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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mateus, o sereno

O Mateus dorme o tempo todo. Nem se dá por ele. Isso seria excelente e jamais me ouviriam queixar se não fosse o problema do peso. Pequeno bicho nasceu com 3,135 kg e, nos dias seguintes, chegou aos 2,735 kg. Esteve quase para não ter alta porque perdeu mais de 10% do peso que tinha ao nascer, que é o limite aceitável. Mas lá veio, com a recomendação de o acordar de 2 em 2 horas para comer.
A verdade é que tem mesmo de ser porque, se o deixar, dorme e dorme e dorme. Até com cocó até aos olhos ele dorme, sem protestar.
Hoje, fomos pesá-lo. Ia tendo um colapso. O Mateus não engordou nem um grama. Pesa exactamente o mesmo do que no dia em que saiu do hospital: 2,735 kg. Eu, que tenho leite suficiente para alimentar a freguesia do Parque das Nações (e talvez também parte dos Olivais), larguei a chorar. Nunca isto me aconteceu. Os meus filhos sempre foram dados a berrar de fome, a guinchar de cólicas, a uivar de desconforto. O Manel chegou a ser considerado um "bebé colérico", de tanto chorar. De maneira que, ao 4º filho, sou surpreendida com algo totalmente novo: um bebé tão sereno que nem para sobreviver se dá ao trabalho. Ele mama mas, como se cansa, adormece "ao serviço".
Agora, tem até sexta-feira para engordar. Caso contrário, teremos de começar a dar-lhe suplemento. E isso, para quem - como eu - gosta de amamentar, irrita. Até porque já se percebeu que, se descobre as maravilhas do biberão, autêntica fast (and easy) food, jamais tornará a esforçar-se por mamar.
Por isso, está aberta a guerra à preguiça, meu menino. Falando nisso… aí vou eu acordar-te, calãozinho. Temos até sexta-feira para mostrar o que valemos.