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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Coisas aborrecidas nisto de amamentar

Fui experimentar umas camisas a uma loja e os botões, ali na zona crítica, ou não apertam ou ficam assim arrepanhados, como que a querer rebentar. E levei um número bem avantajado, só naquela de ser realista. Infelizmente, por vezes a realidade ultrapassa qualquer ficção.
É oficial: sou a Pamela Anderson em moreno.

Natal? É quase Natal? Sério?

Não sei o que se passa este ano que ainda não entrei no espírito de Natal.
Não me cheira a Natal.
Não me apetecem os doces natalícios (aproveita, filha, aproveita para manter essa matraca fechada).
Ainda não pus em repeat os Jingle Bells desta vida.
Ainda não fui ver as iluminações, nem sei se estão bonitas, feias, ou assim assim.
Fiz a árvore e espalhei enfeites pela casa mas a coroa que penduramos na porta, por exemplo, ainda está  pousada numa cadeira na sala. E os três calendários do advento, que ficam sempre pendurados na parede para os miúdos abrirem as janelas respectivas, este ano estão aqui em cima da mesa.
Não sei o que se passa este ano que ainda não estou natalícia. Se calhar é por ter o "menino Jesus" cá de casa a ocupar-me o pensamento (e as horas, quase todas).
Para mudar este estado de coisas, fui hoje buscar a caixa com os chapéus e bandeletes que, na noite de Natal, enfeitam as cabeças dos convivas (há que dar sempre um quê de ridículo a cada um de nós, caso contrário não tem graça - e é sempre bom andar a noite toda atrás do meu sogro, a tentar enfiar-lhe um destes gorros ou corninhos parvos e vê-lo a fugir e a resmungar).
Foi então que constatei que alguns adereços estão partidos e, como em princípio vamos ser 25 à mesa, vou ter de renovar o stock. Talvez assim o espírito natalício baixe em mim. Ou isso ou terei de me pôr a fazer rabanadas, a ver se a coisa pega.