5º Workshop #Receitaperfeita. Foi na sexta e foi... familiar (e boooom)!
Desta vez começou mal e podia até não ter acontecido. Acordei a meio da noite com uma dor de cabeça violenta, não tomei nada e continuei a dormir mas, quando amanheceu, não tinha passado. Tomei um benuron, levei os miúdos à escola, trabalhei, e a dor a aumentar. Quatro horas depois do primeiro analgésico... pumbas! Enfiei um Clonix no bucho. Mas, ao contrário de uma amiga (que tomou um Clonix e, mesmo sem ter treinado absolutamente nada, correu a maratona de Barcelona), não fui correr a maratona. Mas fui a correr para o hospital, quando percebi que, duas horas depois, não só me doía a cabeça como estava a vomitar e com falta de força e equilíbrio. A Mónica e a Raquel foram avisadas, disseram para adiar o workshop mas eu sou teimosa e já sabia que as drogas intravenosas são potentes. E assim foi. Duas horas depois estava impecável.
O contratempo impediu-me de ir à Sephora maquilhar-me como sempre, e tive de me safar com o que tinha em casa (e com o que a genética me deu).
Como o workshop era destinado a pais e filhos... perguntei se algum dos meus filhos queria ir comigo. Queriam todos. A Mada estava excluída à partida (era para miúdos a partir dos 10 anos) e foi preciso fazer um pequeno sorteio entre o Manel e o Martim. Ganhou o Martim (que era quem me apetecia mais que ganhasse, na verdade, porque o Manel já tem o gosto pela cozinha e agora queria introduzir o "bichinho" no do meio - a ver se qualquer dia deixo mesmo de ter de mexer em tachos).
Com a passagem pelo hospital atrasei-me e cheguei depois de todos os convidados. Já lá estavam todas a as mães com os seus filhos. Uma vergonha. Mas pronto. Acho que me perdoaram.
Como de costume, os acepipes gostosos (tudo Lidl) já estavam na mesa de apoio e estivemos ali um bom bocado à conversa. Nunca pergunto às pessoas o que fazem da vida e, desta vez que perguntei, fui logo brindada com uma história de superação e humildade que me deixaram - e acho que a todos nós - de cara à banda.
Com a Ana Rita e a filha Catarina
Com a Sandra e a filha Margarida
Com a Mónica e o meu filho Martim
Desta vez a Mónica (que é assim a chef mais inventiva de que há memória) decidiu criar equipas. Cada dupla de mãe e filho deu um nome à sua equipa, escreveu-no num papel e depois era preciso dar pistas para que os outros descobrissem o nome. Havia a "Pimenta Rosa", os "Mimos-Gaios", os "Chefs Teixeiras", "Os Pintainhos", "As Sócias do Shopping". Eu e o Martim baptizámos a nossa equipa com um nome começado por M, como não podia deixar de ser.