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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Com atraso mas com uma vénia imensa

Parabéns, Carlos do Carmo!
Oiço os seus fados desde criança, sou louca por muitos, tenho pela Estrela da Tarde uma comoção até às lágrimas. Foi o meu primeiro entrevistado a sério numa noite que acabou de manhã, com ele a levar-me a casa e eu a ter uma vontade bacoca de acordar a rua inteira aos gritos "olhem quem veio trazer-me a casaaaaaaa!". Nessa madrugada, em 1997, lembro-me de ir para a varanda, olhar para o céu (sim, às vezes até uma ateia tem destas coisas), e agradecer ter-me tornado jornalista, para ter testemunhado uma noite como aquela.
Esta homenagem da Rádio Comercial, uma ideia de génio do Vasco Palmeirim, está absolutamente linda, maravilhosa, perfeita. O final, claro, pôs-me a chorar. Eu sei, eu sei… nos últimos tempos não tem sido preciso muito, mas está mesmo bonito e bem feito e comovente.

Making of da sessão mais amorosa de que há memória

Pequeno Mateus passou ontem o dia com a tia Raquel, a fazer as fotos mais deliciosas que já vi. Cada vez que ela montava um novo cenário, até sentia um aperto no peito, tal era a invasão de ternura.
A Raquel, com quem tenho uma relação cosmico-kármica, tem uma maneira de manusear os bebés que me impressionou. É impossível não ficar absolutamente Zen com aquelas mãos de fada. Jamais eu peguei nos meus bebés assim. Cuidadosa, delicada, paciente. O estúdio estava um forninho e o Mateus dormiu quase o tempo inteiro. Fez cocó em duas mantas lindas e chichi em mais três.
Estou doida para ver o resultado final. Mas posso desde já dizer-vos que vale mesmo a pena fazer uma sessão com esta minha querida amiga.
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