentou, em Londres, em 1997. Porque jantámos lá e diverti-me tanto nessa noite (e em tantas outras noites e dias, com ele). E pronto. É isto a minha vida nos últimos tempos. 

Em breve tenciono fazer uns posts catitas com algumas das coisas que temos feito por aqui (não esperem nada assim suuuper original porque sempre que cá vimos tendemos a repetir as mesmas visitas de sempre, com algumas nuances diferentes) mas para já podem ir acompanhando tudo no Instagram (tenho andado mais activa por lá). O endereço também não é original (coconafralda).

Descontos no Natal e na vida em geral

Já vos falei aqui de algumas soluções ACP que me parecem muito interessantes, quer para os mais pequenos, quer para os mais crescidos, quer mesmo para os muuuuito mais crescidos. A ideia que dá é que o Automóvel Club de Portugal está, de facto, em todo o lado. Há Deus no céu (para quem acredita) e há ACP na terra (isto em termos de omnipresença, calma lá, não se enervem). A verdade é que eles tratam-nos da saúde, eles tratam-nos do carro, eles tratam-nos da casa, das viagens, eles não esquecem o lazer. Ser sócio ACP significa ter descontos em tooooooodo o lado. Se para a saúde vos desafiei a pensarem num médico e a irem ver se ele faz parte da rede ACP (e aposto que faz, estão lá os meus médicos todos), faço o mesmo para as lojas, locais de animação/cultura, ginásios, restaurantes, colégios, ginásios, universidades... a sério, é impressionante. Parece um gigantesco polvo, com muito mais que 8 braços! Cheguem a qualquer sítio e perguntem se tem desconto ACP e o mais certo é dizerem que sim senhor(a), pois com certeza que sim.

Exemplos? Olhem, no outro dia o Ricardo foi com os miúdos ao Oceanário. Tinha o cartão ACP na carteira e, na hora de comprar os bilhetes, lembrou-se "deixa cá ver se isto dá". E, claro, deu. 15% de desconto (4 euros de desconto, no caso). Também na Micolândia, só para dar outro exemplo, (para quem não sabe, é um espaço enorme de brincadeira para os miúdos), tivemos um desconto de 50% numa hora de brincadeira! E quem diz isto, diz Pavilhão do Conhecimento, diz peças de teatro, diz cinemas. 

Então e restaurantes? Ui! Têm tempo? Só assim para dar exemplos, num instante: Selfish, Eleven, Go Sushi, Olivier Avenida, Tímpanas, Adega Machado, DOC, DOP, Hard Rock Café... e vou parar por aqui que já se me está a abrir o apetite.

Mas há também descontos em hotéis, clubes de Padel (tão na moda), coisas para casa (desde decoração a ateliers de arquitectura, passando por mobiliário, limpezas, obras...).

Enfim. É um mundo. É mesmo um mundo. 

E é como vos digo: podem aproveitar os descontos agora para o Natal - para fazerem coisas giras em família ou para comprarem presentes de Natal - mas também na vida em geral. 

De resto, agora que estive a ler mais o site para ficar a conhecer melhor o cartão que tenho acabo de descobrir que têm lá umas soluções de viagens que, assim numa primeira análise, me pareceram tão baratinhas que estou capaz de marcar já as férias do próximo ano. Mas se calhar vi mal. Ou então não. A verdade é que tendemos a aplicar o provérbio que diz "quando a esmola é muita o pobre desconfia". Mas pelo que tenho percebido, não há nada para desconfiar. É mesmo assim e há é que aproveitar!

É muito fácil e rápido tornarem-se sócios online. Confirmem tudo AQUI

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 *post em parceria com ACP

 

 

 

Consultório #4

E eis mais uma edição do Consultório. Para quem tem andado desatento ou chegou apenas agora aqui a este belo blogue, explicar que o Consultório é uma rubrica quinzenal em que o pediatra Paulo Oom responde às questões postas pelos leitores, via email. A propósito, se quiserem deixar as vossas inquietações, o email é perguntasconsultorio@gmail.com. Perguntem agora ou calem-se para sempre! (mentira, podem perguntar outras vezes por aqui ou noutro consultório qualquer).

O tema de hoje põe muitos pais com os cabelos em pé. A mim também já me pôs mas agora já não, que o campeonato é outro. Espero que gostem!

 

Comprar Chicco este Natal é apoiar a Ajuda de Berço

A Chicco está, como acontece sempre no Natal, com uma campanha de solidariedade. O objectivo é ajudar a associação Ajuda de Berço, para dar colo, carinho e casa a bebés e crianças desprotegidas, crianças que esperam uma família de adopção, o regresso à família biológica, ou outro colo onde encontrem a protecção que merecem e precisam.

Até dia 24 de Dezembro está então a decorrer esta campanha que visa conseguir assegurar as necessidades de puericultura destes bebés durante o próximo ano.

Basta registarem-se no site: www.natalchicco.pt e automaticamente recebem no voss email um vale de 15% de desconto para usar nas Lojas Chicco e em www.shop.chicco.pt.

Cada vale utilizado em compras, vale 1€ para a associação Ajuda de Berço.

Em nome da Chicco e da Ajuda de Berço, agradeço a todos a contribuição. 

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Vencedores do 3º Passatempo Rhinomer

E eis os vencedores de mais um passatempo Rhinomer!

 

Rita Costa

Vinham os três Reis Magos

Com ouro, incenso e mirra na mão

O menino só apreciou o ouro

E partiu-lhes o coração.

 

Vendo-os tristes, a chorar,

O menino falou, dando a explicação:

O meu narizinho está sujinho

Incenso e mirra não pode cheirar.

 

Depressa voltaram atrás

Na esperança de solução

Trouxeram Rhinomer Baby

E quebraram a tradição.

 

O menino ficou contente

Com este grande presente

E depois dos narizinhos limpos,

Lá voltaram para o Oriente.

 

 

Carla Brandão de Almeida

Antes era choro, lagrimas e gritos

Para o narizinho limpo ter

Víamo-nos todos bem aflitos

Ate o Rhinomer Baby aparecer.

 

Agora são sorrisos, beijos e miminhos

O Rhinomer fez magia:

Limpar pequenos narizinhos

Tornou-se uma alegria.

 

 

Marta Sofia Dias

Quando vi o passatempo resolvi logo participar

Pois o meu pequeno bebé de Rhinomer Baby, está a precisar.

Tentei a minha sorte, vamos ver se me safo desta

Se apanho aqueles narizinhos limpos, acho que faço uma festa!

 

Parabéns! Em breve serão contactadas para receberem os vossos prémios!

 

Clube de Leitura: o próximo é dia 26 de Janeiro!

Estou cheia de vontade de retomar estes nossos maravilhosos encontros.

Os últimos tempos não têm sido fáceis, receio que os próximos também não vão ser, mas é fundamental dar continuidade às coisas que nos fazem felizes, que nos dão força e energia, e o Clube de Leitura é sem dúvida uma dessas preciosidades que quero manter.

Assim, espero encontrar o maior número de pessoas no dia 26 de Janeiro (pelo menos as do costume adorava que lá estivessem!), às 19h, na Fnac do Colombo.

 

A Fnac não quer deixar de recomendar alguns livros a todos os leitores Cocó. Ei-los:

Afonso Cruz, Jalan Jalan 

Há precisamente um ano, Afonso Cruz confessava à revista Estante, da FNAC, estar a preparar um livro de não ficção “com muitas histórias de viagens e outras mais pessoais que [foi] vivendo ao longo destes anos de pseudonomadismo”. O resultado deste trabalho é Jalan Jalan – a expressão é de origem indonésia e classifica o ato de passear sem objetivo –, um compêndio com cerca de 650 páginas que reúne crónicas e fotografias a preto e branco resultantes, em grande parte, das muitas viagens que Afonso Cruz fez por todo o mundo.

 

João Pinto Coelho, Os loucos da rua Mazur - Prémio Leya

Depois de, em 2014, ser um dos finalistas do Prémio Leya com o romance Perguntem a Sarah Gross, João Pinto Coelho insistiu e conquistou mesmo este ano o tão almejado galardão no valor de 100 mil euros. Em causa este romance que nos conduz ao passado distante da Segunda Guerra Mundial através das memórias de dois velhos amigos – um livreiro cego e um escritor famoso –, em busca de escrever o derradeiro livro sobre os seus sofrimentos da juventude.

 

Mia Couto, O bebedor de horizontes 

Depois de Mulheres de Cinza A Espada e a Azagaia, Mia Couto dá por encerrada a trilogia As Areias do Imperador com este romance baseado na história moçambicana. “O problema de Moçambique é que o passado é tão recente que está ali à porta”, disse o autor à Estante, por ocasião do arranque da trilogia. “É preciso construir heróis que são gente contemporânea, gente que os avós e os bisavós conheceram.” E foi precisamente isto que fez numa trilogia sem os neologismos que caracterizam grande parte da sua obra.

 

Lagom, a arte sueca para a felicidade 

Depois do fenómeno do hygge (explicado em obras como O Livro do HyggeAlegria Hygge e Hygge: Ser Feliz à Dinamarquesa), eis que nos chega o segredo sueco para a felicidade. Chama-se Lagom e promete ajudar-nos a alcançar um maior equilíbrio físico e emocional através de uma filosofia que privilegia a moderação e que pode ser aplicada nos mais diversos campos do nosso dia a dia.

 

K. Rowling, Uma Vida muito boa 

Não é um novo volume de Harry Potter, nem tão pouco um policial de Cormoran Strike. Também não é um novo romance para adultos escrito em nome próprio. E, no entanto, acaba de chegar às livrarias uma novidade imperdível para os fãs de J. K. Rowling, em particular aqueles que acabam de se licenciar: a transcrição do discurso que proferiu na cerimónia de formatura da Universidade de Harvard. Porque quem disse que apenas George Saunders é capaz de grandes discursos em cerimónias do género?

 

Boas leituras!

Inscrevam-se, por favor, para fazer uma estimativa de quantas pessoas me acompanharão.