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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

😍

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Uma coisa é certa: não me fica tão bem como a esta menina.

Mas é lindo, é meu, e vamos ser muito felizes este Verão. 

(e tenho outro da mesma marca, Funky Project, que é capaz de ser ainda mais giro que este mas infelizmente não encontrei nenhuma foto de uma manequim com ele vestido - e existe um certo respeito pelos meus leitores que me coíbe de me prantar em trajes menores).

Adenda ao post anterior

Constato também que as miúdas se cansam das brincadeiras em... 5 minutos. 

Juntem um bando de rapazes e eles podem ficar todo um dia (ou uma vida) agarrados a uma consola ou a um jogo de futebol. Juntem umas raparigas e preparem-se para assistir a uma sequência frenética de brincadeiras que vão de um singelo jogo de escondidas a pinturas faciais, sem esquecer cozinhados, jogos de tabuleiro, e tudo o mais que se lembrarem (com zangas e choros pelo meio).

Perante estes dois posts (o anterior e este), uma leitura apressada poderia fazer-nos concluir que os homens são pacifistas, constantes, e equilibrados desde tenra idade, e as mulheres, por outro lado, são conflituosas, voláteis e histéricas desde sempre.

Claro que eu prefiro acreditar que os rapazes são um bocado mais básicos e fáceis de contentar, enquanto as raparigas são de uma exigência e complexidade profundas. 👀

Somos tão BFF! Afinal odeio-te! Enfim, és a minha melhor amiga

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As amigas vieram ontem para passar o dia de aniversário com a Mada. Eram para vir três, mas uma já está de férias, fora de Lisboa. De manhã fomos ao Bounce, à tarde deixei-as a brincar em casa porque tinha um convite para ir falar a uma mesa redonda. Dormiram cá em casa. E já se zangaram umas com as outras umas 685 vezes. 

Tenho dois rapazes mais velhos que a Mada e sempre recebi os amigos deles cá em casa. Se por acaso um se chateava, o outro dava-lhe logo uma porrada nas costas e ficava tudo bem. Mas, em bom rigor, era raro um deles se chatear. Para os gajos está sempre tudo na maior. Já elas, enxofram-se por dá cá aquela palha e para resolver o conflito é preciso ter a sensibilidade de um negociador do FBI.

Isto dava um estudo sociológico. 

E o próximo encontro do nosso Clube de Leitura é...

No dia 28 de Julho, sexta-feira, na FNAC do Colombo. Malta.... este mês é um desafio porque falta mesmo só um mês (menos 1 dia)!

Em Agosto não haverá encontro.

 

O livro que vou ler é este:

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A Fnac deixa algumas sugestões de leitura:

- Para os que gostam de um selo de qualidade: o novo livro de uma vencedora do Man Booker Prize, Arundhati Roy. O livro chama-se O Ministério da Felicidade Suprema.

- Para fãs de mistério, o novo policial nórdico de Lars Kepler: O Porto das Almas

- Para os que adoraram o livro O quarto de Jack, chega o novo livro da autora (Emma Donoghue): O Prodígio

- Para os que ainda têm uma longa lista de clássicos por ler na mesa de cabeceira, e quando se assinalam 200 anos da morte da sua autora: Orgulho e Preconceito (Jane Austen)

Para os mais pequenos: Harry Potter e a Pedra Filosofal, de J.K. Rowling

(no dia 26 de Junho comemoraram-se os 20 anos do lançamento do 1º livro) 

 

Inscrevam-se no formulário aqui em baixo. 

Boas leituras!

 

Mudar de Vida #5: Ana Tulha

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De psicóloga a maquilhadora. Um caminho cheio de curvas, cruzamentos, entroncamentos.

 

As memórias mais antigas que tem de si são a desenhar. Lápis de cor, canetas, pincéis. No papel ficava o que via ou o que lhe passava pela imaginação. Por isso, quando começaram as incontornáveis perguntas das tias "então e o que é que a menina quer ser quando for grande?" a resposta pendia sempre para as artes: pintora, arquitecta, ilustradora. Artista, pronto. Artista de papel e lápis, artista de deixar correr a tinta ao sabor da criatividade. 

Durante o secundário, foi sempre pondo um pé em tudo o que eram experiências artísticas. A escola abriu um grupo de artes circenses e ela aprendeu a fazer malabarismo. Mas também havia teatro, capoeira, percursão. "Conheci então um malabarista que trabalhava como palhaço enquanto fazia a sua licenciatura em Engenharia do Ambiente. Um dia o André perguntou-me se eu era capaz de fazer na cara aquilo que fazia no papel. Eu disse que sim. E em pouco tempo estava a ser solicitada para fazer pinturas faciais em festas infantis, algo que conciliei sempre, desde os 17 anos até ao fim do percurso académico."

E o percurso académico? Artes, só podia. Mas não, porque a vida também é feita de surpresas. No final do 12º ano, surgiu a dúvida. Um excelente professor de Psicologia lançou a semente. "E agora? O que me imagino a fazer no resto da minha vida?" O meio artístico parecia-lhe escorregadio, instável, inseguro. Psicologia talvez lhe abrisse portas mais certas. Esperou pelo último dia para se inscrever. Com média de 15 valores, entrou em Design Gráfico e Psicologia. Optou pela Psicologia.

Parece estranho, mas não é assim tanto. Afinal, as Artes não estão assim tão distantes da Psicologia. Em Artes, tudo o que é produzido tem sempre que ver com o artista, com quem ele é, com o que viveu, com o que apreendeu do que viveu. Com a sua personalidade, com a sua alma. Ora, o que pode ser mais próximo com isso do que a Psicologia, que nos mostra quem somos, que nos permite alcançar e compreender os nossos medos, as nossas emoções, os nossos sentimentos?

Ana Tulha viveu apaixonadamente a licenciatura. Quando surgiu o estágio curricular ficou num sítio muito conceituado: "Fiquei com os comportamentos desviantes numa clínica de desintoxicação, uma comunidade terapêutica de alcoólicos,  toxicodependentes e utentes com as mais diversas perturbações mentais, com cerca de 100 pessoas em regime de internamento, alguns em internamento compulsivo." Ana ficou com os adolescentes e acabou a adorar esse semestre em que lá trabalhou. Tanto que acabou por ter a melhor nota de estágio: 18 valores.

Quando o curso terminou, esteve cerca de 6 meses à procura de trabalho. Enquanto não aparecia, ia fazendo o que nunca deixou de fazer: pinturas faciais. Depois, foi trabalhar naquilo que era o seu sonho: comportamentos desviantes. "Adorava o filme do Silêncio dos Inocentes. Acho que queria ser a Clarice", ri Ana, ao relembrar. Mas depois veio a vida real. E lidar com o mal acabou a fazer-lhe mossa. "Fui fazer avaliação psicológica em contexto forense. É uma área interessantíssima, basta ver o espólio literário e cinematográfico que há sobre o assunto. Mas trabalhar com estas pessoas não é fácil. Trabalhava directamente com o Ministério Público e colaborava em casos de divórcios complicados, análise de competências parentais e suspeitas de abusos sexuais. Estive um ano a trabalhar com vítimas e agressores. A analisar perfis psicológicos, a elaborar relatórios que iriam constituir meio de prova. Ou seja, que iriam interferir com a vida das pessoas."

Ana tem dificuldade em dizer mas nem precisa. Sente-se em cada frase que a sensibilidade que a caracteriza chocava com aquela realidade feia. Ela, que sempre se ligou ao belo, era agora confrontada com o feio, com o pior do que o ser humano é capaz. "Tive a oportunidade de estar numa área tão apetecível e não quero parecer mal agradecida. Eu tinha estofo para aquilo mas optei por trazer para casa outro tipo de vivência. Se quer saber a verdade, acho que ainda não me perdoei por ter virado as costas àquilo. Eu era profiler, que é incrível. Mas acho que preferi viver rodeada de coisas boas."

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Depois desse trabalho (pelo qual era paga com sucessivos atrasos), fez uma pós-graduação em Psicologia Forense e quando saiu recebeu o convite para voltar a trabalhar na comunidade terapeutica onde tinha feito o estágio. Esteve lá quase dois anos. Ao mesmo tempo, fez um mestrado que terminou com 16 valores. Saiu da comunidade terapêutica por uma reestruturação que lhe deu funções em que não se revia. Dedicou-se à formação. Mas o trabalho era escasso, não era a tempo inteiro. Ana sentia-se desmerecida. Tinha o chamado currículo de peso, com 9 páginas, estudo e experiência. Tinha tudo o que era preciso para trabalhar na sua área. Tudo menos trabalho. E dinheiro, porque os pagamentos eram feitos a perder de vista. Começou a entristecer. A definhar. Levou um ano entre perceber que não estava bem e tomar uma decisão que mudasse o estado das coisas.

Um dia, abriu o jornal à procura de qualquer coisa. Viu que a área de estética parecia ter muita saída: "Tinha uma amiga a fazer um curso numa escola de estética e eu fui fazer também. Durou um ano e meio. Gostei muito."

Para a família foi um baque. Como assim a primeira pessoa a licenciar-se na família era agora esteticista? Como assim o curso de Psicologia não serviu para ter emprego? Como assim arranjar pés dos outros, com um canudo na mão? "Nunca vou esquecer a cara que a minha avó fez. Foi um balde de água fria. 'Ó filha, mas tu vais limpar unhas?' Os meus pais creio que perceberam que eu tinha de arranjar soluções. E também não quiseram mostrar desilusão."

Na mesma semana em que começou o curso de Cosmetologia foi chamada para uma entrevista para um Instituto de Ensino Superior, para dar formação na área da saúde. Estava com tão pouca fé que foi à entrevista vestida como não iria, sequer, ao encontro para esta conversa. Uma t-shirt com um urso panda e umas leggings. Ficou. No curso e no instituto. Tinha aulas e dava aulas, ao mesmo tempo. Trabalhava de manhã e ia para a escola à tarde. No fundo, fazia o malabarismo que nunca deixou de fazer - oscilando entre mundos distintos: o sério e o divertido; o institucional e o informal; o pesado e o leve. "Comecei a mentalizar-me de que se calhar nao tenho de ter uma coisa só, um caminho apenas. Posso ter dois caminhos, aparentemente antagónicos, mas que se conjugam na minha vida. Foi quando comecei a aceitar este circo que começou a minha recuperação, o meu crescimento pessoal."

Terminado o curso de estética, começou a trabalhar numa clínica muito conhecida. De manhã dava aulas de Psicologia da Saúde, à tarde ia para o centro de estética fazer tratamentos de beleza. Sentiu na pele o que é ser tratada como uma "mera" esteticista. Sentiu os olhares de superioridade. Ela que até já tinha sido uma profiler, como a Clarice, do Silêncio dos Inocentes.

Diziam-lhe que era óptima terapeuta, mas péssima comercial. A ideia na clínica era que cada funcionária vendesse o maior numero de produtos aos clientes. E não quer mais isto, mais aquilo, mais o outro? Ana Tulha não o fazia, por respeito aos clientes, por falta de jeito, talvez. E foi convidada a sair.

Mas desta vez, e já aceitando "o circo" que a vida lhe foi oferecendo, não se foi abaixo. E percebeu que a área das Artes, que sempre foi a sua primeira escolha mas da qual tinha fugido por considerar insegura e instável, era afinal a área que sempre lhe tinha fornecido a rede que a amparava das quedas que os empregos "sérios" a obrigavam a dar. E pronto. Com a aceitação veio o resto. A imperativa necessidade de gerir o caos da vida de freelancer obrigou-a a ser muito organizada e a saber planear cada passo.  O investimento em formação mais específica levou-a até às pessoas certas e trouxe trabalho, muito mais trabalho. E dinheiro – muito mais do que alguma vez tinha ganho enquanto profissional com 9 páginas de cúrriculo. Ana começou a ter convites para fazer trabalhos em caracterização e efeitos especiais, continuando a fazer formação na área. Aprendeu e evoluiu muito. Faz maquilhagem de todo o tipo, mas sobretudo artística. É freelancer, trabalha em eventos, festas temáticas, espectáculos. "Hoje faço pessoas felizes, de uma forma mais rápida do que quando trabalhava em Psicologia. Ok, pode ser uma felicidade mais fugaz. Sim, é uma felicidade que não é profunda. Mas é agora. É já. E a vida é agora. É já."

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Algumas fotos dos seus trabalhos:

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8 anos

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Oito anos de graça. De garra. Perseverança. Persistência. Teimosia. Esperteza. Energia. Alegria. Exigência. 

Quando nasceu, pensávamos que vinha aí uma onda rosa. Redondo engano. Porque com ela vieram todas as cores do arco-íris. Assim é a Mada. Uma explosão. Um furacão colorido.

Parabéns, minha índia.

Casas onde a cocó não se importava de morar #90

Esta moradiazinha de arquitectura contemporânea T6 na Quinta da Marinha, com 1000m2 de área útil e 2500m2 de área bruta. Tem sala de estar com lareira, sala de jantar, cozinha equipada, 6 suites, escritório, biblioteca, sala de jogos, garrafeira climatizada, ginásio e garagem para 6 carros. O jardim tem vista sobre o golpe e piscina. Custa 5 milhões. Uma pechincha. Em calhando compro duas (era uma piada, ok, não venham daí as angustiadas desta vida dizer que eu sou uma capitalista medonha e amoral).

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Verão rima com... inquietação

Eu sou pessoa que adora o Verão. Mas assim mesmo muito. Calor, noites quentes, jantares tardios, festas, praia, piscina, sol, sunsets-coiso... tudo! Por mim não havia mais estações do ano, estávamos lindamente assim. Vá, aceitava uma semana de Inverno, só naquela de ouvir a chuva bater nas vidraças, acender a lareira e ficar a ler um livro, a beber um vinho, a ouvir uma boa música, com uma mantinha no chão... ok. Uma semana. Depois Verão outra vez.

Mas, como não há bela sem senão, o verão contém para mim um busílis. E o busílis chama-se... baratas. 

Ora, é sabido que Lisboa está cheia delas, não há bairro que as não tenha (se houver é favor dizer que começarei em busca de apartamento), mas o baratame do Parque das Nações não é um baratame qualquer. Trata-se de bicheza graúda, capaz de ser confundida com pardais. De resto, sempre que vejo as baratas, na rua, relembro Carlos do Carmo e apetece-me trautear "Parecem bandos de pardais à solta... " alterando os putos para o feminino e fica tudo certo.

É que eu não me limito apenas a não apreciar baratas, que é algo que, de resto, julgo ser comum a muitos mortais. Eu tenho uma fobia próxima da histeria e, ao vislumbrar uma, sucedem-se uma série de acontecimentos, qual deles o mais deprimente:

1- Grito

2- Salto

3 - Não paro de saltar, pular, e gemer

4 - Choro

5- Transpiro como se estivesse de gola alta numa praia atolada de gente, em Agosto, ao meio dia.

6 - Grito mais um pouco

 

Sou incapaz de as matar, porque isso implica uma proximidade física que me é insuportável. De maneira que, ou há quem mate por mim, ou se porventura me aparece isso em casa saio e ofereço tudo ao intruso. Geralmente não aparece em casa (aconteceu 2 vezes, vindas de uma janela aberta - coisa raríssima no verão aos finais de tarde, justamente por causa deste flagelo), mas na rua é igual: matem por mim ou pelo menos afastem, que eu só não quero é ter de as ver à minha frente.

 

Isto para dizer que, no sábado, vínhamos nós do nosso jantar romântico, na mota, e quando estamos a chegar eu já estou naquela angústia: ai... quantas estarão à porta. E nas paredes do prédio? E na entrada do prédio?

Estacionada a mota, tau! Um pardal pousado na árvore mesmo em frente. Eu a tentar fazer-me de forte, a virar a cara, a olhar para o chão (tornei-me uma espécie de agente federal em situação de perigo, olha para baixo, olha para cima, olha para os lados, tudo com enorme rapidez e atenção), a dar uns pulinhos ridículos. 

É então que o Ricardo abre a porta do nosso prédio e uma baratona king-size sai disparada por debaixo da porta, mesmo na minha direcção. Ia quinando. Dei um guincho que deve ter acordado o condomínio inteiro. Fiz ali uma pequena cena, a suar e a chorar e aos pulinhos, mas o Ricardo lá conseguiu convencer-me a entrar.

Quando abri a porta de casa tinha os meus sogros e os meus filhos todos a rir.

- Então, mãe? Barata, hein? Nós ouvimos. Aliás, ouvimos o grito, os avós ficaram a olhar para nós com ar preocupado e nós só dissemos: "Ah, não se preocupem, é a mãe. Deve ter dado de caras com uma amiga". 

😅

In-Sónia

Eram 3.30h quando o Mateus chorou.

Ouvi-o. Virei-me. Ele tornou a chorar. Eu tornei a virar-me. Ele calou-se.

Óptimo. Calou-se. 

Boa. Vou então dormir.

Deixa cá ver que horas são.

Ah. 3h30. Ainda tenho umas horinhas. Fixe.

Humm... Tenho de responder àquele email, fazer a transferência, pagar aquela outra cena.

Ok, mas agora dorme.

E fazer o texto do Mudar de Vida. E o post sobre o próximo Clube de Leitura.

E tenho de preparar a mesa redonda de amanhã.

E responder ao outro email.

E...

Cocó para isto. Vou trabalhar.

 

Estou a despachar assuntos desde as 4h.

Incrível o que se trabalha de madrugada.

Já fiz tanta coisa, mas tanta coisa que me pergunto quando me irá dar o quebranto.

Pode acontecer que não dê. E que fique a bombar tipo o nosso Presidente da República, que dorme meia hora e está bom.

Era espectacular e dava-me um jeitão.

Mas quer-me parecer que daqui a pouco vou parecer um daqueles bonecos dos meus filhos que começam a falhar a voz quando ficam sem pilhas e a fazerem movimentos meios esquisitos, como se tivessem tido uma trombose. 

Mateus quis cheirar bem por dentro

Este domingo o Mateus achou que era boa ideia beber perfume.

Está tudo bem, não foi grave, o fulaninho não embebedou (se bem que os irmãos, meio inconscientes dos perigos, estavam a delirar com a possibilidade de assistirem à primeira buba do seu irmão caçula de DOIS anos), não chegou a ser preciso lavar-lhe aquele estômago de lontra.

Entre o que lhe entrou para dentro dele (obrigada, senhores dos perfumes, por os fazerem tão azedos) e o que entornou no chão, ficou um pivete a Picu Baby pela casa e nele que dificilmente nos sairá a todos dos narizes tão cedo.

No fundo, creio que o Mateus queria tornar a tarefa de lhe mudar a fralda menos penosa, mais aprazível.

Não foi bem sucedido. 

😅

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