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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Black Friday: PlayStation VR a um preço tão bom que parece virtual (mas é real!)

Depois da primeira experiência com a Descida aos Oceanos, experimentámos o PlayStation VR em família, com o jogo Playroom. E foi - de novo - tão divertido! Mais uma vez, o que muda com a realidade virtual é a sensação de que estamos mesmo no centro da acção. Quando pus os óculos, transformei-me num monstro que perseguia pequenos seres (o Ricardo e os miúdos) e quando eles me atiravam com coisas dava mesmo a impressão que ou me desviava ou levava com elas na cabeça. É tal e qual como se entrássemos na animação, o que torna tudo absolutamente envolvente e emocionante. Estão a ver os jogos tradicionais da PlayStation que já achamos giríssimos? Esqueçam! Não tem nada a ver. Aqui, somos nós as personagens principais e estamos... lá! No centro da acção!

Nesta Black Friday vão poder comprar o PlayStation VR a um preço im-ba-tí-vel! Querem saber? Então é assim: de 17 a 27 de Novembro, o PlayStation VR está à venda a partir de 199,99€!

Não aproveitem não! Estamos a falar do preço mais baixo de sempre!

 

*Post escrito em parceria com PlayStation

 

 

Ser mulher atrapalha-me um bocadito

Quer dizer... não é bem ser mulher, claro. Haverá muitas mulheres que não têm este tipo de "transtorno" nas suas existências. A questão prende-se mesmo com o facto de ser uma mulher que gosta de se pôr jeitosa e tal, cedendo a tendências sociais (apesar de não ser obcecada) que nascem e se multiplicam. Passo a explicar, ponto por ponto:

1 - Depilação. Eu podia deixar a pilosidade crescer em mim como árvores numa floresta. Podia. Mas não era a mesma coisa. Sendo assim, entrego-me com frequência a essa tortura de arrancar pelos por várias partes deste meu corpinho, tortura essa que varia no método: umas vezes através de luzes demoníacas que os queimam pela raiz, outras vezes por meio de ceras que os agarram e extirpam sem dó nem piedade, outras ainda por intermédio de pinças que de igual modo os extraem.  Ora, além da dor - que não é despicienda - esta coisa leva tempo. Tempo. E eu que ando sempre a correr atrás dele. 

2 - Inpilação - Acabei de inventar esta palavra, que é nada mais nada menos que o antónimo de "depilação". Agora está na moda, além de remover pelos, devolver pelos ao corpo. No caso, pestanas. Eu, que não nasci pestanuda, achei que podia ser giro experimentar isto de colar pestanas falsas. E, como o faço numa pessoa que aprendeu a fazê-lo sem me deixar com ar de travesti acabado de sair do Finalmente, acabei a gostar disto. No fundo, é como se acordasse sempre com rímel, com a enorme vantagem de não dormir com tinta nas pestanas o que, como se sabe, implicaria despertar como um urso panda, com duas rodelas pretas em redor dos olhos. Ora, além do tédio que é ficar de olhos fechados enquanto alguém cola, pestana a pestana, todo um escovilhão em mim, isto leva tempo. Uma horinha inteira, às vezes um pouco mais. Já vos disse que tenho pouco tempo para isto?

3 - Unhas das mãos - No momento em que teclo este texto, tenho umas mãos vergonhosas. O verniz de gel começou a partir na semana passada, não tive tempo para ir arranjar isto, passei um verniz normal por cima, muito mal atamancado, e assim me mantenho, com um aspecto de dona de casa desesperada. Uma das unhas entretanto lascou, limei à maluca, de maneira que agora tenho uma unha manca, além de outras que estão ratadas na cor. Triste. Mas... é preciso tempo. Arranjar as mãos com verniz de gel leva perto de uma hora. E tempo para isto? Pffffffff.

4 - Pés - É suposto (minto, eu é que assumi que é suposto para mim, porque quero!) ter os pés bonitinhos, sem parecer que sou a Fiona do Shrek. Então, além de ter as unhas perfeitinhas e pintadas, também há que tratar dos pés no seu todo. E isto implica um processo looooooongo. Pés de molho, cremes, lima grossa nos calcanhares, junto aos dedos, por baixo, de lado, o catatau. Depois um esfoliante, mais outro creme, mais não sei quê. E no fim o verniz (que por acaso não é de gel). E esperar que seque. E sair de chinelos do local do crime (mesmo que estejam -5ºC). Eu disse que era um processo loooooongo. 

5 - Cabelo - Descobri o alisamento. Ora, para quem possui muito cabelo como eu, assim dado a rebeldias e volumes e altercações com condições atmosféricas como a humidade, foi como descobrir a roda. Finalmente consegui domar a minha melena. O pior é que, como lavo a cabeça todos os dias, tenho de me sujeitar a este processo moroso mais vezes do que aquelas senhoras que só passam água pelo crânio uma ou duas vezes por semana. O alisamento foi uma alegria. Porém... isso mesmo, adivinharam, leva tempo. No caso, muuuuuito tempo. Quatro horas, às vezes cinco. E eu sempre com tanto para fazer. Felizmente nunca me dediquei às extensões, senão era mais um item capilar para aqui acrescentar.

6 - Corpo - Raramente me dedico a massagens, apesar de adorar. Porque é que não o faço, se adoro? Isso. Por falta de tempo. Mas, como quero ter um corpo minimamente aceitável (e saudável, de preferência), mexo-me. Corro. Treino. Por vezes entrego-me a agulhas espetadas nos pontos certos para desinchar. Increvo-me em provas. Por vezes provas malucas que implicam correr, pedalar, nadar. Frequento nutricionistas quando abuso e quando engordo, para voltar ao estado em que me sinto bem (ou melhor). E o tempo que isto leva? Correr 10 km leva-me cerca de uma hora. Correr mais do que 10km... leva mais. E pedalar? Uma eternidade. Depois há os alongamentos, o duche... caneco. Ainda ontem saí para correr de manhã, depois de levar os miúdos à escola. Mas depois comecei a pensar no tempo todo que ia demorar e em todo o trabalho que tinha de despachar e... desisti. Hoje tenho mesmo de dedicar pelo menos uma hora do meu dia à corrida. Diz que tenho uma maratona para fazer e é preciso prepará-la. 

7 - Maquilhagem - Tento sair à rua com cara de gente, sempre que possível. Até há pouco tempo conseguia achar que estava bem de cara lavada, mas a pessoa já não vai para nova e começou a ficar difícil o confronto com o espelho. Vai daí e procuro passar sempre uma basezinha, um blush, quiçá um risquinho nos olhos, um baton. Isto leva o seu tempo, claro está, mas se falarmos numa maquilhagem profissional (a que tenho de recorrer de quando em vez)... upa, upa. É todo um tempo de que é preciso dispor. Vale a pena, que vale. Mas eu estou sempre com pressa. 

8 - Desmaquilhagem - Tema difícil. Quantas e quantas vezes me deitei sem me desmaquilhar! Ui. Nem vamos por aí. A verdade é que me passo com o tempo que demora a arrancar todo o betume do frontispício? Discos e discos de algodão com desmaquilhante e não há meio de eles virem brancos. Saem castanhos da base, saem pretos dos olhos, saem encarnados dos lábios. E a pessoa ali a cair de sono e a pensar que até para se deitar precisa de despachar assuntos que lhe tomam tempo. Tempo precioso em que já podia estar a repousar os ossos. 

 

E é isto. Aprecio muito ser mulher mas é verdade que me atrapalha um bocadito. Obriga-me, pelo menos, a um Tetris com a vida que é bem mais complexo do que aquele que eu jogava no salão de jogos do Habib, na Estrada de Benfica.

(disclaimer: sim, também há homens que podem praticar todos os itens atrás descritos, não faz mal, não estou a dizer que são só preocupações das mulheres, nem que as mulheres são mais fúteis que os homens, nem que as mulheres que não se depilam, não se inpilam, não tratam das unhas, não arranjam os pés, estão-se nas tintas para o cabelo, para o corpo, para a maquilhagem e para a desmaquilhagem são menos mulheres por isso. Ok? Boa!)

 

Aos moradores do Parque das Nações (e aos que gostam de vir para aqui passear)

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Os Parques Infantis são uma das pobrezas deste país. Há poucos, são pequenos, pouco imaginativos, vira o disco e toca o mesmo. Uma das coisas que me impressionou em Bilbao foi os parques infantis - que loucura! Cheios de labirintos, tubos, teias, cenas que dava vontade até de os adultos se meterem nelas.

Uma das propostas feitas por Carlos Ardisson (candidato da Plataforma de Cidadania à Junta de Freguesia do Parque das Nações, nas últimas eleições autárquicas), no âmbito do orçamento participativo da CML, foi a construção de um Mega Parque Infantil no Parque Tejo. A ideia é criar um espaço do género do Parque dos Índios ou da Serafina com uma zona delimitada e vedada com uma esplanada.
A votação decorre até ao final da próxima quarta feira (dia 22) e para votar basta apenas que se envie um sms para o número 4310 com o texto 107. É grátis e todos podem votar.

As crianças agradecem. Não só as que aqui vivem mas as (tantas) que para qui vêm ao fim-de-semana.

Eu já votei!

Clube de Leitura: é esta sexta (e o jantar de Natal também)

Quem é que ainda não se inscreveu?

Como sabem, não é obrigatório inscreverem-se, ninguém que se tenha esquecido de o fazer ficou alguma vez ou ficará à porta da Fnac do Colombo, sem poder participar. No fundo, a inscrição serve mais para eu ficar com uma ideia de quem vai, tremer de medo quando vejo poucas inscrições (e depois ser surpreendida por tantas e tão boas presenças), e dar uma olhadela nos livros de que se vai falar (ainda que possam ser trocados a meio do processo, ou até não lidos até ao fim).

Acontece que, desta vez, é mesmo importante que se inscrevam por causa do jantar de Natal que vamos fazer a seguir. Preciso saber para poder marcar mesa. Por uma questão de comodidade, vou marcar um restaurante no próprio Colombo, para não termos de sair dali depois da nossa tertúlia (que já acaba sempre tarde). Importante dizer que uma das nossas leitoras teve a ideia de cada um levar um livro da sua própria estante de que goste muito, para fazermos troca de presentes. Quem tiver dificuldade em separar-se dos seus livros (sobretudo dos preferidos), pode levar um novo, acabado de comprar, que ninguém leva a mal. :)

Por isso, quem ainda não se inscreveu... toca a fazê-lo!

Amanhã quero ver se reservo mesa.

 

Passatempo Rhinomer Baby #2

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E eis que chega mais um bonito passatempo em que três participantes podem ganhar um "kit mamã" com produtos Rhinomer Baby!

Cada kit contém:

- 1 aspirador nasal - Para eliminar secreções nasais no bebé, tantas vezes quantas as necessárias.

- 1 Rhinomer spray força 0 - Indicado para limpeza nasal diária e em caso de congestão nasal em bebés a partir do primeiro dia.

- Recargas (10 unidades) - Para eliminar secreções nasais no bebé, tantas vezes quantas as necessárias.

- Monodoses (20 unidades) - Indicado para a higiene do nariz, podendo ser utilizada em aerossolterapia.

Dispositivos médicos. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização e em caso de dúvidas fale com o seu farmacêutico.

 

Para participarem só têm de enviar uma frase original (ou pequena quadra) que inclua as palavras "Rhinomer Baby" e "Narizinhos Limpos" e enviar para: frasesrhinomerbaby@gmail.com.

Os três participantes com as frases mais originais e criativas recebem os kits.

Têm até esta quarta-feira, dia 22 de Novembro, às 23.59.

Consultem o regulamento AQUI!

Boa sorteeeeee!

Mateus, meio-super, meio-batman

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A esquizofrenia da imagem diz muito sobre nós. Nada está imaculado, nada é completamente perfeito, nada é só branco ou só preto, nada é 100% certo (excepto o amor que temos uns pelos outros), atinado, ajuizado, nada é 100% coerente, equilibrado, aprimorado, infalível. Somos metade super, metade batman. "Ou bate-me", como ele diz.

Porque o risco é a profissão deles

 

Eu sei, eu sei... nós nunca gostamos de imaginar que o pior pode acontecer. Mas eles são crianças. Já se sabe que apanham todas as viroses e mais algumas, andam no infantário, partilham chuchas e miasmas, espirram uns para cima dos outros, saltam, dão cambalhotas perigosas no sofá, enfiam-se em patins, skates, hoverboards enquanto fazemos o jantar... Depois, claro, há tooooodos os outros riscos: quando são pequenos e caem, quando metem as mãos onde não devem, quando começam a aprender a andar de bicicleta e já acham que são o Armstrong (mas sem dopping e, por vezes, também sem dentes)... enfim. Filhos... cadilhos, já dizia o outro. Por isso, convido-vos a conhecerem o Plano de Saúde Sempre Filhos do Automóvel Club de Portugal. Por apenas 8€ por mês podem ter uma série de facilidades e vantagens como:

 

- Médico em casa por 10€ a consulta; e também enfermeiro em casa para análises e tratamentos;

- Consultas e exames com desconto directo nos melhores prestadores;

- Consultas grátis em dentistas e descontos em tratamentos e aparelhos numa rede nacional;

- Seguro de acidente e doença com 25.000€ de cobertura e livre de escolha do prestador.

 

Comparem e percebam as vantagens. Eu cá... estou rendida.

 

*post em parceria com ACP

 
 
 

A felicidade tem de vir com fatura?

Este mês tem sido uma verdadeira loucura. 

Fiz anos no dia 3, no dia 7 parti para Bruxelas, no dia 8 conheci o presidente do Parlamento Europeu e participei num debate sobre os influenciadores digitais e o modo como as novas plataformas podem ajudar a passar a mensagem da política europeia, no dia 9 regressei a Lisboa, no dia 10 o Mateus fez anos, no dia 13 o Manel fez anos, no dia 14 fui à cerimónia dos Blogs do Ano e ganhei o prémio para Melhor Blog na categoria "Família". Pelo meio, novas rubricas a começar, outras a ganharem forma, outras em embrião. E, sim, infelizmente algumas coisas menos boas, dolorosas mesmo, de que não importa falar aqui. Conclusão: o meu estômago, que de vez em quando tem a mania de dar o ar da sua graça (ver AQUI) anda feito num oito. Tenho dores intensas, às vezes não consigo comer mais do que um galão durante o dia quase todo (sabe-me tão bem o galão que nem vos passa pela cabeça) e tenho refluxo que me faz andar sempre com uma tosse irritante. Claro que, como boa hipocondríaca que sou, já imaginei várias vezes que é uma coisa ruim mas, como ando a lutar contra esse meu lado, esbofeteio-me mentalmente de imediato e convenço-me que não, hão-de ser só as sacanas das úlceras que devem estar ao rubro.

De qualquer modo, é frequente acontecer-me isto: sempre que tenho um período que é muito bom, seja profissional ou pessoalmente, começo logo a pensar que tudo o que sobe desce, que se é verdade que depois da tempestade vem a bonança também há-de ser correcto que há-de chegar a tempestade logo a seguir à bonança. E vai daí e preparo-me para o pior. Na verdade, se quisermos ser justos, já há coisas suficientemente más a acontecerem à minha volta e a causarem-me sofrimento, por isso é escusado pensar que ainda tem de piorar mais. Mas o meu ladozinho mórbido consegue sempre imaginar cenários mais funestos, sobretudo quando tive um mês tão recheado de coisas boas como este. 

Vocês também são assim? Sempre esta ideia de que temos de pagar a fatura do bom que nos acontece? É a culpa da cultura judaico-cristã, é o modo de ser português, é o fado, é o império perdido, é o quê? Porque raio não pode ser simplesmente bom, sem termos de pagar com juros pela felicidade que construímos ou que nos cai no colo por sorte (que também a há)? Enfim, sugiro debate construtivo na caixa de comentários. A ver se eu compreendo de uma vez que sina é esta. 

Ela mostrou-me o "toco" do mundo

Na sexta-feira, depois de ir buscar o Mateus à escola, estava com ele em casa quando de repente o ouvi cantar uma canção nova. Percebi que repetia uma quadra, mas falhavam-me algumas palavras para compreender completamente o que dizia. Só percebia totalmente o final "Ela mostrou-me o toco do mundo/ e é com ela que eu vou ficar".

Fui pesquisar na net e apareceu-me o nome da canção: Girafa. Mas não encontrei o autor (sou um pouco naba) e fui dar a algumas canções de nome "Girafa" que não eram esta, nomeadamente uma cantada pela Ivete Sangalo.

Até que, há pouco, quando fazíamos um directo e ele cantou essa canção houve alguém que logo decifrou o mistério: "É a Girafa do Ricardo Reis Pinto!!!!" Desliguei o directo, fui ao Youtube e... ei-la!

Não imaginam a felicidade do Mati!!!!! 

Obrigada!

 

 

Conversas cá de casa

A meio da noite o Mojito começou a ladrar, coisa raríssima nele.

Esperámos que passasse, talvez fosse um sonho. Mas não passou. O Ricardo levantou-se e foi ralhar com ele. 

Calou-se.

Daí a uns 5 minutos, voltou a ladrar. Vozeirão grosso, possante, a impor respeito.

Levantei-me, fui ter com ele. Estava histérico, de um lado para o outro. Dei-lhe festinhas, falei baixinho, mandei-o para a cama, disse que era hora de dormir (pergunto-me o que lhes irá na cabeça quando nos ouvem com estas conversas).

Saí. Ficou calado.

Quando cheguei à cama perguntei:

- Mas que raio lhe terá dado???

Responde o Ricardo, com uma tranquilidade e certeza desconcertantes:

- Terramoto.

Fiquei em silêncio alguns segundos, a imaginar que o bicho pudesse estar a pressentir uma catástrofe.

- Obrigada. A sério, obrigadinha. - respondi, por fim, antevendo um resto de noite de insónia.