Av D. Carlos I,
2750-310 Cascais
Telefone - 924 058 238
Email - livraria.dejalu@gmail.com
Horário da Loja:
Segunda - Encerrada
Terça a Sexta - das 11 às 19h
Sábado - das 12 às 20 h
Domingo - das 12 às 18h
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Fica no Príncipe Real. É uma moradia T4, com uma área útil de 850 m2. Aaaaaaah, putos, o que vocês podiam correr! E jogar à bola, e ao mata, e às escondidas!
O terreno tem uma área de 829m2. Eisssssh... tanto que se pode fazer em 829m2!
A casa tem 3 pisos, o edifício tem uma fachada de azulejos do início do século XX, e o jardim tem piscina.
No piso zero fica uma sala com 140m2, a entrada principal e uma casa de banho.
No primeiro piso, sala em open space com 305m2 (trezentos e cinco metros quadrados de sala? Nossa!). Uma cozinha de 35m2 e uma casa de banho.
No segundo piso, fica a suite principal com 160m2 (pequenita, a suite 😂) com duas casas de banho (sonhooooo - eu com uma, o Ricardo com outra). Há ainda uma suite com closet de 48m2 e outra suite com 34m2.
No piso -2 garagem para 12 carros (DOZE CARROS???) e arrecadações.
Loooongos suspiros.
Custa 4.500.000 euros.
Mais AQUI
A Hora do Planeta é já no dia 25 de Março e é a maior campanha ambiental do mundo, mobilizando milhares de milhões de pessoas em mais de 8000 cidades e vilas de 178 países e territórios, incluindo Portugal.
Este ano, reunem-se no Parque Eduardo VII vozes bem conhecidas dos portugueses para um concerto único à luz das velas, às 20h. André Sardet, Matias Damásio, Raquel Tavares, Tiago Bettencourt, Tito Paris, Samuel Úria, Enoque e Janeiro.
O concerto assinala a Hora do Planeta em Portugal, uma iniciativa global ambiental da WWF, que visa alertar e sensibilizar a população, empresas, governos e comunidades a assumirem compromissos e hábitos mais sustentáveis em prol da sustentabilidade do planeta.
Os bilhetes encontram-se à venda nas bilheteiras das lojas FNAC e na BOL com um custo de 10€ e entrada gratuita para crianças até aos 12 anos, desde que acompanhadas por adulto pagante. Os lucros deste concerto revertem para a WWF e para os seus projetos em Portugal.
Nós vamos!
Venham daí também!
Tão querido... Um verdadeiro anjinho. É que não prate um prato!
Eeeeeer, afinal se calhar parte. Se calhar parte a loiça toda
Mas a mãe não lhe resiste, pequeno anjo rebelde 😍
Não imagino, não consigo imaginar melhor pai para os meus filhos. De resto, só assim se explica que tenha tido quatro. Se o pai não fosse o espectáculo que é... não me tinha aventurado a tanto.
Agradeço todos os dias ao Universo por nos termos cruzado nas escadas do Diário de Notícias (que agora é só um edifício vazio cheio de histórias para contar) e por termos construído, ao longo destes anos, esta família tão boa.
Manuel, 2001
Martim, 2005
Madalena, 2009
Mateus, 2014
19 Março 2017
Da primeira vez que lancei o desafio de nos "obrigarmos" a ler um livro por mês, recebi imensos comentários a dizer que sim, que era óptimo, pessoas várias que também sentiam que os livros iam ficando postos de parte em detrimento de outras actividades mais estupidificantes e menos exigentes, e que era muito bom ter um estímulo para regressar às leituras. Inscreveram-se 150 pessoas no Clube de Leitura e eu pensei: quando for para juntar esta gente toda estou frita! Onde é que os meto?
Depois, passou um mês. Um mês para a leitura do primeiro livro. Era chegado o momento de reunirmos, para conversarmos sobre as nossas leituras. Quando defini o dia e a hora já sabia que o número de pessoas ia encolher. Ou porque é o dia de anos da avó, ou porque estão a trabalhar, ou porque vão para fora de Lisboa, ou porque ainda não conseguiram acabar o livro, etc. É o normal nestas coisas. Então, assim foi. Inscreveram-se 30 pessoas (eu achava que tinham sido 26 mas depois, à última da hora, houve mais 4 inscrições, que não cheguei a ver e, por isso, não cheguei a enviar email com o local - peço desculpa pela falha!)
Depois, foram surgindo os imprevistos. E as pessoas que disseram que vinham e não apareceram. Feitas as contas, ficámos nove. E foi mesmo, mesmo, mesmo giro. Grupinho bom que ali se juntou. Acabou por ser uma reunião muito intimista, em que dos livros de passou para a partilha de experiências da vida, histórias de infância, gargalhadas, emoções. Levei bolinhos, alguns gentilmente oferecidos pela Ana Ramos, da Açúcar & Chocolate q.b., e havia chás vários e sumo.
Bolachinhas da Açúcar & Chocolate Q.B.
Três de nós lemos a Amiga Genial, de Elena Ferrante (eu, a Sílvia e a Isabel). A Beatriz leu O Homem de Constantinopla, de José Rodrigues dos Santos (sobre a vida de Calouste Gulbenkian); a Célia leu O Quarto de Jack, de Emma Donoghue; a Didi leu O Luto de Elias, de João Tordo; a Bárbara não acabou de ler Os Cisnes Selvagens, de Jung Chang (mas fez muito bem em ir na mesma e em contar o que já leu, que nos deu a todas vontade de ler também); a Ana resumiu As Altas Montanhas de Portugal, de Yann Martel, e a Sandra contou-nos a história de Viver Depois de Ti, de Jojo Moyes.
O encontro foi às 17.30 e ficámos até perto das 20h. Adorei.
Daqui a um mês, mais coisa menos coisa, há novo encontro. Se for metade do bom que este foi... já é perfeito.
Sexta-feira foi dia de nadar em águas abertas. Sou muito friorenta, às vezes nem no verão consigo entrar no mar ou na piscina por achar que a água está sempre gelada, por isso achei mesmo que podia não conseguir. Eis a chegada à praia de Caxias.
A Raquel emprestou-me o fato que, segundo os experts nesta coisa dos triatlos, é demasiado fino e, por isso, deixa entrar mais o frio. Paciência. Foi o que se arranjou. O baptismo nisto dos treinos em águas abertas (leia-se mar ou rio) não se podia ter dado com melhor companhia. Também foi a estreia do Zé, que é só a pessoa mais bem disposta que já conheci, e da Lina (que também se meteu nisto mais ou menos sem saber como), tudo supervisionado por mister Pedro Almeida. O meu querido homem e alguns amigos das corridas foram uns queridos e apareceram na praia de Caxias para ver o espectáculo marinho. E lá se fez. O primeiro embate na água foi duro (que frio do caneco), mas depois nadámos 1300 metros que foi uma beleza. Às tantas, quando parámos um pouco para descansar, ficámos ali a ouvir o silêncio, sozinhos no mar, e até soube bem.
No sábado de manhã... foi dia de pedalar. O Zé tinha 100km para fazer (ele vai fazer o half ironman já no dia 9 de Abril), o Francisco tinha outros tantos no seu plano, eu tinha de fazer 40km. Fomos para o Guincho e andámos ali entre a Guia, o Guincho e Cascais. Foi também a minha estreia na bicicleta na estrada - até agora só tinha pedalado em casa, com a bicha presa numa cena chamada rolos e que me fez pensar em desistir disto tudo (aquilo é uma coisa do demónio, custa mesmo muito). Em estrada achei bastante mais suportável, se bem que nas subidas custa mesmo um bocado e a própria posição na bicicleta é penosa. Mas com a alegria daqueles dois (o Francisco é outro que parece estar sempre feliz) até pareceu fácil.
No domingo... dia de Meia Maratona. 21 km debaixo de um calor de ananazes. (obrigada à Sport Zone pelo convite)
Feito!
Mateus olha para o tecto e pergunta:
- Quem são aqueles senhores?
Eu olho para o tecto, vejo o tecto, vejo um candeeiro e atiro, a rir:
- Aquilo não são senhores, é um candeeiro.
Ele zanga-se e aponta para o mesmo local:
- Não! Aqueles senhores!!!!!!
Sinto um certo arrepio na coluna (até porque, com 2 anos, o Martim fez-me algo muito parecido) e questiono:
- São senhores ou senhoras?
Ele, que quando diz coisas só por dizer, repete sempre a última opção, respondeu, seguro:
- Senhores.
Olhei de novo para cima e disse:
- Então diz adeus aos senhores, que eles agora vão-se embora.
Ele sorriu, acenou para o tecto e exclamou:
- Adeus, senhoreeeeeeees!
😬😱
Francisca Prieto tem 4 filhos de carne e osso e um quinto feito de papel, palavras e histórias. O último, este de que aqui se vai falar, fez agora dois anos e chama-se Déjà Lu. É uma livraria solidária, ou seja, 100% das suas receitas revertem para instituições que apoiam crianças com trissomia 21. Mas é também um espaço de uma beleza rara. Uma livraria onde os objectos contam - também eles - as suas histórias. Onde tudo está disposto com um carinho e uma graça que gritam amor por todos os lados. Amor como o que se tem aos filhos, pois então. Esta livraria-filho não é por ser solidária que é pobrezinha, feita de restinhos oferecidos, compostos assim às três pancadas. Não. Este filho feito de papel, palavras e histórias é isso mesmo, um filho, e é por isso que está tão bem cuidado e tão brioso, porque é de amor que se trata.
Tudo começou há 11 anos quando Francisca Prieto, grávida do terceiro filho (uma filha) recebeu um teste pré-natal assustador: a filha tinha trissomia 21. E agora? Como ia ser a sua vida? A vida de todos lá em casa? Mexeu-se para procurar saber e consultou Miguel Palha, no Centro Diferenças. A Associação Portuguesa de Portadores de Trissomia 21 (APPT21) também tem lá o seu poiso e, assim, Francisca teve logo contacto directo com o mundo novo em que estava prestes a entrar: "Percebi que o Miguel Palha sabia imenso do assunto e que a APPT21 era de técnicos e não de pais. Passei a ir lá de 15 em 15 dias e, quando a Francisca nasceu, ia todas as semanas para fazer o acompanhamento da minha filha. E foi então que percebi que eles eram amadores a fazerem angariação de fundos. Não fazia sentido uma pessoa como o Miguel Palha andar a perder uma tarde inteira para ganhar 200 euros, ele que devia estar apenas concentrado naquilo que fazia - e faz - tão bem."
Francisca, que tinha trabalhado toda a vida em publicidade e que tem alguma dificuldade em estar quieta, aproveitou os conhecimentos profissionais e a sua network para ajudar. "Durante muitos anos fizemos uma então uma ferocíssima concorrência aos cartões de Natal da UNICEF, com aqueles cartões com desenhos dos miúdos" - conta a rir - "Foi bom porque, sendo persistentes, conseguimos devagarinho entrar no top of mind das empresas quando era altura de fazer donativos."
Por outro lado, ajudou a fundar a Pais 21, no sentido de ajudar pais que, como ela, se viam confrontados com um diagnóstico de trissomia 21 e não sabiam o que fazer. Organizavam-se reuniões, trocavam-se emails, e hoje a Pais 21 já é uma associação jurídica aceite, que vai às maternidades, entrega kits de boas vindas a bebés com cromossomas a mais, faz pressão na mudança da legislação, forma professores, ajuda a mudar mentalidades.
Treze meses depois de ter sido mãe de uma menina-21, Francisca teve a quarta filha, Rita. Tudo de rajada, quatro filhos em seis anos. E o quinto? E o filho feito de poesia e prosa? A história do seu nascimento reza então assim:
Um dia, ao fazer arrumações em casa, pôs centenas de livros de lado. "E lembrei-me de fazer um blogue onde se leiloassem os livros. E comecei a fazer lotes, mas sempre o fazia dava-lhe um nome engraçado ou fazia junções improváveis, ou encontrava uma curiosidade qualquer. Por exemplo, fiz uma vez um lote só com livros de Agatha Christie, e para isso contava uma curiosidade: sabem porque é que ela sabia tanto de venenos? Porque foi voluntária num hospital militar na 1ª guerra mundial e era assim que ela sabia matar tão bem as suas personagens. Outra vez fiz: "Hoje: Gabriel Garcia Marquez contra Isabel Allende. Quem ganhará?"
Foi em 2011. O blogue, chamado Dejà Lu, cresceu. Cresceu tanto que Francisca precisou de ajuda: "Odiava a parte administrativa e uma amiga [Maria Faria de Carvalho] estava desempregada na altura e adorava essa parte. Trabalhávamos no sótão da minha casa e num ano vendemos 500 livros. Criámos uma série de pontos de entrega e começaram a chegar cada vez mais livros. Muitos livros." Francisca e Maria faziam vendas em empresas, aproveitando as horas do almoço, que eram excelentes formas de escoarem stock. Mas entretanto, Maria arranjou trabalho, e o blogue parou. Só que os livros doados continuavam a chegar, numa onda constante.
Um ano depois de o Cidadela de Cascais abrir o Art District, Francisca foi falar com a direcção da pousada. Achava que fazia sentido haver uma boa livraria. "A directora disse que isso não se coadunava com o projecto mas gostou tanto da ideia da livraria solidária que perguntou o que achávamos de ficar com o primeiro andar do restaurante. A primeira conversa foi no final de 2014 e em 2 ou 3 meses montámos a livraria com a ajuda de muita gente. Móveis, sofás, objectos de decoração, tudo oferecido, e as estantes dos livros eram caixas de vinho que nos foram doadas pelos fornecedores da pousada. Sempre tudo feito com um cuidado muito grande de não ter o ar pobrezinho que muitas vezes as pessoas associam a projectos solidários. Queríamos que a livraria tivesse personalidade muito própria e que fosse visualmente uma expressão da personalidade do blogue, que deu origem a tudo."
E foi assim que nasceu o quinto filho de Francisca Prieto, um filho de papel, palavras e histórias. A Déjà Lu funciona apenas com voluntários, que dão o seu tempo a esta causa. Uma pessoa que vem, uma vez por mês, para ficar ao balcão durante o fim-de-semana. Outra que vem 4 horas por semanas só para inserir livros no compurador. Outra que vem apenas à 6ª feira, durante duas horas e meia, para que Francisca e Maria (que como um bom filho a casa tornou) possam ir ao armazém. A paixão dos voluntários é intensa. Há casais de voluntários, há mães e filhos, há irmãos. Já houve voluntários que se casaram e, no casamento, os presentes que ofereceram aos convidados foram livros da Déjà Lu.
A Déjà Lu tem clubes de leitura, promove alguns eventos, organiza lanches e festas: "Ontem tivemos aqui o lanche de uma senhora que fez 80 anos e quis festejar com as amigas aqui na livraria, rodeadas por livros e chás." Também se reune ali o Orange Poets Society, umas senhoras inglesas que organizam sessões de poesia. No Natal, os hóspedes da pousada recebem todos um livro, escrito na língua original de cada um. Enfim. Ideias não faltam, que já se sabe que a mãe do projecto tem alguma dificuldade em sossegar (e ainda bem).
No primeiro ano, esta livraria solidária que grita amor por todas as prateleiras (ou melhor, sussurra, que toda a gente sabe que nas livrarias não se anda para aí aos gritos) conseguiu doar 22 mil euros (20 mil à APPT21 e 2 mil à Pais 21). No segundo ano, o valor doado subiu para os 30 mil euros (27 mil para a APPT21 e 3 mil para a Pais 21).
Neste momento, além da felicidade pelos 30 mil euros doados, Francisca Prieto está a explodir de orgulho porque foi convidada para ir à Feira do Livro de Madrid apresentar a sua livraria tão excepcional.
Para o futuro? "Queremos continuar a fazer acontecer. A fazer deste espaço um lugar bonito, de partilha, não só de livros mas de histórias e de vidas. Queremos continuar a doar dinheiro para ajudar aquelas duas associações a continuarem o seu óptimo trabalho. E agradecemos muito todos os livros que nos doam - eles são sem dúvida muito importantes para que possamos continuar a ter uma oferta rica e interessante - mas queremos convidar todas as pessoas a virem cá conhecer-nos. A virem comprar livros. A levarem um pouco de nós para casa."
Aceitem o convite. A sério. Vão ver que vale a pena a visita.
A Déjà Lu é, claro está, o resultado da vontade de muita gente. Mas, à cabeça, é o fruto da garra, criatividade e dinamismo de Francisca Prieto, uma mulher do caraças.
Livraria Déjà Lu
Fotos de: Raquel Brinca, HUG (excepto estas últimas três, que fui eu, com o iPhone - estão baças e manhosas e não lhe quero estragar a reputação)
Quantas pessoas sabem que há mais de 20 Centros Ciência Viva em Portugal? Quantas pessoas associam os Centros Ciência Viva apenas e só ao Pavilhão do Conhecimento? Há centros que nasceram em edifícios antigos recuperados (num antigo mosteiro, uma fábrica, por exemplo), há outros que se construíram de raiz. O propósito, porém, foi sempre o mesmo: divulgar a ciência e o conhecimento de forma criativa e estimulante.
Justamente para dar a conhecer a riqueza destes centros, por vezes não tão conhecidos quanto seria desejável, a Ciência Viva acaba de lançar os Circuitos Ciência Viva. Vai ser seguramente muito difícil para alguns de vós acreditar que o divulgo por puro entusiasmo por este projecto e não por qualquer contrapartida financeira, mas a verdade é essa. Quando a Filipa Dias, coordenadora do projecto (e, por acaso, amiga de infância) me contactou para me explicar do que se tratava, fiquei imediatamente rendida. Que bela ideia!
Do que se trata, então? Um cartão que se compra (custa 50€ e é válido para dois adultos ou um casal e seus filhos, até aos 17 anos), que vem com um guia daqueles gordos (404 páginas) cheio de informações, fotografias e ilustrações, e ainda uma app para descarregar. A que dá acesso? Para começar, a todos os Centros Ciência Viva, durante um ano. Entradas livres, as vezes que se quiser. Mas há mais. O cartão dá acesso a 18 circuitos, 54 percursos, 200 etapas com desafios. Os circuitos, que têm sempre um Centro Ciência Viva como mote, permitem explorar a zona envolvente, conhendo a região, os pontos mais turísticos e também os mais "secretos", os locais para fazer as melhores refeições e para passar a noite. Tudo aconselhado, em primeiro lugar, pelas próprias pessoas que trabalham em cada Centro Ciência Viva, que vivem e conhecem os locais e que, por isso, se tornam os guias certos. Filipa Dias explica: "Quem melhor do que quem vive, trabalha e investiga nas diferentes cidades e vilas para dar sugestões sobre o que conhecer? Desafiámos os centros Ciência Viva a fazerem este trabalho de anfitriões, para que nascesse este turismo de conhecimento - as pessoas vêm aos Centros Ciência Viva mas levam mais de tudo o que está em redor."
A própria Filipa Dias percorreu os 20 centros de Portugal continental e açores, durante um ano de viagens. Nasceram então 18 circuitos, cada um com três percursos - um para durar todo o dia, outro para a manhã e outro para a tarde. "E porque as paragens também fazem parte da experiência, recolhemos algumas dicas sábias de restaurantes e alojamentos locais. A CP, a Galp, a SATA associaram-se ao programa para facilitar as viagens e deslocações. E há ainda descontos em vários restaurantes e hotéis, que quiseram entrar nesta parceria connosco", explica Filipa Dias.
São percursos que podem ser feitos em família, a dois, com amigos. Não é tão giro?
Adorei esta ideia, acho que vale mesmo a pena comprar o cartão e explorar os circuitos. É bom ver os nossos amigos de infância envolvidos em projectos tão bons.
Podem ver mais AQUI.
E convido-vos a verem o vídeo, que está mesmo bem feito também.
Boas viagens! Com Ciência... e não só!
No próximo dia 19 de Março, domingo, Anabela Mota Ribeiro conversa com Jorge Sampaio no ciclo "(Quase) Toda uma Vida", no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém. Começa às 17h, a entrada é livre (sujeita à lotação da sala).
Jorge Sampaio nasceu em 1939. Do antigo presidente da República, um recorte de uma entrevista de há uns anos:
"Conheci Humberto Delgado, miúdo. Uma prima do lado da minha mãe, Bensaúde, uma mulher muito inteligente, uma debater, tinha estado muitos anos na América. Um dia, talvez em 56, chamou-me: “Vem cá jantar hoje um senhor que foi adido militar em Washington”. Abre-se uma porta, eu levanto-me respeitosamente, e ele diz: “Humberto Delgado, general!”. [riso] Em casa, lembro-me perfeitamente de ter dito aos meus pais: “Não percebi bem o general Delgado…”.
"(Quase) Toda uma Vida" é um ciclo mensal de conversas com figuras seniores da sociedade portuguesa, no CCB.