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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Correr ou caminhar e ajudar

Queridos leitores do Cocó: Gostava muito que viessem a esta corrida. Sou madrinha, o Jorge Pina é o padrinho, a causa da Refood toca-me muito (porque acho que é uma ideia genial, esta de aproveitar comida que está óptima e que ia para o lixo - ou seja, é um dois-em-um: não se desperdiça comida e ainda se alimenta quem precisa), e ainda podem passar uma manhã animada, a fazer desporto e a apanhar ar fresco. Gostava mesmo muito de contar convosco. É já no dia 26 de Junho. Inscrições em: refood.corridanoturna.pt

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Um documentário carnívoro

Estas mini-férias calhou a Madalena ver um documentário sobre caça.

Horrorizada, tapou os olhos com as mãos sempre que o caçador disparava um tiro.

- Que mau! Não quero ver! Aquele homem é horrível.

Expliquei-lhe que o homem não era horrível. Estava a caçar para comer. E depois acrescentei, na minha ingenuidade, que a carninha que ela comia também era de animais que, antes de estarem no seu prato, estavam vivos. No fundo, quis ter a certeza de que sabia que um hambúrguer não crescia nas árvores. Uma pessoa ensina tantas coisas e às tantas, vai na volta, e esquece-se do essencial. Eu quando era pequena, por exemplo, disse uma vez à minha mãe que nunca tinha visto um bife vivo. 

Ora, a minha explicação fez com que ela ficasse em silêncio por uns momentos, sinal claro de que algo se passava dentro daquela cabeça, e geralmente o momento que se segue está longe de ser simples. Foi o caso.

- Não quero comer mais carne. A partir de hoje. Nem vacas, nem porcos, nem galinhas, nem perus. Acabou-se. Não quero que morram por minha causa.

 

Estou feita ao bife. Literalmente.

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