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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mom and boys (in and out)


Fotos de Pau Storch, da MagmaPhoto.

Notas:
1. A primeira foi cortada por mim, para não se ver que, em vez de pés, tenho patas - desculpa o crime de lesa foto, querido Pau Storch, mas teve mesmo de ser.
2. Na segunda, acho que o meu olhar diz muito sobre o trabalhinho que este adolescente me tem dado ultimamente (sim, sim, já sei que é só o princípio…)

Estou com azia… e não é da gravidez

A primeira página do Correio da Manhã de hoje, se não é ilegal, devia ser.
Não a reproduzo aqui por respeito ao visado, por respeito a quem vem aqui a este blogue, e também por pudor e asco.
Basicamente, publicam-se fotos do actor José Carlos Pereira em estado muito pouco recomendável, numa festa em casa com "amigos", antes de ter sido internado numa clínica.
Eu já nem falo nas bestas que ele tem por amigos. Na verdade, se eu tivesse amigos assim provavelmente também me entregava ao álcool para esquecer. Que tipo de gente é que entrega fotos de um amigo naquele estado a um jornal, é o que me apraz perguntar.
Mas pronto, isso já fica com a consciência de cada um - ou com a imoralidade de cada qual.
Agora… que um jornal decida fazer capa com imagens tiradas sem autorização do próprio, numa festa privada, dentro de casa, isso é que eu gostava de saber se é permitido. Que é nojento, isso é. Mas e legal? É?
Se é, altere-se a lei, por favor.
Se não é, alguém faça alguma coisa.
Porque não pode valer tudo.
A sério. Não pode mesmo valer tudo.

Madalena bilingue

Ela vai para o inglês aos pulinhos, sem protestar por ser logo a seguir a um dia de escola. Depois, vem do inglês a dizer os animais, de cor e salteado. Tão contente por saber que o porco é pig, vaca é cow, cavalo é horse, pato é duck, e por aí fora. Com boa pronúncia. Numa excitação. Chega a casa e põe-se a ensinar as bonecas que, desgraçadamente, não aprendem tão bem como ela (e ela zanga-se muito com todas!)
Até ver, tê-la inscrito na escola Helen Doron tem-se revelado uma excelente ideia.

As minhas leitoras são as maiores!

A Carla, que vive em Londres, enviou-me há dias um email a dizer que tinha passado numa loja e que não tinha resistido a comprar-me um presente. Que só eu lhe vim à lembrança. Fiquei enternecida e curiosa. O presente chegou hoje. Que maravilha! Obrigada, Carlaaaaaaa! Vou passar por uma grávida bêbeda ou, em alternativa, só uso a t-shirt na presença do cão e sempre a chamar o seu nome bem alto!

O berço está de volta

Como disse há uns tempos, não resisti ao berço Next 2 Me, da Chicco por ser daqueles que ficam colados à cama, permitindo uma espécie de co-sleeping sem o ser verdadeiramente. Além disso, a cesariana é tramada para, de 3 em 3 horas, sair da cama e debruçar sobre um berço para retirar um chorãozinho esfaimado. Assim, basta estender o braço e puxar o bicho para o alimento.

Ainda assim, o berço que foi dos manos e que estava emprestado, acaba de regressar a casa.
De maneira que vai ficar na sala, para que o pequeno baby M possa fazer os seus sonos de beleza durante o dia, com muita luz e barulho. Gosto tanto dele.


Laquear ou não laquear, eis a questão

Na última consulta com o médico, lá veio a temida questão:
- Já sabe que tenho de perguntar, ao fim de 4 cesarianas: laqueamos as trompas ou não laqueamos?
Da última vez, em pleno nascimento da Madalena, o segundo obstetra que esteve no bloco insistiu na laqueação. O meu querido médico, por outro lado, não só soube que não o queria como me costurou laboriosamente durante umas duas horas, de modo a reforçar o útero, por ter percebido que ainda éramos meninos para ir ao 4º filho.
- Já sabe que pode haver alguma pressão nesse sentido… se bem que eu já tenho feito 5 cesarianas e até 6.

A questão vai ainda mais fundo que isso. Não é que esteja a pensar ter mais um filho. Não estou, sinceramente. Quando penso que vou ter quatro já tenho alguns ataques de ansiedade e sinto que se me carregam as olheiras, quanto mais cinco! Não tenho vida para cinco filhos, não tenho casa para cinco filhos, não tenho capacidade para isso. É pelo menos o que sinto neste momento. Mais: estou na recta final da gravidez, pesada como um contentor, e só de pensar em meter-me noutra é coisinha para me fazer gritar. Mas… daí até pensar em laquear as trompas vai uma certa distância. Não sei explicar isto melhor: cortar bocados de mim é coisa que me faz espécie. Alterar a natureza do meu corpo, de modo a impedi-lo de agir naturalmente (passe a redundância), incomoda-me. Entregar a decisão definitiva de não tornar a ser mãe a um "defeito" provocado no meu corpo angustia-me. Prefiro que seja uma decisão da minha cabeça e não de um organismo que foi alterado propositadamente.
Fiquei de pensar e de responder na próxima vez que nos virmos. Mas acho que a decisão está tomada. Se é algo que mexe assim tanto comigo, se calhar mais vale não mexer.