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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

62

Se aqui há uns tempos uma alma me dissesse que eu havia um dia de fazer 62km de bicicleta eu diria que essa pessoa não estava bem da caixa dos pirulitos. 

Porém, este domingo aconteceu. Levantámo-nos às 6.30, a babysitter chegou às 7h, e lá fomos nós. Desta vez sem a companhia da grupeta maravilha, só nós os dois. 

Fizemos Parque das Nações, fomos até ao Jamor, voltámos para trás, chegámos à Praça do Comércio, subimos a Rua da Prata, Rossio, Restauradores, Avenida da Liberdade, Fontes Pereira de Melo, Saldanha, Avenida da República, Entrecampos, Alvalade, Estádio, estátua-nova-já-vandalizada, voltámos para o Saldanha, meia volta, Avenida do Brasil, Olivais, Parque das Nações.

Ainda faltam 30 km para o objectivo do Half IronMan (e eu fiquei completamente de rastos ontem com estes 62) mas vamos com calma. Também não é como se faltassem dois meses!

Ah, espera.

Faltam dois meses.

(só farei a prova se sentir que não faleço - e para já a sensação que tenho é a de que vou falecer)

Concerto

No sábado os três mais crescidos cá de casa tiveram concerto. A Madalena teve a sua primeira audição de piano, os rapazes já tinham tido, mas desta vez superaram-se. Adorei. Metê-los na música foi das melhores decisões que tomámos. É incrível saber que eles sabem uma linguagem que eu desconheço, é surpreendente (e até um pouco desconcertante) ver como lêem uma pauta e a convertem em música, algo que eu não sei fazer. É sempre fascinante ver os filhos ganharem asas, e serem mais do que nós somos. 

 

Comida de Santo

Na sexta-feira tinha pedido, no Facebook do Cocó, sugestões de sítios para jantar com o senhor meu marido. Está mais ou menos assente: dias de Clube de Leitura são dias de irmos jantar a dois (todas as desculpas são boas). Recebi nada mais nada menos que... 163 sugestões. Houve ali um momento em que fiquei meio perdida, mas de repente houve um nome que nos trouxe tão boas recordações... Comida de Santo. Jantei lá muitas vezes, por altura do DNA, fiz lá mais do que uma entrevista, à mesa, e depois tive lá vários tête-à-tête com senhor meu namorado que virou depois marido.

E assim foi. Que saudades tinha da Comida de Santo! Houve uma fase em que era quase cantina, porque morávamos no Príncipe Real. Mas depois mudámo-nos, vieram centenas (milhares?) de restaurantes novos, menos tempo para os experimentar a todos, e este amor antigo ficou esquecido. 

O bom do regresso? Ver que está tudo tal como da última vez. Há sítios que não podem mudar, é bom que não mudem, é perfeito que se mantenham intactos. Assim, nem parece que já passaram tantos anos desde a última vez. E não falo só da decoração. Falo de ver os donos de sempre, e da comida tão boa como antes (já para nem falar da caipirinha).

De maneira que aqui fica o meu agraecimento à Cláudia Almeida (não sei se houve mais alguém além dela a sugerir este clássico).

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Clube de Leitura: foi na sexta e foi mesmo bom

Confesso que vou para estes encontros sempre um bocado inquieta. E se não aparece ninguém? E se fico para lá na Fnac do Colombo como Santo António, a pregar aos peixes (neste caso, a pregar aos livros)?

Mas os meus queridos leitores voltaram a não me deixar ficar mal. Algumas pessoas vêm desde o primeiro encontro, mas muitas outras se juntaram. Relembro que no primeiro éramos 9, no segundo 15, e desta vez fomos 20! Vinte pessoas já é uma belíssima grupeta. E o que me deixa mesmo, mesmo feliz, é os testemunhos que tenho tido de quem já tinha perdido a rotina de ler e voltou em força por causa deste "compromisso". E também me deixou mesmo comovida a presença do Francisco, de 8 anos, também ele para resumir o que leu (e até o ataque de riso provocado pelos nervos foi uma delícia).

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Aqui ainda não tinham chegado todos os participantes e eu já estava em delírio com tanta participação

 

Eis os livros que foram lidos e apresentados:

Eu - O Meu Irmão - Afonso Reis Cabral

Francisco - O Menino que não Gostava de Ler - Susana Tamaro

Antonieta - O Meu Irmão - Afonso Reis Cabral

Beatriz - A Máquina de Fazer Espanhóis - Valter Hugo Mãe;

A Amiga Genial - Elena Ferrante (ainda a ler)

Isabel - A Amiga Genial - Elena Ferrante

Maria da Luz - Não acabou de ler mas veio na mesma, para assistir e porque para a próxima vai participar (verdade, Maria da Luz?)

Nuno - O Criado Secreto - Daniel Silva

Cátia - Crónicas de Mal de Amor - Elena Ferrante; O Centenário que Fugiu pela Janela e Desapareceu - Jonas Jonassson (ainda a ler)

Célia - A Viúva Negra - Daniel Silva; O Prisioneiro do Céu - Carlos Ruiz Zafon; Antes de te Conhecer - Lucie Whitehouse

Rita - Soldados de Salamina - Javier Cercas; Manual Para Mulheres de Limpeza, Lucia Berlin

Catarina - Solar - Ian Mcewan; Mister Gregory - Sveva Casati Modignani

Mafalda - O Pintassilgo - Donna Tartt

Andreia - Antes do Futuro - Jay Asher; Homem do Ano - Rodrigo Moita de Deus

Didi - Aparição - Vergílio Ferreira

Luísa - Numa Terra Estranha - Jhumpa Lahiri

Diana - Pentimento - Lillian Hellman

Rosa - Não trouxe o livro e vinha só para assistir porque leu Uma Terra Chamada Liberdade, de Ken Follet e não achou que fosse suficientemente interessante para falar sobre ele. Para a próxima já contamos com uma Rosa mais interventiva!

Fátima - O Rouxinol - Kristin Hannah

Isabel Sobrinho - A Sibila - Agustina Bessa-Luís; Manual para Salvar o Mundo - Rosa Monteiro; História de Quem vai e de Quem Fica - Elena Ferrante

Elisabete - A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert - Joel Dicker

 

 

Além da Isabel, que mora em Setúbal e deixou o marido à seca durante 2 horas e meia para poder estar presente, também as manas Fátima e Rosa, e Diana, a filha de Fátima (e sobrinha de Rosa) vieram de longe para esta tertúlia, mais especificamente de Alenquer!!! Um obrigada ainda mais especial a estas pessoas que vêm de longe para estar neste clube de leitura.

Uma palavrinha também para a Isabel Sobrinho, que chegou meia hora atrasada porque foi para a Fnac errada. Quando chegou à Fnac do Chiado e não viu ninguém achou estranho. Foi ver o blogue e percebeu o equívoco. É preciso querer mesmo estar presente para, depois de um engano destes, ainda ter forças para ir para o sítio certo, do outro lado da cidade. 

Uma vénia a quem leu 3 livros, enxovalhando a malta que mal conseguiu acabar um. É assim mesmo, pessoas! Estou orgulhosa de vocês.

Foi mesmo bom ouvir falar destes livros, fiquei cheia de vontade de ler vários deles - Ok, o Pentimento não. A Diana teve a maior das graças a contar que não sentiu absolutamente nada com este livro. Desde que comprou o livro "501 livros que tem de ler antes de morrer", tem lido aleatoriamente a loooonga lista de livros. Já lhe calhou de tudo. Policiais, romances, livros de ficção científica. Já leu óptimos livros, bons, assim-assim e mesmo maus. Como não é mulher de largar um livro a meio... sofre. Foi o caso deste. Um sofrimento. Diana: fico a contar contigo para o próximo encontro! Espero que tenhas mais sorte na escolha do livro! 😂

 

E pronto. No final houve um sorteio e duas pessoas foram premiadas. Mas todas mereciam mais do que os bolinhos que tinha para oferecer. São os maiores!!!!!

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A Rita e a Elisabete já se tinham ido embora e, por isso, não ficaram na foto de família.

É ou não é uma bela grupeta?

 

O próximo encontro será no final de Julho. Em breve direi o dia.

Obrigada, Fnac, por nos acolher tão bem (beijinho especial ao Miguel Neves)

Torneio de Padel solidário

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A Fundação Rui Osório de Castro organiza, no dia 1 de julho, no Clube de Padel nas Docas, em Lisboa, o seu evento anual de angariação de fundos.

Com a duração de um dia, esta iniciativa solidária visa incentivar ao desporto, proporcionar um dia diferente a todas as pessoas que queiram participar e dar a conhecer a Fundação Rui Osório de Castro e o seu trabalho no apoio às crianças com cancro e suas famílias. Ao longo do dia, e porque se pretende que este seja um programa para toda a família, serão também promovidas clínicas de iniciação para todas as crianças interessadas em aprender.

Este torneio conta, até ao momento, com os apoios do Banco BNI Europa, Vitalis, Head, Academia do Padel, Paletaria,e Planimagem e para os prémios Paez, Inspira – Santa Marta Hotel, Padel Box, VIBOR-A, Memmo Baleeira, Pestana – Pousadas de Portugal, Swarovski, Mesh, Sanjo, Tasca da Esquina e Cooperativa Agrícola do Távora e contamos ter ainda mais!

A inscrição no torneio tem o valor de 15€ por jogador e a participação nas clínicas de iniciação ao padel para crianças de 5€.

O valor das inscrições reverte na totalidade para a Fundação Rui Osório de Castro o que apenas é possível graças ao fantástico apoio do Clube do Padel e da Academia do Padel.

Paralelamente a este torneio, será proporcionada uma experiência de padel a grupo de crianças e jovens em tratamento e sobreviventes de cancro, com professores especializados da Academia do Padel.

Quem se junta? 

Estou frita

Ter quatro filhos (e sofrer de um mal chamado "não-ler-os-emails-com-olhos-de-ler") dá nisto: o prazo para inscrever a Madalena na CAF (Componente de Apoio à Família) terminou no final de Maio e eu não vi, não percebo bem como, não inscrevi. 

Conclusão: para a semana e para a outra, tenho-a em casa (os outros dois já lá estão, mas os outros dois passam o dia de um lado para o outro com os amigos). 

Estou tão lixada.

Fiquem atentos!

Vou tentar divulgar ainda hoje os resultados do passatempo Herdade da Cabeça Gorda!!!!!

A ver quem é o sortudo ou sortuda que vai passar um fim-de-semana de papo para o ar!

Test drive ao novo SUV Peugeot 5008

A Peugeot desafiou-me a fazer um test drive ao novo SUV Peugeot 5008. Ora... eu tenho um 5008! É o meu carro há uns 3 ou 4 anos, gosto dele e, sobretudo, já tinha andado a mirar o irmão mais novo e a achar que era LINDO. Por isso, foi com alguma rapidez que aceitei a proposta. 'Bora lá então experimentar esse bichinho!

Assim que o vi fiquei logo apanhadinha. O carro tem uma pinta descomunal. Tem um ar robusto mas sem perder a elegância. É alto e tem 7 lugares mas não parece um camião. É mesmo giro, o sacana.

Enquanto me explicavam tudo, eu tentava não parecer muito parola mas a verdade é que o meu velhinho 5008 não possui nenhuma daquelas mariquices. E o carro do meu marido, que é superior ao meu, também não dispõe de 1/3 das funcionalidades daquele. É evidente que também estamos a falar de um dos topos de gama deste Peugeot 5008, o GT Line, que até nos massaja a alma. Mas adiante.

Para começar, tem mudanças automáticas. Achei que me ia trocar toda, que ia estar sempre a levar a mãozinha ao manípulo à procura das mudanças mas quais quê! Habituei-me que foi um instante. E o alívio que é? A pessoa já faz aquilo de forma automática mas a verdade é que é bestial não ter de estar sempre a fazer pontos de embraiagem e o diabo a sete. 

Depois, o volante é pequenino e hexagonal - tem assim ar de carro de corrida e dá imenso jeito a conduzir. De resto, o carro é tão mas tão fácil de guiar... E tão giro. Já disse que é lindo de morrer? Com aquele tecto de abrir que deixa entrar luz e fresquinho (lembro-me que a minha boadrasta tinha um carro descapotável e eu ia sempre de cabeça ao vento - outros tempos! Hoje isso não é possível, por razões de segurança, só quando paramos o veículo. Mas dá uma certa pena, vá).

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Os bancos de trás são todos independentes, o que significa que se um quiser ir mais para a frente vai, para que o de trás possa esticar mais as pernas, por exemplo. Ou então podemos deitar um dos bancos, ou dois, ou todos, para levar mercadorias até 3 metros e qualquer coisa. 

Nós não precisamos geralmente de transportar metros de mercadorias mas temos grande necessidade de transportar metros de pessoas. Somos seis e um cão. Por isso: espaço, precisa-se! E este amorzinho dispõe de espaço. Ó para nós, todos!

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E as massagens? Ah, pois é. Os bancos da frente massajam as pessoas. Podem massajar só os ombros, só a zona lombar, só não sei o quê, ou então tudo! E também podem ser aquecidos. O que significa que, por mim, podia perfeitamente dormir dentro do automóvel. Camas para quê, se temos um carro aquecido que ainda nos massaja?

Os meus filhos ficaram tão fãs que ontem à noite queriam ir para a garagem a fim de serem massajados... Pfffffffff.

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Martim e Madalena na hora da massagem 

 

Há muito a dizer sobre este carro. Como o computador de bordo. Que é touch, que tem sistema de navegação integrado, que permite ligar o nosso telemóvel ao carro e ficar com TUDO o que o telemóvel contém no ecrã do próprio carro, inclusive as aplicações. Que permite que uma simpática voz nos leia em voz alta as mensagens escritas e os emails, para não cometermos infracções que nos levem a carteira, a carta ou até a vida. Nesse ecrã dá para controlar imensas coisas, até o perfume do ambientador que o carro traz integrado. Ah ah ah! Ele há coisas!

 

As portas não se abrem com chave - ela pode estar na mala e, só a sua proximidade basta para que, com a mãozinha no puxador, voilà! O carro destranca. Ora, só uma mulher pode compreender o alcance desta funcionalidade. Só uma mulher pode até emocionar-se - às lágrimas - com esta maravilha. Poder chegar ao carro e não ter de fuçar na mala como uma louca, primeiro com calma, a seguir com mais agresssividade, para acabar a rosnar e a despejar tudo no chão, transpirando e cuspindo impropérios. Com este bebé acabaram esses dias difíceis! Basta chegar, meter a mão, e o som do carro a destrancar parece uma melodia!

O mesmo com a bagageira. Quem nunca chegou cheio de sacos, para pôr na bagageira, pousou os sacos que entretanto tombaram, deixando escorregar lá de dentro uma courgette, um pack de iogurtes e uma garrafa de azeite que entretanto partiu? Acabou-se. Basta chegar, passar o pézinho por debaixo da zona da bagageira (assim uma coisa meio dançada, dá para animar um pouco um fim de tarde) e a bagageira abre-se sem recurso a mãos, chaves e essas coisas perfeitamente ultrapassadas.

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Bom, agora o problema vai ser entregar o carro.

O dia marcado é sexta-feira mas acho que não vai suceder. 

Temos muita pena mas isto não é assim. Não entregam um mimo destes a uma pessoa para depois o tirar de forma vil... É como depositar um chupa na mão de uma criança, esperar que ela esteja deliciada, de olhos revirados e sorriso franco, para depois, Zac!, sacarem o chupa sem dó nem piedade. Não. Ainda por cima a matrícula tem as letras SS, iniciais do meu nome e apelido. Santa paciência mas se isto não é o destino, então não sei que possa ser. Acho que lá para 2020 apareço!